110° capítulo

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Henrique.

Uma semana depois...

Maria estava muito melhor graças a Deus e hoje foi o último comprimido que ela tomou.

- daddy. - eu estava sentado na cama colocando um cartão na carteira.

Maria estava com uma bola de vôlei de baixo do braço.

- vamos jogar? - sorri.

- oque o daddy te falou? - olhei pra ela. - que a gente ia onde hoje?

- no Dr Mário.

- então por que não tá arrumada?

- é que eu queria brincar.

- e a gente vai, mas depois que a gente voltar.

- a gente pode ir comendo um sorvetinho no caminho? - sorri me levantando.

- pode coisa mais linda. - beijei ela.

- daddy, eu tô bem tá bom? - concordei.

- eu sei mais... Eu quero que tu vá, quero que converse sobre a Luiza, a Bia... A tua recuperação... Até o fato do daddy ter engravidado uma menina também. - Maria sorriu. - só quero que tu tenha estruturas pra... - respirei fundo. Não queria falar.

- pra caso a cirurgia de amanhã de errado né? - Luiza faria uma cirurgia radical amanhã. No cérebro.

Diz os médicos que ela só não acordou ainda por causa de uma batida forte na cabeça. Eles vão tentar reverter isso.

Que de tudo certo.

Dei banho na Maria e vesti ela com um macacão que ela ganhou novo, era preto e combinou com a blusa preta e branca curtinha e colada que ela achou.

Coloquei o tênis nela e fui pro banho enquanto ela se maquiava.

Tive bastante tempo pra pensar em muitas coisas.

Beatriz acordou, não pode receber visitas ainda mas está bem, sem poder se mexer mas bem.

E Luiza.. nossa não sei nem oque dizer, não sei oque fazer se algo acontecer com ela.

E Maria?

Essa visita ao Dr Mário hoje é pra justamente isso. Cida me ligou e me avisou dos riscos.

De 100% que podem dar certo nessa cirurgia, 85% podem dar errado.

- daddy, se você demorar a gente não chega. - desliguei o chuveiro. - você tá tenso. - dei um sorriso fraco pegando a toalha.

- impressão tua. - digo saindo do box.

- a gente vai tomar o sorvete né? - ri.

- vamo formiguinha. - beijei ela.

Fomos pro quarto. Maria fica tão gostosa assim com uma calça justa.

- para de olhar pro meu bumbum daddy. - ri agarrando ela forte por trás.

- é que é tão lindo... Tão apertadinho..

- daddy! - me bateu e eu ri soltando ela. - bobinho. - ri.

Me vesti, calça jeans, blusa preta e tênis.

Passei perfume e desodorante e já estava pronto.

- daddy posso passar o seu? - olhei pra ela, guardando a carteira no bolso.

- passar oque? - Maria pegou o meu desodorante. - pode meu amor, o daddy não diz não pra essas coisas.

- é que o seu dura mais tempo.

• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1Where stories live. Discover now