Capítulo 76

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Os meses passaram, numa lenta e ininterrupta felicidade. Como se eu estivesse em um mundo aparte, rodeada de amor, alegria e carinho. Para mim ainda é difícil acreditar que agora essa é a minha vida, que essa é a minha família.
— Amor, vamos nos atrasar. — William entrou no quarto segurando a bolsa de Guilherme.
— Eu sei papai, mas eu tenho fome. — Ele sorriu olhando Gui em meu colo, quando se aproximou, ele parou de sugar olhando o pai. Ele já estava bem esperto, afinal já tinha oito meses.
— Pode comer filho, o papai espera. — Disse lhe beijando a cabeça, coloquei novamente meu seio em sua boca e ele voltou a sugar, sem tirar os olhos do pai.
— E eu não ganho beijo? — Susssurrei fingindo ciúmes, William sorriu, ajoelhou-se agarrando meu rosto com as duas mãos, beijando-me de forma lenta e carinhosa. Quando nos afastamos sorrimos ao ver Guilherme nos olhando.
— É assim que se faz campeão. — Revirei os olhos para os dois.
— Só eu terminar de amamentar e podemos ir. — Hoje era domingo toda nossa familia iria almoçar na Isabel.
Quando chegamos na casa, foi Guilherme que anunciou nossa chegada, com um de seus gritinhos, ele adora ir na casa da vovó. A mãe de William correu para pega-lo o enchendo de beijos, ele parecia gostar.
— Venham estamos aqui na sala. A vovó trouxe um monte de brinquedos pra você meu amor. — Sorri agarrando a mão do William e seguindo ela. Heriberto e o pai do William estavam na sala e já se empolgaram com a chegada do pequeno bagunceiro.
— E a Isabel? — Falei olhando ao redor.
— Ela está na cozinha. Camilla e Rafael ainda não acordaram.
— Ah...
— Com certeza a noite deles foi intensa. — Wil sussurrou ao meu ouvido, fazendo eu me lembrar da nossa noite que prometia tanto, mas nosso príncipe teve cólicas e tivemos que cuidar dele.
— Bom dia. — Levantei para abraçar Isabel, ela sempre me abraça apertado, é tão bom. Nossa relação melhorou muito depois do nascimento do Guilherme, sempre que tenho alguma dúvida ligo pra ela, que sempre está pronta pra me ajudar, me aconselhar, como uma verdadeira mãe. — Oh meu Deus, ele está cada dia mais lindo. — Isabel o pegou, beijando seu rosto, mas como ele estava muito empolgado com os brinquedos no chão, teve que solta-lo. — Ele está melhor?
— Sim. Depois que eu fiz a massagem que a senhora disse, ele dormiu o resto da noite.
— Que bom.
— Cadê o meu pingo de gente? — Camilla gritou descendo as escadas. Guilherme já ergueu a cabeça parando de brincar, ela o pegou no colo e ele olhou no rosto dela, talvez a reconhecendo. Porque já fazia quase um mês que ela não vinha para cá. 

— Coisa linda da madrinha, senti tanta saudade dessa coisinha, vou roubar ele pra mim

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— Coisa linda da madrinha, senti tanta saudade dessa coisinha, vou roubar ele pra mim. — Disse me olhando.
— Simples, faça um pra você. — Ela fez careta.
— Eu adoraria outro neto. — Isabel comentou.
— O Rafa venha aqui que estão te intimando pra uma missão. — William gritou. Camilla ficou com aquela cara de paisagem, quando não gosta de alguma coisa.
— O que?
— A tia Isabel quer um outro neto, agora é contigo, a Bela já fez a parte dela. — Ele riu.
— Vamos fazer um né, amor? — A noite foi boa, porque ao invés da Camilla fazer um discurso dizendo que sua carreira é mais importante no momento. Ela só concordou se derretendo em seus braços quando ele a beijou.

Migalhas De AmorWhere stories live. Discover now