11° capítulo

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Henrique

Levanto com todo cuidado do mundo pra não acordar Maria, que dormia, como sempre, agarrada na coberta de veludo dela. Nem me procurar no meio da noite pra me agarrar ela fazia mais.

Me arrumo pra levar Maria pra escola e pra trabalhar, compro o café mesmo que Maria não coma nada mais eu faço ela comer.

- mor.. - a chamo. Ela estava de bruços, agarrada na coberta e com aquele bundão pra cima, dou um tapa de leve e balanço ela ali mesmo. - Clarinhaaa.. 8h, você tá atrasada. - amo fazer isso.

- que?! - ela levanta a cabeça desesperadamente. - mentira, Henrique. - ri.

- já tá na hora meu amor. - ela se senta coçando os olhinhos, seu rosto inchado e seus cabelos bagunçados.

- posso ficar em casa só hoje? - neguei e levantei.

- não meu amor tem que ir pra aula. - peguei os seus braços e ela levantou.

- aff, tá bom. - e foi pro banheiro se arrumar. Eram 6:20, Maria demora séculos no banheiro.

Quando ela saiu, foi direto pra cozinha com sua mochila, largando ela em uma da cadeira.

- que demora em. Tá ficando bonita assim pra quem. - ela me agarra por trás enquanto eu sirvo um copo com suco de laranja.

- pras minha amigas que dizem que toda mulher tem que ser bonita. - ri, essas amigas que ficam tirando a pureza do meu bebê.

- não gosto dessas suas amiguinhas, elas tiram a tua pureza. - Maria pega o suco bebendo um pouco e diz:

- mais eu sempre vou ser pura e sua. - me beijou. - mais as minhas amigas dizem que eu tenho que ser bonita e usar roupas assim. - Maria usava uma calça jeans apertada de mais, marcando bem a sua bunda de tamanho médio e a sua cintura, e uma blusinha curta e justa (que eu tenho boas lembranças prazerosas dela usando).

- tudo bem querer ser bonita, mais não exagera. - me referi a sua maquiagem e as roupas. - toma todo o suco pra não ficar de barriga vazia. - assim ela fez, revirando os olhos e bebendo tudo de uma vez só.

Logo ja estávamos no carro, Maria a todo momento me olhava com os seus lábios sendo mordidos calmamente.

- que foi? - saímos do condomínio.

- quando eu voltar da escola a gente pode fazer alguma coisa. - ri, já de manhã ela consegue me animar de algum jeito, dando vontade de parar o carro em uma rua deserta e fode-la ali mesmo, sem piedade e com muita força.

- eu vou ficar fora o dia todo lembra? - Maria, em um salto e um grito, disse:

- amor eu esqueci! - gritou e eu andei de vagar, desacelerando o carro pensando que ela diria que esqueceu algo em casa mais não.

- oque?

- tem um trabalho de geografia pra fazer.. é uma maquete e um cartaz e eu combinei com o meu grupo que seria lá em casa. - bom, sem fodas.

- tá, tudo bem, desde que fiquem dentro do condomínio sem sair pra dar voltinhas... Tudo bem. - parei na sinaleira.

- são três amigas, todas elas vem de van comigo. - eu levo Maria de carro pra escola e ela volta de van. - elas podem dormir lá em casa? - eu não queria mas oque eu diria? Maria ainda é adolescente e age como uma criança, gosto dessa sua personalidade e não vou dizer:..

"Não Maria, hoje eu quero transar com você e elas lá em casa vão nos atrapalhar".

Maria não é uma máquina de sexo e eu nunca irei força- lá a fazer oque eu quero, mas hoje eu queria muito.

- por mim tudo bem, combine com as mães delas. - pro nosso bem, eu sempre disse a Maria que dissesse que eu sou irmão dela e não namorado, até por que não cairia bem.

- o problema é que elas "gostam muito do meu irmão" - disse ela fazendo aspas em um tom de ódio.

- mais o seu irmão aqui namora. - ri e ela negou de braços cruzados.

- não quero ver você conversando com elas. - assenti.

- vão dormir no quarto, na sala.. no outro quarto..? - Maria pensou. Desde que eu não dormisse com elas pra ela estava tudo bem.

- na sala, tem mais espaço, eu não consigo dormir com duas pessoas na minha cama. - assenti.

- tudo bem então. - chegamos na escola. - dentro do portão, sem dar voltinhas e não se atrase pra pegar a van.. - ela abriu a porta do carro. - ouviu Maria? - repreendi ela segurando o seu braço.

- tá bom Rick, eu vou me comportar. - Maria estava ficando muito mal criada na escola por causa dessas suas amiguinhas. Mais mesmo assim não deixei de xingá-la.

- toma. - entreguei duas notas de 100 pra ela.

Quando por fim ela saiu, depois de me beijar discretamente, esperei ela atravessar a rua e entrar na escola. Quando ela fez isso, dei partida no carro pro trabalho.

Maria

- seu irmão não vai trabalhar de noite? - perguntou Débora, uma das minha amigas. Estavamos dentro da van indo pra minha casa.

- ele não trabalha a noite mais vai chegar tarde. - respondi sem ânimo.

- parem de perguntar do irmão dela, ela tem ciúmes e vocês duas sabem. - essa é a Luh, ela gosta de meninas e namora, eu amo ela por ela não gostar do meu Henrique.

- ai desculpa ciumenta. - e por último, não menos importante, Duda.

A van passou em várias escolas, largando e buscando vários alunos de várias idades e séries. Quando chegamos no meu condomínio, descemos. O porteiro abriu o portão ao ver que era eu e entramos.

- eu ainda acho que você é rica, Clara. - disse Duda vendo todas as casas.

- não sei por que. - disse andando.

- todas as casas parecem aquelas dos estados unidos, lindas e perfeitas. - continuou Débora.

- desculpa mais eu concordo. - disse Luh.

- mais eu não sou rica, meu Hen.. meu irmão da muito duro pra pagar isso. - merda, meu coração acelerou. Medo de elas perceberem a besteira que falei.

- meu Hen? - disse Duda.

- eu ia falar Henrique mais vocês sempre escutam eu falar irmão.. - disfarçei.

Chegamos na minha casa e entramos. Estava totalmente arrumada e eu estava faminta, Henrique me deu duas nota de cem pra comermos algo e disse para deixar o troco por que eu tenho certeza que ele deduziu que iríamos sair pra comprar doces.. e iríamos mesmo.

No fim pedimos pizza, quatro caixa de cada sabor e nem comemos a metade de duas, Henrique vai ficar bravo comigo por desperdiçar comida.

• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1Where stories live. Discover now