Betting Her - Adaptação Bughe...

By litrolouis

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Ele era o membro de uma banda pop, ela era membro do clube de teatro. Ele sabia colar, ela era a cola perfeit... More

Cap.1 "Please, allow me to introduce myself" (Rolling Stones)
Cap.2 "But like none of em are (like you)" (Ciara)
Cap.3 "If you put me to the test, if you let me try" (ABBA)
Cap.4 "Would you tremble if I touched your lips?" (Hero - Enrique Inglesias)
Cap.5 "She's perfect, so flawless, I'm not impressed" (John Mayer)
Cap.6 "She's perfect, so flawless, I'm not impressed" (John Mayer)
Cap. 7 "Please let me know that my one bad day will end" (Blink 182)
Cap.8 "You know it's only just begun" (Nickelback)
Cap.9 "I wonder what's like to be loved by you."
Cap.10 "I wonder what's like to be loved by you"
Cap.11 "Do you care if I don't know what to say?" (There Is - Box Car Racer)
Cap.12 "It's just that no one makes me feel this way" (Justin Timberlake)
Cap.13 "I said too much again" (My Stupid Mouth - John Mayer)
Cap.14 "You make it easier when life gets hard" (Lucky)
Cap.15 "Can you feel the love for the first time?" (V Boys)
Cap.16 "My heart beats faster when you take me over" (Mariah Carey)
Cap.18 "It may be over, but it won't stop there" (James Blunt)
Cap.19 "Back under the stars, back into your arms" (Avril Lavigne)
Cap.20 "I just don't wanna miss you tonight" (Iris - Goo Goo Dolls)
Cap.21 "You fave my life direction, a game show love conection" (Train)
Cap.22 "I've had you so many times, but somehow, I want more" (Maroon 5)
Cap.23 "If you wanna fight, I'll stand right beside you" (The Heart Never Lies)
Cap.24 "The truth hurts, the lies worse" (Broken Strings)
Cap.25 "I'm sorry for the things that I did not say" (Akon)
Cap.26 "You're acting like you're somebody else" (Avril Lavigne)
Cap.27 "Somebody made a bet, somebody paid" (Bruce Springsteen)
Cap.28 "And she comes and goes, like no one can" (John Mayer)
Cap.29 "Only you can cool my desire, I'm on fire" (Bruce Springsteen)
Cap.30 "Inside I know it's over, you're really gone" (Mariah Carey)
Cap.31 "That kinda lovin' turns a man to a slave" (Crazy - Aerosmith)
Cap.32 "Only in hopes of dreaming that, everything would be like it was before"
Cap.33 "Let's go all the way tonight, no regrets, just love" (Katy Perry)
Cap.34 "What if you did? What if you lied? What if I avenge?" (Creed)
Cap.35 "I knew about your plans to make me blue" (Marvin Gaye)
Cap.36 "I can't ignore you, you sent me spinning" (Boomerang - Plain White T's)
Cap.37 "But if you need me, I'll be there" ('ve Got You - McFLY)
Cap.38 "I don't want you to say a single word" (The Pussycat Dolls)
Cap.39 "The day has come and now you'll have accpet" (Oasis)
Cap.40 "I've found out a reason for me to change who I used to be" (Hoobstank)
Cap.41 "Espera, que o sol já vem" (Mais Uma Vez - Legião Urbana)
Cap.42 "Eu sou um acidente em câmera lenta" (Hear Me Out - Frou Frou)
Cap.43 "Trying to recall what you want me to say" (Kings Of Leon)
Cap.44 "But Angie, Angie, ain't it good to be alive?" (The Rolling Stones)
Cap.45 "In the way she moves, attracts me like no other lover" (The Beatles)
Cap.46 "And I don't know which way it's gonna go" (James Morrison)
Cap.47 "And you won't be alone, I am beside you" (Angels & Airwaves)
Cap. 48" I said, for you I'm a better man" (Better Man - James Morrison)
Cap.49 "I hate to look into those eyes and see an ounce of pain" (Guns N' Roses)
Cap.50 "I die when he comes around to take you home" (Damien Rice)
Cap.51 "I'm hanging by a moment here, with you" (Lifehouse)
Cap.52 "Forget yesterday, we'll make the great escape" (Boys Like Girls)
Cap.53 "With your pretty mouth, laughing with your broken eyes" (The Corrs)
Cap.54 "You made me feel like our love was not real" (Chris Brown)
Cap. 55" Give me reason, but don't give me choice" (James Blunt)
Cap.56 "Sishing to kiss you, before I rightly explode" (Jason Mraz)
Cap. 57"You see, she hides 'cause she is scared" (Red Hot Chilli Peppers)
Cap.58 ''And I don't wanna lose you" - Don't Let It Go To Waste - Matt Willis
Cap.59 ''Pois quando eu penso em você, eu não me sinto tão sozinha" - Owl City
Cap.60 "I just feel complete when you're by my side" - A Day To Remember
Cap.61 "Looking in your eyes, hoping they won't cry" - McFLY
Cap.62 PARTE I "Close your eyes, listen to my voice, I'm by your side"
Cap.63 PARTE II "Thousand miles seems far, I'd walk to you if I had no way"
Cap.64 "You and I know what this world can do" - Bruce Springsteen
Cap.65 "So much has changed, now it feels like yesterday I went away" - McFLY
Cap.66 "Cada palavra que você diz, deveria anotar. Não quero esquecê-las"
Cap.67 "Eu tenho uma última chance para encontrar a mim mesmo" - Last Chance
Cap. 68 "I forgive you for been away for far too long" - Far Away
Cap. 69 "It's been an everlasting summer since we found each other" - McFly

Cap.17 "One thing I can say, girl, love you all the time" (The Beatles)

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By litrolouis

Aquele foi sem dúvida um dos melhores fins de semana da minha vida, eu nunca imaginei que alguém pudesse causar aquela sensação de plenitude em mim. Eu jurava que sabia o que era satisfação, ledo engano, eu só soube o real significado dessa palavra naquele domingo. Elizabeth era a garota mais linda do mundo, a melhor de todas elas. Basta fechar os olhos para que esse ato me remeta ao seu perfume, como se ela estivesse bem aqui, entre meus braços. Não é necessário muita concentração para que as imagens de seu corpo suado e eriçado se projetem em minha mente. A forma como ela deitava a cabeça pra trás e gemia baixo entre os dentes trincados, o movimento de seus seios, suas coxas tão quentes como nenhuma outra. Deus do céu, aquela garota estava me enlouquecendo!

- Jug, hoje eu vou direto pra sala, preciso revisar a matéria. - Ela me disse quando entramos na escola.
- Tudo bem, pequena. - Eu disse e ela me sorriu.
- E vê se não demora pra entrar, tenta estudar um pouco. - Ela me disse e eu beijei seus lábios.
- Não posso mentir pra você. - Eu disse debochado e ela rolou os olhos, rindo.
- Não me peça ajuda nos exames, mocinho. - Ela brincou e fez uma carinha sapeca, eu dei risada e a abracei pela cintura.
- Você não me ajudaria? - Perguntei num falso tom de surpresa.
- Não, nem te conheço, aliás, me solta. - Ela disse rindo enquanto eu plantava alguns beijos no seu rosto.
- Hey, vocês dois, não é permitido esse afeto excessivo nos corredores da escola. - Os olhos de Elizabeth saltaram e ela se soltou devagar de mim, eu ri para a coordenadora que negou com a cabeça com um meio sorriso.
- Te vejo no intervalo? - Perguntei, passando o polegar na sua bochecha.
- Sim. - Olhou para os lados se certificando de que a coordenadora não estava por perto, mas ela estava, Elizabeth suspirou frustrada, se ergueu na ponta dos pés e beijou a ponta do meu nariz, saíndo em seguida.
- Hey! - Gritei, ela virou seu rosto em minha direção. - Eu te amo!

Os murmúrios pelo corredor foram intensos, Elizabeth ruborizou e sibilou "eu também", acenamos um para o outro e eu sai na direção contrária, me dirigindo até o pátio para encontrar com os guys. Como era de se esperar Fangs estava estudando, Sweet Pea estava tentando tirar sua concentração enquanto Archie se desesperava por não saber nada. Eu me encaixava perfeitamente no grupo, eu não estudava, não atrapalhava ninguém e também não me desesperava por não saber nada, era tudo o que eles precisavam; e quando eu digo que eu sou a alma da banda eles me xingam.

- E aí, putas? - Eu chamei, chacoalhando Archie pelos ombros e me sentando ao lado dele, que reclamava baixo.
- E aí, cara? - Fangs disse, desviando a atenção do livro. - Como foi o fim de semana? Você sumiu! - Ele disse colocando o material sobre a mesa e apoiando os antebraços em seguida.
- Meu fim de semana foi perfeito! - Eu disse animado, tamborilando a palma das mãos sobre a mesa, eles se entreolharam e me olharam em seguida.
- Naaaaah, não é o que eu to pensando, é? - Sweet Pea perguntou malicioso e eu dei de ombros rindo. - Ah, não pode ser, vocês transaram?
- Duas vezes. - Mostrei os dedos e eles me encararam com descrença.
- Ahhhh?! - Sweet Pea resmungou, Fangs abriu a boca e Archie apenas ria baixo.
- E aí, como foi? - Fangs perguntou entusiasmado.
- Cara... - Eu umedeci os lábios e neguei com a cabeça, depois dei risada. - Foi demais... Foi demais! - Eu exclamei debruçando na mesa.
- Demais como? Afinal, ela era virgem e tudo mais. - Archie fez careta. - Tinha sangue?
- Tinha, cara, tinha um pouco. - Concordei e dei de ombros. - Mas... Dudes... Ela é perfeita, ela é... incrível. - Eu dizia em um tom deslumbrado que os fazia rir.
- Você 'tá meio gay. - Eu ri e dei de ombros.
- Foi legal. - Eu disse, por fim.
- Pelo menos valeu à pena todo esse mico que você pagou na frente de todo mundo, não é? - Sweet Pea disse despedaçando uma folha, eu o encarei.
- Eu não fiz isso pra me recompensar de qualquer coisa, eu gosto dela. - Eu disse seguro, eles me olharam e depois de um tempo se disperçaram as atenções. - Eu vou mostrar a f... - Olhei pra porta ouvindo o sinal soar. - Depois eu mando, vou entrar que é prova! - Gritei levantando.
- E você é o único otário que fica animado com isso. - Sweet Pea dizia vindo atrás de mim.

Seguimos para sala e o único que fazia aula comigo era Archie. Enquanto a professora entregava as provas e explicava sobre alguma coisa que eu não queria saber enviei as fotos pro celular do meu amigo, o encarei de esguelha e notei a supresa espantada em seus olhos, nos entreolhamos e sorrimos maliciosos. Eu ainda era um garoto e ele ainda era meu amigo, não tinha porque esconder o que havia acontecido e não necessariamente contaria os detalhes.
Desviei os olhos do celular para a prova sobre a mesa, rapidamente pedi uma folha a mais para rascunho e comecei a ler minha prova, eu sabia... Nada? Olhei para os lados e mordi o lábio, olhei pra minha prova outra vez.

- Professora, me explica essa primeira? - Eu pedi e ela se virou pra mim.
- Qual a sua primeira, Jughead? - Questionou cruzando os braços.
- Er... "No início da Idade Moderna, no contexto do movimento Renascentista, pode-se observar". - Ergui minha cabeça.
- O que você não entendeu? - Ela perguntou confusa e eu prendi o riso.
- Quando iniciou a idade moderna? - Formulei uma pergunta qualquer, eu não queria mesmo saber isso.
- Meu Deus. - Ela resmungou me olhando surpresa. - Jughead, como pretende fazer essa prova se não sabe quando iniciou nem mesmo a idade moderna? - Eu dei de ombros.
- Tem essa pergunta na prova? - Ela negou com a cabeça. - Então eu não preciso saber isso.
- De qualquer forma foi do século XV ao XVIII, foi um período de transição, falei disso na aula passada.
- 'Tá, valeu. - Eu disse e baixei a cabeça.
- Alguém me empresta a B-borracha? - Alexa gritou e eu prendi o riso, assinalando a alternativa B.

Bom, essa era a forma que fazíamos a maioria das provas, tudo muito bem articulado, exceto quando se tratava de questões dissertativas ou exatas, já que não era permitido apenas assinalar a resposta, tinha de fazer o exercício, por isso na maioria das vezes eu bombava em matemática e física. A segunda aula era lingua Inglesa e eu não fui tão mal, na verdade, eu fui, de oito questões eu respondi apenas as quatro que eram objetivas, eu teria a metade da nota, melhor do que em química que eu fiz só o exercício de verdadeiro ou falso e não consegui conferir a sequência na prova do Peter. Saí da sala e deixei minha mochila no armário para seguir até o bloco onde ficavam os laboratórios, se eu não estava errado Elizabeth deveria estar fazendo sua prova de biologia lá.
Antigamente eu achava que nerd era o que saía primeiro, mas minha teoria se desfez quando eu vi que todos os mais burros estavam saíndo e Elizabeth ainda estava lá dentro, na verdade, ficaram apenas três pessoas lá dentro até soar o sinal, eu já estava criando raiz.

- Já não era sem tempo! - Reclamei quando ela saiu da sala, Dilton vinha em seu encalço, arqueei a sobrancelha e me levantei do chão, caminhando até ela.
- Desculpa, amor, eu estava tentando fazer o último excercício. - Ela explicou enquanto eu encarava Dilton com uma expressão nada gentil. - Jug?
- O que você quer? - Perguntei vendo que ele estava parado ao lado dela.
- Jug! - Ela me repreendeu.
- N-nada não. - Ele disse rápido, baixando a cabeça e saíndo.
- É, vai embora, otário. - Gritei vendo ele virar o corredor, Elizabeth segurou meus pulsos e me fez voltar a atenção pra ela.
- Não fala assim com ele, Jug, ele não te fez nada. - Ela disse pesarosa. - Eu ía ajudar ele com a matéria, você o assustou.
- Que ajudar o quê. - Eu resmunguei e ela riu negando com a cabeça.
- Que bobo! - Ela disse passando os dedos na minha bochecha.
- Vem, vamos deixar seu material e comer alguma coisa. - Eu disse segurando sua mão e puxando-a para fora dali.

Elizabeth falou o caminho todo sobre meu comportamento, eu gostava de receber bronca dela, era divertido. Ela disse não estar com fome, então eu comprei uma lata de refrigerante para dividirmos e saí no gramado. A reação das pessoas não era mais de surpresa, acho que aos poucos todos iam se acostumando com nosso relacionamento.

- O que vai fazer à tarde? - Eu perguntei, temendo que ela dissesse que iria ajudar aquele nerd a estudar.
- Hm, sexta-feira eu tenho festival de danças e, como não tenho tido tempo pra ensaiar com as garotas, eu vou na academia hoje à tarde. - Ela explicou e eu fiquei aliviado.
- Um festival? - Perguntei, deixando que ela me guiasse pelo corredor.
- É, temos um tema cada ano, então cada turma cria três coreografias e se apresenta dentro desse tema. - Ela explicou abrindo uma porta pela qual eu nunca tinha passado.
- Hm, e qual o tema? - Perguntei olhando curioso em torno de mim, Elizabeth Cooper me trazendo para salinhas escuras?
- O circo. - Ela disse soltando minha mão, acompanhei ela caminhar até o canto da sala e levitar... Ah, sem levitação, era só uma escada. - Vem. - Ela chamou.

A segui pela escada em silêncio, confuso. Uma fresta de luz invadiu quando Elizabeth puxou uma segunda escada de ferro e abriu uma porta no teto, contraí o cenho subindo em seu encalço. Senti uma rajada de vento desordenar meu cabelo logo que coloquei o rosto para o lado de fora. Elizabeth caminhou até a beirada do terraço e se sentou, encostando-se à parede.

- Uow. - Sibilei enquanto me aproximava da beirada, apoiei os braços e debrucei, olhando quão alto era. - Você costuma vir aqui? - Perguntei, me soltando e me virando para ela, que estava brincando com os próprios dedos.
- Sim, na maioria das vezes que não estou no pátio. - Ela disse, voltando o rosto pra mim, sorri e me sentei ao seu lado.
- Legal aqui em cima. - Eu disse, passando o braço por trás de seus ombros.
- Não conta pra ninguém. - Ela pediu e virou o rosto em minha direção.
- Ninguém sabe? - Eu perguntei, contraíndo o cenho.
- Não sei se alguém sabe, eu nunca encontrei ninguém aqui e nem gostaria de encontrar, se um dia precisar ficar sozinha. - Ela explicou e eu assenti.
- Tudo bem, segredo nosso. - Sorri e selei meus lábios aos dela, pensei em apartar o beijo, mas não tive coragem, ela fechou os olhos e eu a beijei.

Elizabeth colocou a mão na minha nuca e abriu espaço para minha lingua encontrar-se com a sua, um arrepio estranho e gay subiu por minha espinha e se instalou de forma espaçosa em meu estômago. Eu gostava daquelas sensações, por mais que elas me assustassem na maioria das vezes. Me virei parcialmente pra ela, deixando uma perna esticada e a outra flexionada ao apoiar meu pé no chão. Levei a mão livre em sua cintura e senti seus braços envolverem meu pescoço. Nossos lábios se fundiam com uma urgência que eu não esperava da parte dela, sorri um pouco por isso, mas fui interrompido quando ela mordiscou desajeitadamente meu lábio, puxando minha atenção novamente para o beijo.
Meus dedos formigaram em sua cintura e minhas mãos buscaram ansiosas por um contato maior, deslizando pela lateral de sua coxa ainda coberta, mas eu tratei de descobri-la logo, erguendo parcialmente sua saia, Elizabeth se remexeu desconfortável e quebrou o beijo, colocando sua mão sobre a minha.

- Jug, não podemos. - Ela disse, com os olhinhos saltados, dei risada e rocei os lábios em sua bochecha. - Por favor. - Ela disse, se encolhendo e eu sorri.
- Tudo bem, amor. - Eu disse e selei os lábios nos dela.
- Vamos descer, logo vai bater o sinal e... Nós temos prova. - Ela disse se soltando de mim, eu ri e a encarei se levantar.
- Sim, senhora. - Bati uma continência que a fez rir baixo.

Como havíamos dito, fizemos o caminho de volta até o pátio e não tivemos tempo nem para passar no banheiro, assim que chegamos no refeitório, ouvimos o sinal e nos despedimos para seguir para a sala. A professora de física deu trabalho naquele dia e a prova ficou para quinta-feira. O último horário foi religião, nada que eu não pudesse lidar.

- Cara, que aula chata! - Sweet Pea disse e Fangs bocejou, confirmando com a cabeça.
- Me lembrem de virar ateu quando sair dessa escola. - Fangs disse e nós gargalhamos, negando com a cabeça.
- Ah, o Archie passou a foto pra gente... Huum, com a camisa do papai, hein? - Sweet Pea disse me abraçando e dando uns tapas fortes no meu peito, gargalhei.
- É, e eu garanto que estava melhor sem a camisa. - Eu disse rindo e eles me olharam maliciosos.
- Isso foi nojento. - Fangs disse e eu baixei a cabeça com falsa chateação.
- Não foi não. - Resmunguei.
- Foi sim. - Fangs disse.
- Desculpa. - Brinquei e eles gargalharam, me batendo.
- Ó sua namorada gostosa. - Sweet Pea brincou e eu vi Elizabeth andando distraída, sorri instantaneamente.
- Tchau, perdedores. - Acenei pra eles e arrumei a mochila nas costas.

Corri sorrateiro até ela que lia uma filipeta e a abracei por trás, ela soltou um gritinho histérico que me arrancou uma gargalhada. Ela me bateu no caminho até o carro, dizendo que poderia ter derrubado ela e todas essas coisas femininas e cheias de frescura. No caminho até a casa dela, passamos pela academia para que ela pegasse a chave de uma sala que ela não especificou direito, depois a levei pra casa. Passamos um tempo namorando no carro, eu até tentei cruzar a linha, mas ela disse que não podia se demorar, beijou meus lábios e saltou do carro, me deixando sozinho exceto pela torturante companhia de seu perfume.
Fiquei de passar para pegá-la à uma hora, eu ia levá-la e depois faria algumas coisas, talvez fosse até a casa dos garotos, ou voltasse pra casa e dormisse a tarde toda. Almocei um pouco rápido, não podia atrasá-la, ela costumava ser bastante sistemática, não queria atrapalhar sua rotina. Retirei o uniforme pra um banho rápido, minha mãe ficou gritando que eu não deveria tomar banho depois do almoço, mas como eu gosto de desobedecê-la, eu tomei. Coloquei uma calça escura qualquer por cima da minha boxer branca e uma camisa de flanela xadrez. Calcei meu all star e, depois de pentear meu cabelo, eu o desarrumei com os dedos e borrifei uma colônia qualquer, nada muito forte.

- Não para mais em casa! - Minha mãe reclamou quando entrei na sala.
- Volto logo. - Eu disse abrindo o pote de doces e pegando um chiclete de menta.
- Onde vai? - Jellybean perguntou, sorrindo maliciosa.
- Levar a Betty no ballet, bando de gente curiosa. - Eu reclamei brincando e elas riram enquanto saía da sala. - Até mais tarde.
- Até!

Entrei no carro e coloquei o cd Any Given Thursday, John Mayer. Dei partida e abri a janela ao mesmo tempo que colocava meus óculos de sol. Passei pelo posto e coloquei um pouco de diesel, me dirigindo para a casa dela em seguida. Não foi preciso buzinar ou descer para chamá-la, ela me esperava na porta com um short jeans por cima de uma meia calça preta, um all star rosa bebê e uma blusa extremamente colada, cinza, por dentro do short. Na verdade, mais tarde eu vim a descobrir que aquilo era um daqueles, como se diz, collant? Ela se aproximou quase correndo, segurando uma mochila nas mãos. Abri a porta ainda dentro do carro e estiquei a mão para ajudá-la a entrar, ela o fez e me deu um selinho rápido. O perfume doce como o de um bebê invadiu minhas narinas, se mesclando com o hálito de pasta de dente. Ela sorriu ao ouvir a música e até ergueu um pouco o som, dizendo que gostava muito do cantor.

- Quer que eu passe pra te pegar? - Eu perguntei e ela encolheu os ombros. Baixei um pouco o som.
- Não sei quanto tempo vou demorar. - Ela disse, colocando a mochila no ombro e uma rede rosa no coque que havia feito com os cabelos molhados.
- Eu posso ficar? - Eu perguntei, vendo-a arrumar alguma coisa dentro da mochila, ela se voltou pra mim com os olhos saltados.
- No way. - Disse com a mesma expressão, eu dei risada. - Por quê? Não vou atrapalhar. - Eu disse sorrindo.
- Jug, não, a minha professora chega 4 horas, se ela te pega dentro da sala ela vai achar que a gente 'tava fazendo coisinha. - Eu gargalhei da forma como ela se referiu ao sexo e ela corou.
- Amor, ela sabe que você não faria coisinha na sala de ballet. - Eu disse e soltei uma piscadela em meio a um sorriso sapeca, ela rolou os olhos.
- Tudo bem. - Abriu a porta e saltou.

Tranquei o carro e ativei o alarme antes de guardar a chave junto com a carteira e o celular. Elizabeth esticou a mão pra mim e eu entrelacei nossos dedos. Entramos na academia e ela avisou à recepcionista que ela iria ensaiar e que tinha permissão para usar a sala, que eu ficaria esperando para o lado de fora... Pobre de quem acreditou nisso. Subimos dois lances de escada e ela parou na primeira porta de muitas em um corredor, tirou a chave da mochila e abriu a mesma, deixei que ela passasse antes e o fiz em seguida, ela entrou e soltou a mochila no canto.

- Me dá um minuto, fica à vontade. - Ela disse pegando algumas peças dentro da mochila e desaparecendo em uma porta entre os espelhos que forravam todo o interior da sala, era um pouco estranho e assustador.

Passeei um pouco pela sala, olhando as poucas coisas que se era possível observar. As barras de ferro, umas mais baixas, outras mais altas. Alguns bancos no canto, abaixo das janelas grandes, no alto, cobertas por persianas beges. Caminhei até lá e me sentei em um dos bancos, olhando um aparelho de som no canto, com algumas torres de cd empilhados ao lado. Quis ir até lá e ver que tipo de música eles usavam, mas desisti ao ver Elizabeth sair do banheiro devidamente vestida... Meus sentidos perderam a função e eu não conseguia me mover. Ela vinha ajeitando as mangas do bolero lilás, levando-as até o cotovelo. No quadril havia uma saia quase da mesma cor, porém transparente, cobrindo relativamente a cava do collant por cima da meia calça. Ela se aproximou um pouco mais, mas em direção ao rádio, eu apenas acompanhei seus movimentos. Ela se abaixou e revirou os cds até suavizar a expressão e colocar um deles no drive. Pausou e sentou-se, colocando as sapatilhas e as polainas.

- Não fica reparando. - Ela disse, um pouco emburrada ao se levantar, neguei sorrindo. - Tenho perdido algumas aulas. - Ela explicou.
- Aposto que está acompanhando como se estivesse vindo. - Eu disse confiante e ela sorriu enviesado, dando play no rádio e aumentando um pouco o som.

Elizabeth foi até uma das barras e se virou de lado para ela, também de lado para mim, me deixando ver seu perfil. Afastou um pouco os pés e os deixou virados para frente, em posição totalmente ereta ela alongou um dos braços, arqueando levemente o corpo para o lado oposto, depois ergueu o outro braço, baixando o primeiro de forma delicada, trocou de um para outro lentamente, contando em sussurros. Levou a mão direita na barra e afastou um pouco mais as pernas, flexionando-as e baixando o corpo com o outro braço arredondado e os olhos fixos no espelho. Ergueu-se novamente e deixou o braço esquerdo cair por cima do corpo, arqueando-se para o lado da barra e deixando apenas a ponta do pé de esquerdo no chão. Em seguida, retornou para a posição inicial e uniu as pernas, deixando os pés voltados para fora e o braço esquerdo arredondado acima da cabeça. Abaixou-se com as costas reta, para depois soltar o peso do corpo, encostando a mão esquerda no chão, com a direita ainda na barra. Ergueu-se e subiu na ponta dos pés como se aquilo fosse fácil de se fazer. Eu estava fixado nela e em todos os seus pequenos gestos, sua expressão concentrada, a música lenta que preenchia o cômodo, ela era linda. A facilidade com a qual ela escorregou a perna direita e flexionou a esquerda, esticando-se para frente e depois para trás, apoiando-se cuidadosamente na barra, a forma como suas coxas pareciam rígidas e firmes enquanto o resto de seu corpo aparentava fragilidade e suavidade. Fez um movimento circular com o corpo assim que se levantou, deixando uma perna mais atrás, caiu com o tronco para frente, para o lado, para trás, arqueando-se delicadamente para o outro lado e voltando à posição inicial. Girou delicadamente de frente para o outro espelho e apoiou, desta vez, a mão esquerda na barra, começando tudo outra vez.
Eu traguei a saliva e me recostei na parede. Depois do alongamento, ela caminhou devagar até o centro da sala e, com os olhos fixos no espelho, observando os próprios movimentos, ela começou a fazer os passos do que eu supus ser a coreografia. Eu nunca, em toda a minha vida, me interessei por ballet ou apresentações de dança, mas definitivamente ela fazia tudo aquilo parecer incrível. Ela estava totalmente dispersa e sua expressão ganhou uma serenidade ainda maior, coisa que eu não considerava possível. Seus movimentos eram leves, lentos e habilidosos. Rodopiava, se sentava, se erguia, sem esforço algum. Certamente dançar é um dom e Elizabeth o tinha ao seu lado, eu podia notar isso agora.
Ela caminhou até o rádio e trocou a música, Blinding, Florence And The Machine, reconheci. Depois correu novamente até o centro da sala e começou a dançar. Os passos se encaixavam melhor e eu deduzi que aquela era a música certa. Eu sorria instintivamente e sem um motivo aparente. Ela era linda e era minha. Ela passou a coreografia três vezes e todas as vezes que errava ela soltava o ar pesadamente e emburrava, o que me fazia rir discretamente. Ela retirou o bolero e o atirou pelo chão, enquanto a peça deslizava pelo chão de madeira clara, levava junto meu auto controle. Me levantei devagar e caminhei devagar até Elizabeth, que só notou minha presença quando foi dar um giro com uma das pernas flexionadas para fora e eu a segurei pela cintura, automaticamente sua coxa encaixou em minha cintura, pela posição em que já se encontrava. Seus olhos saltaram e eu notei que ela estava com a respiração presa, sorri enviesado e ela baixou os braços que estavam arredondados acima da cabeça para meus ombros, escorregando as palmas pelo meu peito e segurando minha camisa.

- Não ensaiou o suficiente? - Perguntei baixo, ela me encarava séria.
- E-eu... Eu acho que... É... é suficiente. - Gaguejou e eu sorri, deslizando a mão de sua cintura por trás da sua coxa que estava em minha cintura, segurando-a ali.
- Por que não me deixa te ajudar no alongamento final e depois... Podemos ir tomar um sorvete, se quiser. - Eu dizia aproximando meu rosto do seu, ela piscava fraco, como se meu hálito, ou minha proximidade, a estivesse inebriando. Nos beijamos devagar e de alguma forma foi um beijo sensual, ela nunca havia me beijado daquela forma. Encostei meu corpo ao dela, fazendo uma pressão suave e senti o ar de sua boca preencher a minha quando ela suspirou.
- Você pode me ajudar. - Ela disse com um sorriso bobo e eu sorri junto.

Eu soltei sua perna e ela me puxou lentamente até o espelho. Ela virou-se de costas pra mim e descansou a perna direita sobre a barra, com o calcanhar para dentro dela. Encostei meu corpo atrás do seu e segurei sua cintura, Elizabeth alongou os braços e me pediu para puxá-los para cima, eu o fiz, segurando com cuidado em seus pulsos, depois desci as pontas dos meus dedos por eles até seu colo, cobrindo seus seios com as palmas e descendo por sua barriga. Sua cabeça recostou contra meu peito e seus braços se abaixaram. Plantei um beijo em sua nuca, descendo pela curva de seu pescoço e ombro, ela se arrepiou e eu pude acompanhar isso de perto, sorri e deslizei uma das mãos pela parte interna de sua coxa apoiada na barra, seguindo até o joelho e voltando algumas vezes.
Com o queixo apoiado na cabeça de Elizabeth, eu notei que ela olhava nosso reflexo no espelho, sorri e comecei a observar por ali. Subi lentamente minha mão até seu seio e o apertei lentamente, notei que seus olhos pesaram e sorri passando a outra mão pela sua cintura. Ela acompanhava meus movimentos com os olhos enquanto as mãos estavam pousadas na barra, apertando a madeira vez ou outra. Baixei meu rosto e beijei novamente sua nuca, indo até sua orelha. Ambos fechamos os olhos por um tempo, para depois voltarmos a encarar nosso reflexo logo à frente. Em um ato rápido e delicado, puxei o laço de sua saia lilás, a peça caiu por suas pernas e se desfez nos seus pés, subi as mãos por sua barriga e novamente apertei seus seios, beijando delicadamente seu pescoço.
Elizabeth estava ofegante e eu gostava de saber que ela estava à mercê das minhas carícias, eu sabia que ela estava gostando e isso me estimulava mais do que qualquer outra coisa. Enrosquei os indicadores nas alsas de seu collant e desci lentamente as duas, revelando a nudez de seus seios rígidos e empinados, desprotegidos de sutiã, agora quem estava arfando era eu. Meu coração parecia bater cada minuto em uma parte do meu corpo e eu não sabia o que queria fazer primeiro, então cobri seus seios com minhas mãos, massageando devagar enquanto assistia sua expressão excitada pelo espelho. Ela passava a língua pelos lábios e em seguida mordia o inferior, soltando-o e fazendo tudo outra vez, deixando-o cada vez mais vermelho e inchado. Continuei a descer seu collant, aproveitando para acariciar sua barriga e ventre enquanto beijava sua orelha.
Com o collant fazendo companhia para a saia, eu baixei sua perna que estivera apoiada na barra e nos coloquei frente à frente, paralelos com o espelho. Segurando sua cintura fina, me inclinei e acolhi seu seio em minha boca, fechando os olhos ao sentir seu gosto. Suguei e lambi algumas vezes seguidas ouvindo-a gemer baixo e, ao abrir meus olhos, notei que ela olhava o que eu fazia pelo espelho; parei um tempo para reparar o quão excitante aquilo era. Subi os lábios por seu colo e pescoço, me demorando um pouco mais em sua orelha. Elizabeth levou as mãos ligeiramente trêmulas até minha camisa, abrindo-a botão por botão até o fim. Seus dedos delicados e gélidos passaram por meus ombros, levando-a para trás e deixando-a cair. Retirei meus tênis e dei um jeito de tirar as meias sem desocupar as mãos que seguravam firmemente o corpo de Elizabeth contra o meu enquanto eu mordiscava e brincava com o lóbulo de sua orelha.
Me abaixei aos poucos, arrastando os lábios entreabertos por seu colo, entre os seios e barriga. Elizabeth se encolheu bruscamente ao sentir o beijo úmido e morno que plantei em seu ventre enquanto acariciava suas panturrilhas, deixando-as momentaneamente fracas. Segurei as polainas e as retirei uma a uma, já ajoelhado no chão. Mordisquei a barriga dela e aquilo a fez rir tensa, depois passei a língua em torno de seu umbigo, brincando com beijos e sucções leves. Soltei os laços de cetim de suas sapatilhas e as retirei devagar, Elizabeth contraiu os dedos e apertou meus ombros. Segurei a meia calça e passei a descê-la, descobrindo as coxas mais lindas que já vi na vida.
Com as mãos pousadas atrás de suas pernas eu passei a beijar-lhe a coxa, mas foi quando rocei os lábios próximo a sua virilha que ela teve uma reação rápida de se encolher e apertar meus ombros, sorri e a encarei por alguns segundos, ela me olhava com os olhos brevemente saltados e as bochechas mais vermelhas do que anteriormente, sorri e beijei seu ventre, passando a língua pela barra da calcinha.

- Prometo que você vai gostar. - Eu disse e ela ficou me olhando assustada.
- O que vai fazer? - Perguntou, sussurrando entredentes.
- Shh. - Sorri confiante e segurei sua calcinha, começando a baixá-la.

Enquanto descia a peça, observava Elizabeth se mexer desconfortável. Passei a peça de tamanho médio por seus pés e a deixei sobre nossas roupas. Ajoelhado no chão, apreciando sua nudez, eu notei que nunca tive tanta sorte em toda minha vida. Ela era a mais linda entre todas as outras, o corpo mais puro e ingênuo a ser descoberto. Sorri e encostei a bochecha em seu ventre para depois descer os lábios entreabertos por sua virilha. Elizabeth segurou meu cabelo como se quisesse me repreender, mas a ouvi suspirar quando depositei um beijo úmido por ali. Toquei os lábios de sua feminilidade com a língua e a senti fechar ainda mais as pernas como se aquilo fosse possível. Arrastei a língua por mais algumas vezes e notei que ela começava a ceder à carícia, afastando brevemente as pernas para que eu pudesse agradá-la. Com um tempo apenas brincando com a língua, eu consegui fazê-la erguer o pé até meu ombro e então pude desfrutar do que fazia e sabia que ela também apreciava, já que gemia baixo e agarrava meus cabelos com uma força descomunal, levando-me de encontro à sua intimidade num ato involuntário, num desejo inconsciente.
Antes que ela pudesse atingir o ápice eu comecei a me erguer, destribuindo beijos por seu corpo, seios, colo, pescoço e finalmente lábios. Ela ainda mantinha meus cabelos presos entre os dedos e agora me beijava com avidez, intensidade. Notando que ela não o faria, desabotooei minha calça e a baixei rapidamente junto com a boxer, chutando ambas as coisas para o lado. Ao encostar meu corpo ao dela, Elizabeth gemeu baixo dentro da minha boca e ergueu sua coxa até minha cintura em busca de contato, coisa que me deixou totalmente louco. A soltei por um tempo e a ouvi suspirar em reprovação, peguei minha carteira e notei com os gestos desastrados que eu estava tremendo. Peguei o preservativo e o vesti o mais rápido que pude, me voltando para ela que se encostou na barra, totalmente arfante. Traguei a saliva e me encostei novamente a ela, mordisquei seu lábio e deslizei a língua por eles para voltar a beijá-la em seguida.
Elizabeth ergueu a perna pela minha, pressionando a coxa contra minha cintura. Nosso beijo era urgente, possessivo, e eu sentia meus lábios latejarem nos pequenos intervalos que trocávamos a posição da cabeça para retomar o beijo. Segurei seu tornozelo e apoiei seu pé descalço sobre a barra, deixando sua perna flexionada e virada para fora, e só de imaginar a cena eu sentia meu corpo latejar de desejo. Segurei sua cintura e apoiei seu quadril na barra, praticamente sentando-a lá e retirando seu outro pé do chão. Com a perna livre ela envolveu minha cintura e apoiou os braços nos meus ombros, segurando meu cabelo com força enquanto eu a penetrava com o resto de paciência que me restava.
Nossos movimentos eram bruscos, a dor de sentir meus cabelos serem puxados se assimilava ao prazer que a posição e o corpo dela em contato com o meu me proporcionava. Gemíamos baixo, ou não, um na boca do outro, sem pretender quebrar o beijo. Eu a segurava firmemente com uma mão no quadril e a outra por baixo de sua coxa, ainda flexionada pelo pé apoiado na barra, embora ela estivesse praticamente em meu colo. Elizabeth quebrou o beijo e deitou a cabeça pra trás, encostando-a no espelho, um gemido rouco e longo escapou de seus lábios quando suguei seu seio, aumentando gradativamente a velocidade de minhas estocadas para não muito tempo depois fundir pela última vez meu corpo no dela, nos levando ao ápice juntos.
Aos poucos, sentei Elizabeth na barra, me retirando de seu corpo e a abraçando com força contra mim, sem a menor vontade de descolar seu corpo quente e suado do meu. Seus cabelos ainda molhados se soltavam do coque, desarrumados, o que deixava sua aparência satisfeita e exausta ainda mais completa e bonita. Beijei carinhosamente sua bochecha e me afastei para ajudá-la a descer.

- Minhas pernas não têm força. - Comentou num sussurro quando a coloquei no chão, segurou-se na barra atrás de si e respirou fundo, eu sorri. Assistindo-a enquanto ela deitava a cabeça pra trás, pelo espelho eu podia ver algumas mechas de seus cabelos desordenados contornarem suas costas, varrendo a base dela.

Me livrei do preservativo e o deixei no canto para jogá-lo depois. Vesti minha boxer e peguei sua calcinha, colocando-a em Elizabeth lentamente, que ria, deixando-me vesti-la, em seguida coloquei a meia calça e todo o resto da composição de peças. Terminei de me vestir e fui até o banheiro, enrolei o preservativo em um bolo de papel higiênico e o joguei na lixeira, lavei minhas mãos e meu rosto avermelhado e suado, enxuguei rapidamente e depois retornei para a sala, Elizabeth estava sentada e encostada no espelho, com os ombros relaxados e sem nenhuma postura. Sorri e agachei à sua frente.

- Vou pegar água, você quer?
- Por favor. - Disse num sussurro e nós rimos.

Busquei água do lado de fora da sala e assim que terminou de beber ela foi para o banheiro colocar seu short e o tênis enquanto eu desligava o rádio. Saímos dali e passamos pela repcepção rapidamente, dali fomos para uma sorveteria onde passamos pelo menos uma hora, mais conversando do que qualquer outra coisa, então depois a levei pra casa.

- Obrigada pelo sorvete. - Ela disse e sorriu.
- Obrigado pela tarde. - Sorri malicioso e ela gargalhou, escondendo o rosto.
- Tarado. - Negou com a cabeça e cruzou os braços, sorri e segurei seus antebraços, destribuindo alguns selinhos em seus lábios.
- Eu te ligo mais tarde. - Disse entre os beijos.
- Vou esperar. - Ela sorriu e segurou meu rosto, me dando um último e prolongado, selinho.
- Se cuida. - Eu disse e ela assentiu com a cabeça, abrindo a porta.
- Estuda. - Ela disse ao descer do carro, rolei os olhos e nós rimos. - Tchau.
- Psiu! - Chamei abrindo a janela, já que ela havia fechado a porta, ela se virou segurando a mochila e eu sorri. - Te amo.
- Eu também te amo. - Sorriu contente e saiu andando em direção à porta.

Deitado em minha cama e encarando o teto, logo após desligar o telefone e naquele momento o mantinha contra meu peito, eu pensava no que aquilo estava se tornando. Eu podia ter evitado, se não fosse por aquela aposta eu continuaria levando minha vida normal, mas eu queria ter evitado? Não. É claro que não. Eu definitivamente não trocaria aquelas últimas semanas por nada, eu não precisava, pois todos os sentidos da palavra felicidade se encontrava ao lado dela, Elizabeth Cooper.

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