128° capítulo

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Henrique.

Me sento na cama, quieto, pensando.

No relógio marcava 3h da manhã.

Meu pai tomou conta dos meus pensamentos. Maria arrecem veio pra casa, já passamos por tanto... Oque ainda vai acontecer..

Amanhã, ou melhor, hoje quando o sol nascer, será o velório do meu pai.

O motivo de tanta demora pra ele ser enterrado é que seus amigos estão na Alemanha e boa parte da sua família está morando nos Estados Unidos.

Por isso minha mãe decidiu esperar.

E a namorada do meu pai? Sumiu, ela não ganhou nada dele. Nem mesmo a casa onde moravam ficou pra ela. 

Olho pro lado, vendo Maria dormir agarrada no seu novo bichinho de pelúcia que eu dei a ela.

Me levanto com cuidado da cama e sigo ao banheiro onde faço apenas xixi, lavo as mãos e decido descer um pouco

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Me levanto com cuidado da cama e sigo ao banheiro onde faço apenas xixi, lavo as mãos e decido descer um pouco.

Tinha tanta coisa na cabeça pra solucionar, começando com a escola da Maria, ela não pode faltar e conversamos bastante essa noite, ela está disposta a voltar. Também, amou a escola.

Porém ainda tinha outros fatores, tenho dinheiro, gastar não é um problema pra mim, então ganhar... Oque o meu pai tinha na cabeça? Tá tudo em meu nome, suas casas... Ele tinha hotéis! Eu nem sabia disso.

Além de mais de meio milhão de reais que eu ganhei, as casas que ficaram em meu nome eu passarei tudo pra Maria, já está decidido.

Pedro e Beatriz ganharam dinheiro, iates e carros e são administradores de uma fazendinha no interior, que depois de uma "briga", minha mãe acabou colocando a venda.

Minha mãe também não escapou disso, ela ganhou dinheiro, a casa em Portugal onde ela mora que estava no nome dele e a casa na Alemanha... A mansão na Alemanha.

Meu pai era só advogado, mas herdeiro de um dono de fazendas de vinhos e construtoras pela Europa, Itália e Alemanha.

Aí fica difícil. Nem humilde ele era.

- daddy. - por que ela sente?

- como que a Maria adivinha? - ela veio até mim coçando o olho, o ursinho estava na sua mão.

- eu sempre me mexo e acordo e você sempre tá na cama, aí eu volto a dormir. - abracei ela dando carinho. - você tá preocupado? - olhou pra cima e eu sorri fraquinho.

- um pouco. - ela me olhou pensando.

- vamos dormir, você precisa dormir. - concordei e Maria começou a me puxar.

Quando voltamos ao quarto eu me senti mais relaxado, o ar estava bom pra dormir mas ainda estava preocupado com todas essas coisas na minha vida.

- daddy. - se deitou ao meu lado.

• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1Where stories live. Discover now