Capítulo 28

5.3K 341 16
                                    

Os dias passaram rápidos, me dediquei ao trabalho, a agência estava crescendo a cada dia e havia muito o que fazer. Apesar de estarmos dando conta, eu logo teria que contratar alguns funcionários pra ajudar. Quando pensei em abrir a agência aqui no Brasil, não imaginei  que daria tão certo. Mas estou muito feliz com o resultado. Lembro de Bela falando que era pra eu ter calma e tudo daria certo, ela tinha razão. É incrível que depois de todo o caos do inicio, tudo esteja fluindo perfeitamente agora.
Os dias foram passando e eu fui me acostumando com a rotina que minha vida se tornou, passar o dia na agência, entre tanto trabalho e a noite em casa, com a Maite. Sempre íamos nos deitar cedo, mas dormir de verdade só depois da meia noite. Transavamos todas as noites e as vezes duas vezes por noite, é incrível como ela deixava meu pau duro sem nem escostar as mãos nele. É que seu jeito tímida, de menina me deixa louco. Mas não apenas transavamos, nós dois conversavamos, Bela tem o dom de ouvir, nós também assistiamos filmes, séries. E todas as noites eu a ajudava com seu medo de escuro. Mas confesso que não gosto de ver ela me abraçando forte, com medo de algo inanimado como o escuro. Isso me faz odiar ainda mais seu pai, como ele pode gritar pra uma criança que sua mãe tinha morrido e depois deixar que ela corresse sozinha para uma floresta, durante a noite? Ele é um canalha pra ter feito isso com a própria filha.

Hoje é segunda feira, da outra semana, já são seis horas da tarde, e eu estou voltando para casa, muito, mas muito cansado. O final de semana acabou quebrando a rotina e me esqueci de como o trabalho pode ser cansativo e estressante as vezes.
Abri a porta esperando Bela surgir com um sorriso no rosto, como sempre. Então eu a levaria para o nosso quarto e faria dela o meu melhor calmante. E relaxante. Mas o apartamento está vazio, entro em nosso quarto com a esperança dela estar alí, mas não, nenhum sinal dela.
A cena se repitiu por três dias seguidos, eu chegava do trabalho e ela não estava, chegava depois com a desculpa de que o trânsito que estava congestionado ou que professor do curso demorou a terminar a aula. Maldito professor.
Eu fiquei feliz quando ela disse que faria esse curso, é sempre bom aprender e assim ela se distraía com algo. Mas se soubesse que isso ia afastar tanto nós dois, eu não teria ficado tão feliz. Em pensar que eu mesmo pedi a Clara que a matrícula-se. Sou um imbecil.
Bem talvez, como diz o Rafael eu esteja exagerando, afinal, que mal tem ela chegar meia hora ou 40 minutos depois que eu? Nenhum. Acho que só estou estranhando isso agora, porque ela me acostumou mal, pois todos os dias me recebia quase na porta, com sorrisos, beijos e abraços. E agora que não tenho sua atenção só pra mim, estou com... é confesso, estou com um pouquinho de ciúmes.
Não falei absolutamente nada sobre isso com ela, ou com nenhuma outra pessoa, afinal, eu estou exagerando e sendo um egoísta. E ela não precisa saber disso.
Eu teria que me acostumar sem sua atenção, afinal eu não poderia me sentir assim quando o casamento terminasse. Então decidi não fazer tanto caso com isso, mas foi impossível. E eu passei a  realmente detestar esse curso. Porque? Eu explico. Como sempre nos deitamos cedo, nem sequer ligamos a TV, ambos queríamos a mesma coisa, bem foi isso que eu pensei. Mas quando comecei a acariciar ela, Maite me disse que estava cansada e só queria dormir. Eu me atrevi a perguntar se ela estava mestruada de novo, a deixando corada se vergonha,mas ela negou e disse que apenas estava cansada de verdade, o professor falava muito alto e isso a deixou com dor de cabeça. Concordei e então naquela noite, apenas dormimos abraçados. Mas na manhã seguinte ao me despedir eu deixei um chupão no pescoço dela. Sim, eu estava marcando território. E quase me soquei, quando cheguei do trabalho as seis e ela chegou minutos depois, sem nenhuma marca no pescoço. Sim, ela havia escondido com maquiagem. Descobri tarde da noite, quando a fiz delirar em meus braços.

No dia seguinte consegui voltar para almoçar em casa. E quando Bela estava saindo eu dispensei Pedro e disse que eu mesmo a levaria pro curso.
— Porque escondeu o chupão? — Falei sem demonstrar muito interesse.
— Ah... — Ela colocou a mão no pescoço. — Porque... é algo íntimo, não quero que as outras pessoas vejam. — Aceno com a cabeça. Que ironia. Porque eu fiz o chupão exatamente pra pessoas verem, especialmente os homens.
A deixei na frente da escola de inglês. E fiquei observando enquanto ela entrava no prédio, havia varias pessoas na porta mas ninguém falou com ela, ótimo. Fui trabalhar quando ela sumiu do meu campo de visão.
Eu havia dito que a buscaria de tarde, então quando era 17:30 eu estava na frente do prédio esperando. Muitas pessoas saíram, mas nada dela. Liguei no seu celular e ela não atendeu. Então entrei no prédio e perguntei sobre ela para a recepionista.
— Ah sim, o Professor Otávio sempre acaba passando do horário, ele fala demais. Ela deve estar na sala ainda, mas não deve demorar.
— Está bem, obrigado. — Voltei ao carro, contente. Ela não estava mentindo sobre o professor demorar a terminar a aula.
Entro no carro e espero por mais alguns minutos, então ela surge na porta me fazendo sorrir. Sorriso que desaparece quando vejo que ela está acompanhada de um cara. E ele está falando algo que a fez rir. Quem é esse imbecil?
Saio do carro imediatamente e espero na calçada, com os braços cruzados sobre meu peito. Quando Maite me vê seu sorriso aumenta, mas isso não muda o fato de que ela já estava sorrindo pra aquele babaca.
— Oi. — Diz quando está na minha frente.
— Oi. — Estendo meu braço e a puxo junto a mim, coloco a mão sobre seu cabelo e beijo sua boca, lentamente e com vontade, apertando sua cintura. Quando a solto, mantenho minha mão sobre a sua cintura e olho o imbecil, que esta fingindo mecher no celular, mas quando percebe que estou escarando ele guarda no bolso.
— William, marido da Maite e você é?
— Prazer, Gustavo. — Ele estende a mão pra mim e eu aperto.
— Vamos? — Olho pra Maite. Que acente com a cabeça.
— Tchau. — Ela diz para o babaca enquanto eu abro a porta do carro.
— Tchau, até amanhã. — Suspiro fundo encarando ele. E Maite entra no carro. Dou a volta sentando no meu lugar e saio com o carro.
— Como foi o trabalho? — Ela puxa assunto.
— Bom. — Digo apenas, não estou com vontade de conversar.
— Tá tudo bem?
— Sim, porque?
— Você parece estressado. — Nego, sem tirar a atenção do trânsito. Mas vejo que ela vira o rosto olhando pela janela, ao que parece desistiu de conversar. Só que agora sou eu que tenho perguntas a fazer.
— Quem era aquele cara? — Ela torna a me olhar.
— Ah... ele estuda comigo.
— Na mesma sala?
— Sim.
— E você só tem ele de amigo?
— Bem, ele não é bem meu amigo. — Franzo a testa olhando pra ela. Graças a Deus o sinal está vermelho.
— Se não é amigo, é o que?
— Nada, nós apenas conversamos de vez em quanto. — Ela dá de ombros.
— Hum. E sobre o que vocês estavam conversando quando cheguei? Parecia interessante, você estava até sorrindo. — Ela ergue a sombrancelha.
— Nada demais, ele apenas falou que o professor poderia virar cantor de Rap pelo tanto que fala.
— Hum. — Volto a minha atenção para o trânsito, mas pelo canto do olho posso  ver que ela está sorrindo. Torno a olha-lá.
— O que? Porque esta rindo?— Pergunto.
— Porque... Você parece que está com ciúmes. — Merda.
— Ciúmes? — Rio sem graça. — Não, não estou.
— Que bom. — Ela diz. — Não tem motivos. — Bom, lembrando da cena dela sorrindo pra aquele cara, acho que tenho sim motivos.
— Não tenho? — Pergunto a sondando.
— Não. — Ela sorri. — Eu sou sua esposa agora. E eu te respeito muito pra fazer algo assim com você. E além do mais, não é da minha índole trair ninguém. — Sorrio. E pode parecer loucura, mas confio nela e sei que está dizendo a verdade. — E espero o mesmo de você. — Ela completa. E então me dou conta que depois que fiquei com ela, não olhei nenhuma outra mulher dessa forma, estou sendo fiel de verdade, desde o início.
— Desde que se tornou minha esposa, só tenho olhos pra você. — Vejo ela sorrir, mas abaixa a cabeça. Tímida como sempre.

Estávamos no elevador, Bela segurava minha mão e apesar de ter gostado do que ela falou no carro, ainda não tinha digerido aquela cena que eu vi antes. Eu não conseguia tirar esse sentimento de posse de dentro de mim, minha vontade era socar uma parede, para extravasar minha raiva. Mas talvez eu pudesse extravasar de outra forma, mostrando que sou o único homem que a faz enlouquecer, o único que lhe dá prazer. É tão bom saber que fui o primeiro e o único.
Quando Bela passou pela porta do apartamento, eu a puxei para os meus braços, ela sorriu antes de ter sua boca dominada pela minha, eu adoro a ter assim pequena, quietinha em meus braços, nas pontas dos pés só para me beijar. A ergo no meu colo, tirando ela do chão e Bela se agarra em mim. Meu sangue fervia de raiva e ciúmes, eu queria dominar ela de todas as formas hoje, mostrar que ela é só minha.
A primeira superfície confortável que encontrei foi o sofá, não ia aguentar até o quarto, eu a queria agora. A coloco sentada no sofá e puxo seu vestido pra cima deixando-a somente com uma lingerie preta de renda, subo dando beijos em sua perna, Maite se inclina para trás se contorcendo. Dedilho sobre sua calcinha que por sinal estava toda molhada, deixando meu pau ainda mais duro e dolorido de tanta fome e desejo por ela. Bela me olha com aquele olhar  penetrante, enquanto continuo a acariar por cima da calcinha, ela está ofegante, e seus olhos já brilham de desejo. Me inclino sobre ela beijando sua boca, chupo sua lingua e ela corresponde na mesma força, com as duas mãos rasgo sua calcinha, jogando para longe. E sem parar de beija-lá eu coloco meus dedos em sua vagina, massagenado-a sentindo ela toda melada. Maite gemia baixinho contra a minha boca, rebolando nos meus dedos.
Eu estava adorando ver ela assim toda entregue. Me afasto, retiro seu sutiã e junto seus seios com as mãos, dou uma lambida nos seus mamilos, que por sinal estavam durinhos, do jeito que eu gosto,   abocanho um deles chupando, e prendo entre meus dentes, fazendo Maite gemer alto. Continuo mamando, mordiscando vendo Bela se arquear pra me oferecer eles, enquanto gemia meu nome. Tudo isso sem parar de trabalhar meus dedos em sua vagina, masturbando-a, em uma total sincronia.
Eu não estava mais suportando de tanto desejo e tesão, o meu pau já estava duro querendo sair dentro da minha cueca, e os gemidos da Maite contribuíam pra fazer meu sangue ferver. Eu queria toma-lá agora mesmo, mas primeiro, eu iria dominar ela de todas as maneiras.
A estoco mais rápido pressionando seu clitóris com o polegar quando voltou a minha mente a cena dela sorrindo para aquele maldito cara. Olho Maite e a vejo fechando os olhos e se arqueando pra mim. Em seguida dando um gemido alto, gozando nos meus dedos, ficando toda mole e ofegante, submissa a mim.
Observei ela por um instante, com os cabelos bagunçado, os olhos fechados e a respiração acelerada, parecia cansada, mas nossa noite estava só no começo. Eu ainda queria sentir ela, sentir todo o seu  corpo que me enlouquecia.
Então a pego em meus braços e a levo para nosso quarto, deixo-a na cama,  descansando por um instante, enquanto retiro minha roupa, ficando totalmente nu e ereto.
Maite está me olhando, respirando forte, eu a puxo até a beira da cama colocando suas pernas em meus ombros, e deslizou para dentro dela, entrando fácil, pois ela estava toda melada. Sem camisinha, um sexo cru, pele a pele, com força, minha frustração ainda era tamanha e queria mostrar a ela quem era o homem que lhe fazia ir ao delírio. Quem era o responsável pelos seus gemidos.
— Você. É. Minha. — Falei a cada estocada. Maite gemia cada vez mais, segurando em suas coxas, eu chupava todo seu corpo, ela é minha, toda minha e quero provar tudo dela, descobrir cada centímetro.
— Fica de quatro pra mim Bela. — Foi uma ordem e me afastei deixando ela me obedecer. Quando a tive de quatro, me aproximei dando um tapa de leve em seu bumbum, fazendo ela gemer e olhar pra trás. Pego seus cabelos e seguro entrando fundo nela, Maite se empina pra me receber. E geme sem parar quando começo a estocar ela com força. Sentindo sua boceta me puxando pra dentro e me apertando, ela estava gozando, me segurei e a estoquei até não aguentar mais e gozei fora dela, nas suas costas.
— Ah... — Respiro aliviado, deixando o prazer percorrer meu corpo. Quando soltei seu cabelo, Maite deixou seu corpo cair na cama, ela estava ofegante, suada e não pude deixar de ficar orgulhoso vendo meu gozo em suas costas.
— Vem, deixa eu te dar um banho. — A puxo pela cintura a colocando em pé e a levo para o banheiro. Dou-lhe um banho ensaboando seu corpo, dando beijos em seus lábios e pescoço, ficando assim por alguns minutos, abraçado a ela. Depois a seco e a coloco na cama, deitando junto com ela. Maite beija meu ombro e se agarra em mim, posso ver o olhar de satisfação em seu rosto. E isso me deixa muito orgulhoso.

Migalhas De AmorWhere stories live. Discover now