Capítulo 13 - Ivy

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-Seus cabelos por si só são melhor que qualquer joia, no entanto, esta peça há de agradar os olhos daquele que a verá. – Ela disse como se contasse um segredo, ou estivesse burlando alguma regra. Então apenas assente, a soberana da justiça está envolvida por todo aquele mistério. –Filha... Seja, educada.

-Eu sou. –Falo. Ela me interrompe.

-É importante minha querida. Seu pai depende, ele precisa daquela força, pense nisto. –Ela beija minha testa e volta a me observar, seus cabelos negros repletos de pontos de luz indicando onde as estrelas moram. –Coragem.

Entramos no salão.

Luz. É a primeira palavra que veio em minha mente. Ele é feito de luz, foi o complemento.

Nunca vi uma divindade tão poderosa, tão. Arrogante, ele exala arrogância. E bem, posso considerar que ele podia ser tão soberbo. Alto demais, forte demais, bonito demais. Perfeito demais. A primeira coisa que penso é que é estupido alguém ser tão perfeito.

Seus cabelos são o próprio fogo cheios de ondas, uma vontade estranha de tocar em seus cabelos toma conta de mim, seu rosto nenhum gênio poderia reproduzir com tanta precisão, seria impossível captar toda aquela beleza, e o formato perfeito é totalmente assimétrico, seus lábios são um convite dourado, seus olhos tem chamas ardentes dançando dentro deles, o nariz é reto e perfeito naquele rosto. Suas sobrancelhas o deixam com um ar irônico o tempo todo. Sua pele é dourada queimado, tão quente, eu sentia seu calor de onde estava.

Ele está seminu e não reclamo disto, pois ele é.... Como descrever, Divino. Seus músculos são saltados para fora, a uma espécie de saia que os faraós de um mundo distante chamado terra usam. Suas pernas são fortes e musculosas seus pés estão descalços. Não dava para negar, ele era lindo, poderoso, meu corpo reagiu ao calor de seu corpo. Meu instinto gritando e ordenando que me aproxime.

Assim dei um passo tropeçante para perto do que deve ser a perfeição em sua verdadeira forma.

- Soberana da Esperança Ivy. – Anunciou o semi soberano do agrado Defu, ou do puxa saquismo como gosto de pensar. O olhar da divindade pousou em mim e as chamas de seus olhos brilharam ainda mais, enquanto ele me analisava.

Engoli em seco querendo imediatamente sua aprovação. Ele sorriu, e meu coração enlouqueceu em batidas descontroladas e frenéticas.

- Este é a Divindade das pedras chamadas sois, aquele que carrega a luz em sua essência, o Próprio e Milagroso Rá.

Mesmo Rá achou o "Milagroso" exagerado e deixou meu corpo para olhar para Defu que começou a se abanar discretamente, se seu namorado o semi soberano da destreza Tofh o visse agora, na certa ficaria furioso, ou encantado com a beleza de... Espere Rá? O próprio Rá? Meu estomago se embrulhou. Eu ouvi histórias sobre sua beleza, e agora todas elas se confirmaram.

-Certa vez, escutei uma bela risada ecoando sob os mundos, ela carregava vitalidade e encanto. Está voz me atraiu, mas não obstante para que procurasse a portadora daquele coração repleto de alegria... –Sua voz é crepitante como fogo trazendo a sensação de conforto e poder, ela emana poder de todos os lugares, e enche o salão de uma energia pura e calorosa. Rá olha para Terna e depois para mim. – Hoje o som de um espreguiçar, sonolento e suspirante me trouxeram até aqui. Já cortejei muitas... É um fato, mas nenhuma era parte divindade, nenhuma pode continuar ao meu lado por toda eternidade. Como descrevi seu leve acordar me trouxe até aqui, desejo poder despertar com este som todos os dias.

Terna e eu nos olhamos, éramos as únicas que poderiam escolher entre virar divindades neste salão. Nunca pensara sobre o assunto, pensei que não era possível uma delas vir atrás de nós, mas depois que Ferock apareceu, pareceu algo possível e se Ferock fosse tão belo quanto Rá talvez não fosse tão ruim ser cortejada por ele.

Os Soberanos de GardiaWhere stories live. Discover now