Capítulo 10

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Fanfic Migalhas De Amor (Capítulo 10)

Quando sai do banho, percebi que já tinha anoitecido e estava chovendo. Vesti apenas uma bermuda. Liguei as luzes da sala. Estranhei o fato de Maite não estar dentro de casa. Sai na varanda, mas pouco se via lá fora, estava muito escuro.
— Maiteeeee. — Ela não respondeu. Onde ela poderia ter ido? Talvez tenha entrado no mar e se afogado. Não, Deus que isso não tenha acontecido. Eu prometi que cuidaria dela, Isabel nunca me perdoaria.
Volto para dentro, lembro de ter visto uma lanterna em cima da geladeira.  Quando saio na varanda, um relâmpago me fez ver sua silhueta sentada na areia perto do quiosque. É como se um peso enorme saísse das minhas costas. Ela está bem. Mas porque não sai dessa chuva?
Vou até ela, quando foco a lanterna nela, percebo que Maite tem os olhos fechados e está tremendo.
— Maite? Vamos entrar, está chovendo muito agora. — Me ajoelho na sua frente e toco seu ombro.
— Aahhhhh nãoooo, nãoo. — Ela me empurra e grita se debatendo.
— MAITE. — Seguro seus ombros e a
chacoalho, isso a faz parar.  — Maite o que ta acontecendo?
— William?...  — Ela sussurra.
— Sim, sou eu.
— Ta escuro aqui. — O tom de desespero em sua voz, aperta meu coração. Ela tem medo de escuro. Porra. A pego em meus braços e a ergo do chão. Maite se agarra em meu pescoço de uma forma, que quase não consigo respirar, seu corpo inteiro está tremendo e ela está soluçando sem parar.
Caminho com ela até a casa, não me importo de molhar todo o chão, tudo que me importa é ela estar bem.
— Pronto já estamos no claro agora. — Digo mas ela não tira o rosto do meu pescoço pra olhar. — Que tal um banho quente? — Não tenho resposta, mas a levo para o banheiro e a coloco de pé, ela continua agarrada ao meu pescoço.
— Maite... — Tento me afastar para falar com ela, seu choro aumenta, então eu a abraço e acaricio seu cabelo, gosto de saber que fui o primeiro a fazer isso. Fico alguns minutos assim com ela, seu choro diminui, mas não acaba. Lembro do que Camilla me disse quando me parabenizou pelo casamento "Chama ela de Bela, ela adora."
— Bela... Tá tudo bem agora. Olhe em volta, está claro. — Ela se afasta um pouquinho de mim, suponho que pra olhar.
— Você precisa de um banho quente.
— Não... Me... Deixa... Sozinha... — Ela diz entre soluços.
— Tá bem, eu não vou, vem comigo. — Entro com ela no box, é pequeno mas cabe nós dois. Ligo o chuveiro e mudo
a temperatura para o morno.
Maite tem o rosto encondido no meu peito e os soluços a fazem tremer. Eu a coloco embaixo do chuveiro e me afasto dela, que imediatamente abre os olhos, o medo está estampado em sua cara.
— Eu não vou sair daqui, fique tranquila. — Seus olhos voltam a se fechar e ela coloca a cabeça embaixo d'agua, mas ainda é incapaz de controlar os soluços.
Chega a doer em mim a ver assim tão machucada, ela é apenas uma menina. Uma menina linda, muito linda... Sua boca levemente aberta me lembra do gosto de seu beijo, ela é tão doce. Me sinto um pervertido quando meus olhos não conseguem sair dos seus peitos, são grandes, não combinam com seu jeito de menina, e isso a deixa tão única. Minha vontade é arrancar seu sutiã apenas para poder aperta-los, morde-los... Porra, não posso pensar nisso ou vou  ter uma ereção. Quando meu olhar desce para sua calcinha branca, eu sei que preciso fazer com que esse banho acabe e logo. Mas Maite continua de olhos fechados, apenas deixando a água cair sobre ela.
— Posso lavar seu cabelo? — Seu aceno de cabeça é quase imperceptível. Sei que lavar seu corpo está fora de questão, pois já estou quase tendo uma ereção agora. Então vou apenas tirar a areia do seu cabelo, do corpo certamente já saiu com a agua.
— Vire de costas. — Ela se vira lentamente. Pego o shampoo, espalho na mão e massageio seu couro cabeludo. Vejo que ela relaxa, então eu enxaguo e desligo o chuveiro. Pego uma toalha e a enrolo. Com uma outra toalha seco seu cabelo.
A coloco no cantinho do box. Ligo o chuveiro novamente e lavo meus pés sujos de areia. Pego uma toalha pra mim e me seco, seguro seus ombros a levando para fora do banheiro.
— Você deveria tirar essa roupa, vou achar outra pra você. — Me viro de costas para ela e abro sua mala, tiro algumas coisas para achar uma roupa de dormir. PORRA. É tudo que consigo pensar quando tudo fica escuro. Faltar luz justo agora? Só pode ser brincadeira. PORRA DUPLA, lembro que deixei a lanterna lá fora.
— Will...amm. — Sua voz sai sufocada.   Volto para onde deixei Maite, quando a alcanço, ela se agarra fortemente em mim, fazendo seus seios se pressionarem contra meu peito, detalhe: não havia mais sutiã. Foi seu choro que cortou meus pensamentos pervertidos.
— Shhiii não chore. Logo a luz vai voltar. — Eu espero. Não ajudou muito, seu choro aumentou. Eu podia sentir seu desespero, suas unhas estavam cravadas nas minhas costas, seu rosto escondido em meu peito, conseguia até ouvir as batidas do seu coração.
— Eu posso tentar achar meu celular...
— Não, por favor não... — Ela grita quando tento me afastar dela.
— Ta bem, eu não vou. Vamos nos deitar. —Desci a mão para sua cintura, precisava ver se ela ainda estava de calcinha, ou iríamos molhar a cama inteira, mas ela já havia retirado. A deitei sobre a cama, tirei meu calção molhado e deitei ao seu lado, puxando a coberta, ela logo me abraçou forte.
— Shhiii... Tá tudo bem. É apenas escuro, não a nada nele. Ele não pode te tocar, ele não pode fazer nada com você. Nada. — Ela me apertou mais, seu rosto estava escondido em meu pescoço. Seus soluços a impediam de respirar bem.
— Feche os olhos, respire fundo... Agora solte, de novo...agora solte. — Ela respirou junto comigo, uma, duas, dez vezes. Percebi que isso a acalmou um pouco, seu choro parou, apenas os soluços continuavam.
O vento estava fazendo o maior barulho, derrubando as coisas, e os trovões a faziam tremer.
— Maite, eu vou ter que levantar para fechar a porta e as janelas. Ou vai molhar tudo. Ta bem? — Ela me aperta.
— Ta bem. — Sussura com a voz rouca. Suas mãos me soltam devagar. Bato a canela em algumas coisas, mas consigo fechar a porta e as duas janelas da sala e da cozinha, agora o barulho da chuva diminuiu. Quando volto para cama, Maite me puxa pra cima dela, ela voltou a chorar, esta grudada em meu pescoço, me apoio nos cotovelos para não deixar meu peso todo em cima dela. Fecho os olhos e coloco o rosto no seu pescoço.
Estou tentando não pensar que tem uma mulher nua embaixo de mim, pois estou apenas de cueca e ela está um pouco molhada. Mas o cheiro da Maite esta me embriagando, ele é maravilhoso, mesmo depois do banho, ela ainda tem um cheiro especial, o qual não consigo descrever. Mas que quero sentir, beijo seu pescoço querendo provar seu sabor, espalho selinhos e desço até seu ombro.
Por alguns segundo o choro dela para, ótimo já sei de uma maneira de faze-la esquecer do escuro. Volto a beijar seu pescoço, mordo levemente sua orelha, Maite se remexe embaixo de mim, subo beijando seu rosto, está molhado pelas lágrimas, alcanço sua boca e a beijo, ela não corresponde no início, mas aos poucos abre a boca e mostra que quer que eu a beije. Sua lingua acaricia a minha timidamente, ela consegue ser tímida até em um beijo. Prendo seu lábio inferior com meus dentes, isso a faz suspirar. Percebo que seu choro terminou por completo, restou apenas uns soluços dispersos.
Me inclino para trás, as mãos de Maite escorregam do meu pescoço, pego uma e beijo seus dedos. Estou praticamente sentado na cintura dela, mordendo seus dedos. Ela geme quando mordo mais forte, caralho que gemido mais sexy. Deixo sua mão de lado e me inclino, eu não posso resistir, já esperei demais, preciso toca-los, senti-los. Seu seio cabe perfeitamente na minha mão, o aperto antes de leva-lo a minha boca. Maite se engasga e depois solta o ar. Prendo seu mamilo entre meus dentes, ela geme, é a única coisa que quero ouvir no resto da noite, seus gemidos. Nada de choro. Suas mãos agarram meu cabelo e depois ela solta, e agarra novamente quando mordo entre meio seus seios, dou uma atenção especial ao seu seio esquerdo antes de puxar uma de suas pernas, e me posicionar no meio delas. Volto a beija-la na boca. Escorrego meus dedos pela sua vagina, ela está encharcada e completamente depilada. Maite parece parar de respirar quando faço isso, até o beijo ela parou de corresponder. Retiro meus dedos e abaixo minha cueca. Meu pau esta pulsando, não vê a hora de estar dentro dela. Puxo sua perna e coloco ao redor da minha cintura.
— William... — Ela sussurra, interrompendo o beijo. Claro, ela vai pedir pra colocar camisinha, mas como eu vou achar camisinha dentro da mala nessa completa escuridão?
— O que? — Sussuro também, não quero estragar nosso clima. Encosto minha testa na dela, sinto sua respiração acelerada, seu corpo tenso.
— Eu... sou virgem. — Se não estivesse tão perto dela, eu com certeza não teria escutado, ela falou tão baixo. Mas ouvi perfeitamente. Minha boca está na sua testa agora, eu paro tentando controlar a minha respiração. Virgem? Como é possível que ela seja virgem? E porque estou sorrindo?
— Virgem... Mas os homens devem se jogar em cima de você. — Ela mexe a cabeça negando. Me casei com uma virgem, acho que nunca vou encontrar outra mulher que seja tão minha como ela está sendo agora.  — E você quer que eu pare? — Meus lábios se ampliam num sorriso ainda maior quando ela meche a cabeça negando. E tudo que eu quero agora, é faze-lá mulher.
Volto a beija-la. A aperto contra mim e me posiciono melhor em cima dela, antes de tentar penetra-lá pela primeira vez.
— Aii... — Paro e beijo seus lábios.
— Relaxe Bela... — Sussurro antes de tentar mais uma vez. Ela aperta meus ombros, mas não emite som algum. Forço mais um pouco.
— Aiii.... para... — Agora suas mãos estão em minha cintura, me impedindo de continuar. Sua respiração está acelerada. Eu beijo sua testa, e espalho beijos pelo seu rosto, não me importo em esperar o tempo dela. Quando vejo que ela relaxou novamente, eu volto a tentar penetra-lá. Pouco a pouco eu vou quebrando suas barreiras, mas então a resistência veio, sei que não tem outra forma de fazer isso. Beijo sua boca para distrai-lá. E a penetro num só golpe. Ela dá um grito estrangulado e crava as unhas nas minhas costas.
— William... — Ela sussura com voz de choro.
— Já acabou... Agora vai ficar bom. — Beijo seu pescoço, mordo sua orelha, sua boca, até seu corpo relaxar novamente. Então começo pouco a pouco a me movimentar, Maite está me apertando tanto, que quase não consigo me mexer, seus gemidos são sofucados e contidos.
— Relaxe Bela... — Ela larga meu pescoço, para recompensa-lá eu a beijo, fico de joelhos e seguro suas pernas abertas.
— Ahhhhhhh — É o primeiro gemido prazer que ouço da minha esposa. E é delicioso ouvir. Só não tão delicioso quanto estar dentro dela. Quando vejo ela perder o ar e apertar suas pernas ao redor da minha cintura, eu me perco junto com ela, beijo sua boca, enquanto um prazer violento percorre meu corpo.

Nosssaaaaaaaa amei essse capítulo saiu do jeitinho que eu queria. ❤

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