Migalhas De Amor

Capítulo 34

Fecho os meus olhos deixando William me beijar, ele se inclina sobre mim me deitando na cama, sem separar nossas bocas, sua mão desliza pela lateral do meu corpo o acariciando e apertando. Ah! Como senti falta disso. Passo meus dedos sobre o seu rosto, sentindo a sua barba bem feita e infiltro os meus dedos no seu cabelo, segurando firme. William desce beijando e mordiscando meu pescoço até o meu ombro. Então respira forte.
— Senti saudade dos seus beijos, da sua pele, do seu cheiro. — Sorrio encostando minha testa na dele.
— Eu também. — Seguro pelo pescoço e volto a beija-lo. Ele me agarra de novo aprofundando o beijo, termina com um selinho e se afasta.
William fica em pé, desabotoando sua camisa, sem tirar os olhos de mim, até o ultimo botão e a joga no chão. Desfivela a calça, com os pés tira o sapato e retira a calça junto com a box.
Ele se inclina pegando meu pé, tirando as sapatilhas. E me estende a mão me puxando pra ficar em pé. Então desliza sua mão pelo meu corpo subindo meu vestido e o retirando. Encontra o fecho do meu sutiã e o abre, deslizando as alças pelos meus braços.
Estou somente de calcinha, quando ele me agarra, me beija e me deita na cama, indo por cima de mim. E desce beijando meu colo. Ele juntou meus seios com as suas mãos grandes e apertou fazendo com que eu gemesse alto, abocanhou o direto e chupava como se estivesse faminto por ele, enquanto acariciava o esquerdo, e revezava entre eles... Senti os mamilos dos meus seios endurecerem a cada chupada dele. E gemia alto de tanto tesão.
William desceu beijando a minha barriga e se colocou no meio das minhas pernas. Senti seu halito em minha parte mais sensível. Sua barba raspou a minha pele me fazendo estremecer e me encolher esperando o toque da sua boca. Segurou minhas pernas abrindo-as mais. E por fim sua lingua desceu sobre a minha vagina, sem me dar tempo para pensar ele mordiscou meu clitóris. Agarrei seu cabelo, perdida entre a dor e o prazer. Então ele passou a me lamber toda, chupou minha vagina como se tivesse sedento por ela, a sugava, beijava e mordia, sua língua dura fazendo movimentos circulares, que me levaram a loucura. Gemi entregue, travando os meus dentes, senti que estava próxima do orgasmo, essa sensação é tão gostosa e inebriante. Ele mordiscou meu clitóris e esse foi meu fim. Agarrei seu cabelo deixando o prazer consumir meu corpo e gemi alto, sem ar.
Respirei fundo enquanto o prazer ainda vinha em pequenas ondas, me deixando entregue.
— Aaah... Também senti saudade do seu gosto. — William sussura vindo pra cima de mim. Ele nem deixou eu me recuperar, agarrou os meus quadris, e me penetrou olhando fixamentes nos olhos, até que entrou o último centímetro. Então ele segurou em meus joelhos, abrindo-me ainda mais e saiu todo dentro de mim, voltando a colocar até o fim com força.
— Ahhh... — Gemi fechados os olhos. William se inclinou sobre mim, empurrando os meus joelhos para cima, colando nossos corpos, sua boca desceu na minha, beijando-me lentamente. Me agarrei nele, acariciando suas costas e enlacei minhas pernas na sua cintura. Tão colados quando o possível. Ele se afastou terminando o beijo com um selinho. E tirou do meu rosto, uma mecha de cabelo. Rebolou dentro de mim me fazendo gemer.
— Ahmmm. — Sorriu e lentamente começou a se mover,um ritmo constante que construiu poder, profundidade e velocidade. Sempre olhando em meus olhos. Como se pudesse ver dentro da minha alma. Gemeu rouco aumentando o ritmo e eu senti novamente o orgasmo se aproximar, tão instigante, gostoso e intenso. Apertei ele com força, cravando minhas unhas nas suas costas, enquanto soluçei sentindo o meu corpo se quebrar num orgasmo e o prazer quase me enlouquecer. William me estocou com força e bateu com a mão na cabeceira da cama se afirmando. Deixei meus braços caírem sobre a cama, exausta. Enquanto ele continuou me comendo com força.
— Fica de quatro pra mim. — Diz rouco, parando de se mover. Eu respiro fundo, não sei se tenho forças. William beija meu pescoço me instigando. E sussura com a voz manhosa. — Fica pra mim Bela... — Como eu posso negar algo a ele?
— Sim. — Assenti e ele me beijou, me trazendo pra cima e então rapidamente me virou colocando de bruços. As suas mãos deslizaram pelas minhas costas até chegar na minha cintura e ele me puxou contra ele, deixando-me de quatro. Senti o ralado no meu joelho arder, pois estava contra o lençol, mas eu não me importei, no momento só queria satisfazer o William. Ele me penetrou devagar até o fundo e segurou meu cabelo se inclinando sobre mim, e senti sua respiração acelerada no meu pescoço.
— Você é tão gostosa. — Sussurrou me fazendo sorrir. — Meu pau quer viver dentro de você. — Fecho os olhos com vergonha, mas suas palavras fizeram minha vagina latejar, querendo mais. Sua boca mordeu minhas costas com força, me arrancando um gemido de dor. E ele passou a lingua no local acariciando. Logo se afastou e suas mãos agarraram minha cintura. Respirei com força sabendo o que viria, ele iria me estocar com força, até gozar em mim. Não sei se estava pronta, mas quando ele estocou pela primeira vez, eu soube que não queria que ele parasse. Gemo sentindo seu pênis dentro de mim, entrando com força.
Ele gemeu  rouco e saiu de dentro de mim. Senti as gotas do seu prazer cair sobre minhas costas. E ouvi seu suspiro. Fechei os olhos exausta e sem folego.
— Vem, precisamos de um banho e depois você vai descansar. — Eu me forçei a levantar. Agradeci mentalmente quando William me ergueu no seu colo e enlacei minhas pernas na sua cintura. Eu me sentia exausta de verdade, mas estava imensamente feliz por ter ele comigo novamente. Por estar em seus braços, sentindo seu calor e seu carinho.
Ele me desceu no chão do banheiro e abriu o chuveiro, a água estava quente, deliciosa. Fui embaixo deixando ela me molhar.
— Aiii... — Ardeu quando a água entrou em contato com o meu machucado. E William imediatamente me segurou.
— O que ouve?
— Nada... Só ardeu. — Mostrei o meu joelho. — Mas não é nada. — Olhei e William tinha o rosto sério, mas sua expressão suavizou quando ele me olhou.
— Quando terminarmos o banho eu vou pedir para Candinha um remédio e vou passar no seu joelho.
— Não é nada, logo cicatriza. — Dou de ombros. E ele nega.
— Bela, apenas me deixe cuidar de você.  — Sua frase meche no mais profundo do meu ser, mas mais profundas cicatrizes e lembranças. Era a única coisa que eu  queria quando criança, ser cuidada. Só consigo confirmar com a cabeça. Ele se inclina beijando minha testa.
— Ótimo, agora se vire que eu vou te lavar. — Me virei deixando ele passar sabonete nas minhas costas. E fechei os meus olhos sentindo seus lábios macios e carnudos beijando meu pescoço e mordendo minha orelha, isso já estava me excitando novamente.
William começa a passar as suas mãos em meu corpo ,subindo pelos meus braços, ombros e descendo novamente até chegar em meus seios, deixou o sabonete cair e os apertou, me fazendo arfar. Ele desce pela barriga e com um suspiro sinto seus dedos entrarem em minha vagina me mastubando com uma delícadeza incrível me fazendo suspirar de tanto tesão. Inclino minha cabeça para trás, contra seu peito enquanto seus dedos continuam me torturando.

William me solta e com habilidade me gira de frente pra ele, toca meu rosto puxando-me para um beijo, suas mãos
me erguem e enlaço minhas pernas em volta da sua cintura. Ele me prende na parede e sem esperar me penetra indo até o fundo. Gemo contra sua boca, me segurando em seus ombros.
William me segurava com uma mão em minha cintura e outra em meu pescoço não deixando em nenhum momento de me beijar. Indo naquele vai e vem gostoso dentro de mim, que a cada investida intensificava mais e mais...
Sinto o meu corpo queimar, e minhas pernas formigarem e novamente tenho um orgasmo arrebatador que faz meu corpo tremer. William continua com força até eu sentir seu liquido quente dentro de mim. E ele respira cansado,  me apertando.
Depois do banho William me pediu pra esperar na cama e saiu do quarto. Logo voltou com o mertiolate em mãos. E se ajoelhou na minha frente, sorri vendo ele passar o remédio com cuidado e muito concentrado.
— Pronto, agora deita e descansa. — Diz me olhando.
— Você vai voltar ao trabalho? — Ele nega.
— Vou descansar com você. — Não posso ocultar o sorriso ao saber que ele vai ficar comigo. E deslizo para cima na cama, William guarda o remédio e deita ao meu lado. Mal espero ele se ajeitar e vou para o seu peito, senti falta disso.
— Eu senti falta disso. — Sussurro. E sinto ele me apertar mais forte, mas não falou nada. Permanecemos em silêncio por algum tempo, é maravilhoso estar em seus braços. Até eu lembrar que ele havia ligado pra mim.
— Porque me ligou antes? — Pergunto. Colocando o queixo no seu peito para olhá-lo. William franze a testa.
— É... Eu fiquei pensando em tudo que aconteceu nesse final de semana, dai te liguei, queria ouvir sua voz... Pedir desculpas, não sei... — Ele sorri sem graça. E dá de ombros. — Eu exagerei, me desculpa. — Aceno com a cabeça. E me inclino, se aconchegando nele novamente. O sono chega devagar e eu apago. 
Acordo com duas batidas na porta, e William ele me tira dos seus braços pra ir abrir. Ouço ele falar com a Candinha e acabo cochilando novamente.
— Bela. — Ouço sua voz rouca e abro os meus olhos. Me deparo com ele em pé segurando uma bandeja de comida.
— Com fome? — Pergunta e eu aceno com a cabeça, me sentando. William coloca a bandeja sobre a cama e me alcança o prato.
— Ser assaltada tem lá suas vantagens. — Digo. Embora, eu não queira ser assaltada nunca mais.
— Ah é? Quais? — Ele pergunta sentando ao meu lado.
— Comida na cama, beijos, abraços, carinho, cuidados...
— Sexo. — Ele completa me deixando com vergonha. E sorri começando a comer. Voltando a minha felicidade rotineira, desde que esse lindo homem apareceu na minha vida e me pediu pra casar com ele. Não foi muito romântico eu sei, mas não posso imaginar de outro jeito.