Migalhas De Amor

EstrellaPerronilevy

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Maite Isabela cresceu sem o amor de uma familia, sua mãe morreu quando ela tinha apenas 4 anos. E naquele dia... Еще

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 4
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capitulo 13
Capítulo 14
Capitulo 15
Capitulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capitulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capitulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capitulo 30
Capitulo 31
Capitulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo Bônus
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capitulo 66
Capitulo 67
Capitulo 68
Capítulo 69
Camilla e Rafael
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capitulo 80
Capítulo 81
Capitulo 82
Minha nova história ❤️

Capítulo 51

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EstrellaPerronilevy

A campainha tocou insistentemente me acordando, suspirei com preguiça e dor, minhas pernas ainda doiam por ontem, eu não estou acostumada a fazer exercícios e exagerei na caminhada e na bicicleta ontem, mas foi tão divertido, eu faria de novo, com certeza.
— Bel! Tenha vergonha. — Me escondo embaixo das cobertas quando Camilla entra no quarto. — Dormindo até a essa hora. Você está virando uma madame. — Rio e ela puxa a coberta.
— Hey! Estou sem roupa. — Ela dá um sorriso, devolvendo a coberta.
— Tarde demais, já vi tudo! — Fala se jogando do meu lado. E eu me cubro até o pescoço, a olhando.  — Oi. Você vem sempre aqui? — Não acredito que ela está mesmo fingindo me paquerar.
— Sim, meu marido ama esse lugar. — Digo e ela revira os olhos.
— E onde está aquele gostoso? — Não gosto que ela fale dele assim, mas dizer pra ela parar, é o mesmo que dizer continue, então me calo.
— Trabalhando.
— Ele trabalha e você o espera núa na cama. Como eu disse, uma madame. — Acerto um tapa nela, a fazendo rir e se afastar.
— E então? Partiu Shopping? Hoje estou numa merecida folga, ontem trabalhei até tarde da noite.
— Não. Minhas pernas doem. — Digo com preguiça
— Nossa! O William está acabando com você em. — Rio negando.
— Ontem fomos no parque Villa Lobos, caminhamos e andamos de bicicleta. E como não sou muito de exercício, estou com dor.
— Ah! — Diz desanimada. — Mas pra quem já está com dor, sentir um pouco a mais não faz diferença não é? — A olho perplexa.
— Com uma amiga dessas quem precisa de inimiga? — Dessa vez sou eu quem recebo um tapa.
— Sabe que te amo, mas eu quero aproveita minha folga. E antes que diga, nao, eu não quero ir sozinha.
— Podemos ir mais tarde? — Ela concorda se esparramando na cama. Então franze a testa.
— Estou sentindo algo molhado aqui. Não me diga que estou deitada sobre o gozo de alguém.
— Sim Camilla, nos gozamos por toda a cama, se duvidar tem gozo até no teto.
— Engraçadinha. — Ela ergue a coberta, retirando uma toalha molhada e a joga no chão.
— Mania do William, ele vive deixando a toalha molhada na cama.
— Oh My good! Então ele tem um defeito? Pensei que aquela perfeição de músculos não tinha.
— Porque você não rouba ele de mim de uma vez em? — Digo brava. — Só sabe chamar ele de gostoso, de perfeição. Até parece que está apaixonada. — Ela solta uma gargalhada e depois me olha.
— Quem está caidinha por ele nao sou eu não. Além do mais, estou muito bem com meu barbeiro. Ele não tem tantos músculos, mas tem uma pegada... — Ela fecha os olhos mordendo o lábio.
— É eu soube que não se contentaram em ficar apenas no motel. 
— Como soube?
— William contou que ligou pro Rafael ontem de manhã e ele estava com você. — Ela sorri descarada.
— Ele correu atrás com aquele jeito de menino e eu não resisti.
— É pra quem queria mata-lo por ter riscado seu carro. Você está Bem caidinha por ele. — Ela nega.
— É só sexo. OK?
— Se você diz...
— Acredite, a única apaixonada nesse quarto, é você.  — Sorrio.
— Sou mesmo. — Digo abraçando o travesseiro, ainda tem o perfume do William nele.
— Ele disse que me ama... — Sussurro. Camilla sorri me olhando.
— Ele disse?
— Sim, depois da festa de aniversário de casamento da Rebecca e o meu pai.
— E como foi? Ele disse assim, do nada?
— Não, na verdade eu falei primeiro, ele estava estranho depois de ter ficado asós com meu pai e fiquei com medo dele ter convencido William a me deixar. Então eu falei que o amava... E ele disse que também me amava... — Suspiro lembrando do momento.
— Ownnnn! Que lindo. — Camilla diz fazendo voz fofa.
— E ontem ele chorou por mim. Isso não é a maior prova de amor que alguém pode dar?
— Chorou? Chorou porque? — Meu sorriso morre ao lembrar do motivo e desvio o olhar. A verdade é que nunca tive coragem de contar a Camilla sobre isso, tinha medo que ele fizesse o mesmo com ela. E quando ele morreu naquele mesmo ano, de alguma forma, eu bloqueie aquelas lembranças da minha mente.
— Bel? Porque ele chorou? — Ela torna a perguntar. Dessa vez com a voz séria. Mas eu não tenho coragem de olha-lá e no momento me sinto suja, muito suja.
— Eu vou tomar banho. — Saio da cama indo para o banheiro.
— Maite? —  Tranco a porta, entrando no box e ligando o chuveiro, deixando a água me limpar, mas não parece suficiente, então esfrego todo meu corpo com o sabonete, até a espuma cobrir toda minha pele. Então paro, jogando o sabonete, chorando baixo pra Camilla não me ouvir.
Tento lembrar de como foi bom e limpo fazer amor com William ontem. Ele não me acha suja, então não estou suja... estou limpa.
Fecho os olhos, deixando a agua levar tudo embora. Porque eu tinha que voltar a lembrar disso? Foi a tanto tempo... E já machucou demais, pra voltar tudo de novo.

Quando consegui me recompôr, sai do banheiro enrolada na toalha, Camilla estava sentada na cama e pulou dela ao me ver.
— O que está acontecendo, Bel? — Pude ver no seu rosto o quanto ela estava preocupada. E mordi os lábios lutando  contra o choro. Sem pensar, ela veio até mim me abraçando forte. E cuidando de mim, como sempre fez.
— O que William te fez? Eu vou mata-lo. 
— Não... — Me afasto dela negando com a cabeça. — Ele não fez nada...
— Então... O que? — Encho os olhos de lagrimas ao lembrar, mas acho que ela merece saber. Respiro fundo tentando me acalmar, William disse que vai me proteger, então tudo bem se eu contar, nada vai me acontecer.
— Lembra que trocamos de colégio para iniciar a sétima série? — Ela concorda. 
— Então... O diretor se chamava Armando Correia de Souza.  — Ela dá de ombros.
— Não sei, eu não lembro.
— Sim! Eu lembro, eu nunca esqueceria desse nome. Porque ele abusava de mim... — Camilla me olha confusa.
— Como assim abusava?
— Ele me chamava na diretoria, dizendo que meu pai estava me ligando, mas ele não estava, ele nunca ligava. Então ele tentava me tocar... — Fecho os olhos me afastando. — Não quero lembrar disso, por favor...
— Porque você nunca me contou isso? — Ela diz gritando. — Não acredito que esse desgraçado... Maite, você devia ter me contado, eu teria feito algo. — Nego com a cabeça.
— Se eu contasse, ele iria fazer o mesmo com você. E eu não podia deixar ele te machucar...  — Ela respirou fundo e me abraçou novamente.
— Bel, eu sinto muito, me perdoa.
— Tudo bem... Isso agora é passado e eu já superei. — Ela se afasta, tocando meu cabelo.
— Mesmo?
— Sim. William me tocou como uma mulher deve ser tocada e quando eu lembro disso, esqueço tudo que passou. — Camilla sorri deixando uma lagrima rolar. — Ele disse que nunca mais vai deixar ninguém me machucar. E eu acredito nele. — Ela concorda me abraçando forte.
— William é realmente um príncipe, alem de ser gostos... — Ela para a frase no ar, quando a olho. E volta a me abraçar sorrindo.

Depois de um longo tempo, ela me solta e vou para o closet me vestir. Escolho um vestido simples e sapatilhas.
—  Qual a senha? — Pergunta erguendo meu celular, quando saio indo pentear o cabelo.
— É um quadrado no canto debaixo. — Pego a escova, começando a me pentear.
— Não é não. — Vou até ela pegando o celular e faço a senha, mas dá erro.
— Ah! Esse é o celular do William! Ele saiu atrasado, na pressa esqueceu. — Dou de ombros.
— Podemos parar entregar pra ele, a agência fica no caminho do shopping. Ele ta merecendo depois de cuidar tão bem de você. — Sorrio concordando.

Camilla para o carro em frente agência e me olha.
— Seja rápida, nada de beijos, ou sexo no escritório, só entregue o celular pra ele saia. Entendeu?
— Sim. — Concordo saindo do carro. E entro no prédio, paro na recepção, mas não tem nenhuma recepcionista no balcão, então vou direto para a sala do William. Procuro o celular dele na bolsa enquanto caminho e sou surpreendida por Clara, que cruza o corredor.
— Senhora Santiago, Bom dia. — Diz parando.
— Bom dia, Clara. Eu gostaria de falar com o William, ele está ocupado?
—  Ele saiu a alguns minutos para  resolver um problema pessoal.
— Ah! — Digo desanimada. — Será que ele demora a voltar?
— Sim, ele mandou cancelar todos os compromisso de hoje. Creio que não irá voltar.
— Está bem. Obrigada. Tchau.
— Tchau. — Saio do prédio pensativa e preocupada. Que problema ele teria? E que levaria todo o dia pra ser resolvido? Espero que não seja nada de grave e que tudo se resolva.
— Entregou? — Camilla pergunta, assim que entro no carro.
— Não, ele não estava. Saiu pra resolver um problema pessoal e disse para Clara cancelar todos os compromissos dele hoje.
— Que problema pessoal?
—  É exatamente isso que estou me perguntando. Ele não comentou nada sobre ter um problema.
— Será que ele está te traindo? — Encaro Camilla, mas nego.
— Ele não faria isso comigo. É outra coisa. — Digo pensativa.
— Vai saber... — Ela dá de ombros, me fazendo apertar o olhar.
— Ele chorou ontem ao saber que eu fui abusada na infância, acha mesmo que ele iria sair por ai me traindo? — Ela nega voltando a ficar séria.
— É... Tem razão, desculpa. — Aceno com a cabeça, pensativa.
— Espero que esteja tudo bem.
— Deve ser coisa do trabalho, Bel. Você está se preocupando atoa.
— Tomara.  — Sinto meu celular vibrar e rapidamente o pego na bolsa. Estranho a Candinha estar me ligando.
— Cândi?
— Bela, é o William. — Me sinto mais tranquila ouvindo sua voz rouca.
— William... Tudo bem?
— Sim, eu estou em casa. Você pode voltar agora?
— Sim, claro. Aconteceu alguma coisa?
— Não, nada demais... É... Melhor nos falarmos pessoalmente. — Sinto o meu coração apertar e já começo a imaginar as piores coisas.
— Já estou voltando.
— Esta bem, te espero.
— William? — Pergunto com medo.
— Sim...
— Está tudo bem? Entre nós dois? 
— Sim, vai ficar tudo bem. Eu prometo.
— Ta bem. — Desligo, sentindo o meu coração acelerar.
— Está acontecendo alguma coisa Cami.
— O que? — Pergunta preocupada.
— Eu não sei, William prefere falar pessoalmente. Então me leva de volta por favor.
— Ta bem. — Diz ligando o carro.

— Qualquer coisa me liga, não importa o que seja, esta bem? — Camilla diz, assim que chegamos na frente do meu prédio.
— Sim, pode deixar. — Beijo o seu rosto, saindo do carro e entro no prédio. Esse elevador nunca pareceu tão demorado como hoje e quando finalmente a porta se abre no meu andar, eu caminho depressa pelo corredor. E me assusto ao ouvir vozes alteradas vindo de dentro do apartamento. Procuro a chave na minha bolsa e como não encontro, testo a maçaneta abrindo a porta de uma vez.

Prevejo problemas para o nosso casal ternura. O que está acontecendo? Bela tem razão em se preocupar? Ou william vai cumprir a promessa e tudo vai ficar bem?


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