30° capítulo

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Henrique.

Estávamos no dia seguinte. Minha mãe passou a noite na casa da Cida com os meus irmão. Menos mal.

Eu e Maria tivemos um pequeno momento de prazer e isso me deixou um pouco bravo por que ela conseguiu me seduzir a ponto de eu tirar o meu pau pra fora e quase fode-la todinha. Mas eu me contive e agora não tô muito feliz com isso.

- daddy.. - fez manha.

- amor não. - sai do quarto e ela veio atrás de mim.

- vamos de novo... A gente tava quase. - desci as escadas e ela ainda estava vindo atrás de mim.

- minha mãe já tá pra chegar e mesmo que não viesse eu não ia fazer nada contigo. - não escutei mais os passos e dei uma olhada pra trás.

- aaaah... - Maria gemeu de dor enquanto tinha a mão na barriga com o corpo dobrado pra baixo.

- amor que foi? - corri até ela e a mesma segurou a minha mão apertando com força.

Era cólica. Ela sempre faz isso.

- quer um remédio? - assentiu. Levei ela pra cozinha e sentei ela na cadeira do balcão.

Dei um remédio e ela ficou ali quietinha. Meu celular começou a tocar dentro do bolso da bermuda.

Era minha mãe.

Ligação com a minha mãe:

- alô? - digo.

- oi meu filho! Que saudade!

- oi mãe.

- tudo pronto aí? Por que eu vou passar uns dia com vocês dois. - ela estava muito empolgada.

- é, tô sabendo. - eu não tinha reação. Não queria.

- Maria tá bem? Aquela fofinha que eu amo.

- sim, só com um pouco de cólica. - Maria me olhou e eu a olhei.

- de um chá, faça uma massagem na barriga dela e veja se ela não tem febre. - pelo que eu já presenciei e tenho experiência: chá não ajuda em nada, apenas piora.

- tá bom mãe. - troco de assunto. - que horas você vem?

- bom, do jeito que Pedro tá jogando no vídeo game do filho da Cida e do jeito que a sua irmã não sai da internet eu acho bem difícil ir cedo pra aí. Aliás eu e Cida vamos dar uma volta. Tinha me esquecido de como era São Paulo.

- tá, ficarei esperando.

Logo desliguei.

Minha mãe mora em Portugal, a mais ou menos uns 8 anos.

Eu morava lá quando consegui passar na faculdade e hoje tenho o meu próprio escritório.

Aí eu conheci Maria.

E não pretendo sair daqui, a menos que ela queira ir junto.

- ela tá vindo? - perguntou Maria.

- só mais tarde. Tá com fome?

Maria deu um sorriso malicioso.

- a dor passou rapidinho né? - falei com ironia vendo que a carinha de dor mudou pra carinha de safada.

- a gente tem bastante tempo né? - neguei e fui até a geladeira.

A verdade é que eu queria muito, eu queria muito mesmo. Porém tava puto por ter começado oque não poderia terminar.

- daddy você pode ir devagarinho... - aargh! Isso me deixa com tesão.

Ir devagarinho.

Aff.

• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1Onde histórias criam vida. Descubra agora