Aviso: Se você muito sensível, não leia. Não apoio nenhum tipo de abuso,apenas estou abordando um tema sensível.
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- Ele não pode ter feito isso. I-isso não é...- Em um fio de voz estava lá novamente frágil pronta para chorar. Jeff no canto deu dois passos para frente mais recusou a falar algo apenas voltando em sua posição inicial.
- Você apenas não se ligou antes, ou pelo menos apagou isso para poder ter alguém que tinha afeição. - Comentou se aproximando da jovem, suas lágrimas novamente estavam naquelas olhos fundos. - Pare de chorar você vai desidratar. - Passou os dedos pelo rosto limpando os resquícios de água salgada.
- Matou Sarah mesmo ela sendo tão vítima quando eu. - Murmurou chorosa, suas mãos pareciam geladas ao toque do maior.
- Ela já tentou se matar quatro vezes. - Seus olhos inchados se abriram minimamente. - Ela tinha um tipo de diário. Sarah não se matou porque não queria deixar você sozinha com ele, e depois não teve coragem mesmo querendo morrer. Eu só ajudei. - Deu de ombros.
- Em outra situação se ela não tivesse me tido obrigada, ela poderia ter me amado. - abraço seus joelhos afundando sua cabeça no tecido molhado de suas coxas.
- Mesmo achando impossível um ser humano não amar alguém tão graciosa como...- Parou quando os olhos acompanharam sua fala. - E-eu vou fazer algo para V-você...- Se levantou erguendo seus braços para sair dali.
- Não me deixa sozinha. - Implorou, mas ele havia ido com receio. Sua sombra passava pelas frestas de luz que estavam no corpo da menor, Murmurou palavras negativas ao moreno.
Vozes se faziam presentes em sua cabeça, xingando e brigando com a menor. Elas estavam tão altas que jurava estar fora de sua cabeça, fechou seus olhos com força apenas prendendo sua respiração e cobrindo seus ouvidos. Isso não era o suficiente, berros incessantes faziam presença naquela cômodo pequeno. Seu passado e familiares mortos lhe perseguindo. Sangue, morte, choro. Isso é tudo culpa dela.
- Não. Me desculpe, desculpe eu n-não...- Sua cabeça desmorona em dor, cada vez que fungava sua garganta agoniza em dor. Suas unhas esfolam seu pobre couro cabeludo em procura de largar aquela pedaço de seu passado, mas as vozes não a deixa sozinha nem por um minuto.
- Eu continuei lá por sua causa, se você não tivesse nascido eu teria...- Sarah parece jovem novamente, como ela vai nas fotos que sua mãe guardava. Sarah chorava com sangue em seus braços e pernas, seus olhos roxos e fundos algumas características parecidas com Blake. - Você fez isso comigo, você me deixou assim.
- E...eu n-não queria, me desculpe...- Seu coração parece uma máquina danificada, parando lentamente deixando o sangue escorrer pelo peito como forma de lágrimas.
- E-eu n-não deveria ter ficado lá...- Sarah Murmura, suas mãos tão enfeitadas tentam juntar o sangue da própria que sai de seu corpo em abundância. O sangue esta em círculo em torno dela, suas mão trazem o sangue novamente para si. Como se quisesse trazer sua inocência ou sua vida, mas ela está morta para tentar algo assim. - V-você me d-deixou assim...- Seu peito desaba.
Sarah é uma cachoeira de sangue, suas lágrimas em segundos era vermelhas. Algo medonho está caçoando da ruiva com uma risada alta, seu rosto havia uma cicatriz do olho até a boca e os dente faltam na boca. Os olhos se arregalam com força, ao lado de Sarah está Antoni. Os olhos negros se põem em S/n que ainda está ali estática olhando para aquela alucinação, Blake bate em sua cabeça tentando faze-lo sumir.
- Você é a menina mais linda que eu já, a menina do papai...- Sua fala era estridente, os vermes comiam a carne de seus braços enquanto um lado de seu crânio apodrecia e seus olhos permaneciam com água suja caindo pelos cantos.
- Não! - Berrou se afastando daquela silhueta. - Fique longe de mim, Jeff! - Clamou pelo maior, seu ato de parar de ver aquele ser é bater sua cabeça contra a madeira em suas costas. - F-fique longe de mim...- Praguejou.
Um sombra negra se produz em todo o cubículo ficando cada vez maior, dentro havia um oceano com fragmentos de sua infância qual muitas eram alegres outras nem tanto.
- V-você merece acabar C-como eu...- Sarah ainda parece magoada juntando o sangue que se esvai de seu corpo destruído.
Seu corpo mole ainda continuava vendo isso, seu estômago vazio dói. Cambaleia até o colchão no chão, seu estômago está vazia causando náusea e uma vontade imensa de vomitar nada. Seus olhos viam vultos negros focando sua visão em Sarah, seu sangue estava ficando negro como um vinho. Ela estava apodrecendo lentamente.
- Você se lembra do porão não lembra, ele me espancou depois que eu tentei ajudar...- Ela sorriu em meio a seu espírito destruído. - Foi a segunda vez que eu tentei suicídio, E-eu não consegui ajudar...- Seu cérebro rangeu, soltou um murmúrio de dor.
- E-eu, não p-pode ser a-aquilo! - Gritou novamente sendo afogada pelas lembranças de algo dez vezes pior do que antes.
" A menina de cinco anos continua a correr por sua bola com estampa de desenho, alegremente enquanto sua mão continua a pegar algumas roupas para ir para a casa de Josie. Todo final quando Antoni passava três dias inteiros em casa, Sarah arrumava um evento para ir com Blake para sua irmã. A pequena continuava ali brincando até sua bola lentamente rolar pelas escadas da porta do porão, local de trabalho de Antoni.
Ela nunca entrou ali, tinha ordens dos dois para não entrar. Já viu Sarah chorar desesperada tentando abrir aquela porta trancada quando Antoni não estava, mas a pequena Blake nunca entendeu o motivo. No outro dia Sarah aparecia com ataduras no pescoço ou pernas, sempre dizendo a garota que caiu no banheiro ou mentindo sobre como se acidentou. Lentamente abriu um pedaço maior de daquele lugar, descendo apertando suas pequenas mãos em suas roupinhas. Sua curiosidade e medo não a deixaram, um local tão úmido e sujo era o local de trabalho de seu pai.
( AUTORA: Por favor se vocês não aguentarem pulem. )
S/n se abaixou para pegar sua bola pronta para mexer ou ver se seu pai tinha algo ali, de repente mim barulho se fez naquele lugar. Sua bola se mexia em fazendo a pequena dar um pulo de seu lugar, seu dois passos quando viu algo que não conseguia indentificar. Uma mãozinha um pouco maior que a sua moveu a bola para si, suja e cansada um um sussurra choroso se fez naquele local.
- E-eu com f-fome... S-senhor P-por f-favor...- sua mãozinha se fez no ar apenas, S/n tentou se mover para ir até a mãozinha mas foi impedida.
Mãos grandes agarram seu corpo pequeno, Sarah fecha seus olhos com lágrimas. A maior parecia desesperada pelos três que estavam no local, seu corpo tremiam e suas mãos estavam no rosto rechonchudo de sua pequena, ela se moveu para mexer naquele cadeado da gaiola. O menino chorava frágil baixo com garganta seca, chamando por sua família qual foi levado.
- Coloco os dedos fundo no ouvido! - Mandou em tom rude fazendo a pequena tremer, a pequena Blake fez oque sua mãe mandou fechando seus olhos com força.
Sarah chorava sem parar seu coração doía. Suas mãos procurando alguma chave alguma coisa com peso o suficiente para quebrar aquilo, mas apenas achava folhetos de crianças desaparecidas e nunca encontradas, tateou uma gaveta qual era trancada bateu com o pé ou tentou com força abrir aquela parte.
- Oque minhas meninas favoritas estão fazendo aqui? - A voz horripilante se fez bem no começo da entrada, Sarah gaguejou quando a fresta de luz estava em Blake e no pequeno atrás de si.
- Papai, eu perdi minha bola e tem um bicho aqui...- Murmurou e Antoni se abaixou fazendo um mínimo carinho nas bochechas. Se virou lentamente para Sarah que permanecia imóvel com temor em seu corpo e olhos, suas mãos tremiam fazendo uma linha para as duas crianças que estavam ali.
- Oque eu disse sobre o meu ambiente de trabalho Sarah? - Blake viu seu pai sorrir para a ruiva, mas as mãos grandes apertam com força suas bochechas quase querendo arranca-las. Mas apenas se virou quando não obteve repostas da ruiva. - Você quer ficar aqui com ele, virar seu amiguinho? - Questionou a pequena que abriu um sorriso.
- Não! - Berrou puxando a menor e ficando atrás da gaiola, Antoni se pôs dominantes enfrente ao corpo de Sarah. - Ela não v-viu nada, eu entrei aqui para pegar ela me seguiu...- Murmurou desviado olhar do rosto quando o bracinho atrás de si puxou o final de sua calça. Soluçar com força apertando a pequena em seu corpo, seus olhos fervem na feição relaxada e despreocupada de Antoni. Queria poder mata-lo lentamente, o problema era que ele era mais forte e um porte físico grande.
- Eu estava pensando... Josie sempre deixa minha filha largada pela casa. Se ela ficasse comigo esses dias e você visitasse sua irmã. - Fez um carinho pelos cabelos da menina, Sarah manteve o corpo da criança grudado ao seu. - Tenho certeza que ela prefere ficar com o pai dela, e se divertir com seu novo amigo. Não é querida? - Baixou vendo o sorriso da pequena, pronta para dizer algo.
- Eu prefiro levar S/n comigo, não quero que ela te atrapalhe. - Resmungou com raiva. - Seu desgraçado, se eu pudesse...- Foi Interrompida pelo maior.
- Estou solitário Sarah. S/n é minha filha, ela pode ficar e tirar toda a sensação de solidão. Tenho certeza que S/n não me deixará entediado. - Soltou tentando falhamente pegar a pequena da mulher.
- S/n vai ficar com Josie, E-eu fico com você. - Suspirou deixando a linha de água engrossar de seus olhos azuis oceânicos. - Querido. - Conseguiu sentir enjôo na ponta de sua língua.
- Acho que você não quer ficar três dias sozinha comigo. Quer? - Questionou, Sarah poderia se livrar daquela coisinha que lhe perseguia.
- Eu vou ficar feliz em poder passar um tempo com meu marido. - Desafiadoramente olhou pro maior.
- Mas mamãe eu quero ficar com o papai...
- Calada.
- Tudo bem, Josie vai cuidar muito bem de você. E eu vou cuidar de você. - Olhou para Sarah com um sorriso gigante no rosto. - Agora saiam eu tenho coisas para resolver.
- Solte ele, você já não acha que fez coisas demais seu filho da puta! - Berrou assim que ela e a pequena subiram as escadas.
- Pretendo continuar. - A mão de Sarah formigou, Antoni não deixava seu sorriso vitorioso enquanto a caixa torácica se rasgava com lâminas, era assim que ela se sentia. - Agora saia daqui, ou vou fazer pior com ela na sua frente. - Sussurrou no ouvido da ruiva e sorriu para pequena na escada dando um beijo na bochecha da ruiva.
Quando S/n subiu ela fechou a porta, pálida levou lentamente a pequena para cima arrumando sua mochila. Algo dentro de Sarah havia morrido por não poder fazer absolutamente nada, e agora pagaria o erro da pequena. Ligou para Josie limpando a garganta mas apenas chorou deixando a pequena sozinha, e no final sem entender.
E assim ela passou seis dias com Josie, que apenas a deixava vendo Tv e dando comida.
Quando é que eu vou pra casa? "
Enquanto a risada incessante de Antoni não para, Sarah continua apodrecer passando a mão pelo chão trazendo seu sangue para si. S/n continua batendo sua cabeça contra a parede com força, chorando se negando a lembrar.
- Havia uma criança lá...- Sua cabeça latejou de dor enquanto apaga. - Eu sinto m-muito....
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NOTAS: a forma como eu descrevi Sarah foi uma obra que eu vi de ar que eu vi " Eu não posso em ajudar " onde uma máquina junta o líquido preto que sai dela, mas continua vazando cada vez mais cansada.
Os seis dias foi pelos machucados que haviam no corpo de Sarah que ela queria esconder de Blake. Nos últimos dois dias ela não conseguia andar direito, tentando também ajudar a criança presa lá, qual sofreu extremamente antes de ser morto dois dias antes de S/n voltar para casa. Sarah só ficou no lugar de sua filha pq ela poderia ter o mesmo destino que a criança...
Por isso na narrativa mostra que Sarah poderia estar livre de tudo,e levar Antoni para a polícia. Contudo colocar a vida e o psicológico de S/n em risco, ela também poderia morrer.
Miguel konchu 7 anos. desaparecido, um pequeno asiático que estava de férias com sua família.
Até.