60° capítulo

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Henrique.

Deixo Maria na escola e sigo pro trabalho, não sei oque me deu ontem mas xinguei ela e agora tô arrependido.

Ela ficou muito brava, menos mal, triste ela não poderia ficar se não a minha cabeça pioraria.

Nem beijo ou tchau ela me deu ao sair do carro e isso me deixou aflito.

Sempre, absolutamente sempre que eu não me despeço, é como se algo fosse acontecer.

As horas na empresa passaram voando, trabalho com produtos bancários. É uma empresa bem grande e rica já que além de abrimos contas que serão usadas para por dinheiro alto, emprestamos também.

Foi assim que eu conheci o pai da Maria, ele queria abrir uma conta e pegar dinheiro emprestado com nós.

Logo já era 14h e eu não havia feito nada além de ter reuniões. Pausa pra comer? Nem pra ir ao banheiro tinha, muito menos pra comer.

Maria já estava em casa.

Eu sairia às 15h, mudei o meu horário por conta da Maria mesmo, deixá-la sozinha não é bem a melhor opção pra mim e mesmo que a empresa precise de mim eu sou o sócio e dono, posso sair muito bem quando quiser.

Assim que sai do trabalho percebi que não podia chegar de mãos vazias então decidi comprar alguma coisa pra Maria.

Passei na floricultura, ela gosta de flor mesmo que morram, comprei três flores amarelas lindas. Depois passei no mercado por que ontem depois do almoço ela disse que queria comer brigadeiro e não tinha alguns ingredientes então comprei. Além disso chocolate e sorvete entraram na lista.

Luna e Lennon estão bem abastecidos e acho que não precisam de nada.

Amanhã tenho que voltar novamente no mercado, o lanche da escola da Maria já acabou.

Estaciono o carro na garagem e fecho o portão entrando em casa logo após disso.

- Maria? - chamo mas tava tudo um silêncio.

Ela não sairia, não dormiria e sim estaria no seu parquinho. Fui até lá e dito e feito, Maria escrevia em seu diário em cima do seu parquinho. Luna correndo pelo quintal e Lennon dormindo ao lado da Maria.

- oi meu amor. - coloco as comprar pra trás caso ela veja porém ela nem se deu ao trabalho de olhar pra mim. - Maria vem cá. - digo e entro, sei que ela virá por que não não dei tempo a ela de dizer não.

Tirei as coisas da sacola e peguei as flores.

- oque? - disse brava e me olhou.

- perdoa o daddy? - fui até ela com as flores.

- você me xinga e trás flores e chocolates. - disse olhando pro balcão. - e sorvete e... Leite condensado. - ela deu um mini sorriso mas ficou emburrada de novo. - não, você foi mal comigo. - cruzou os braços.

- por isso eu tô te pedindo desculpas, eu errei e quero consertar tudo... Me dá uma chance. - me olhou triste.

- você me xingou só por que eu falei...

- eu sei, eu sei. - não deixo ela falar, alisando o seu cabelo.

- por que?

- por que o que?

- por que brigou comigo? - disse triste.

- amor, você lembra do que falou? - ela olha pra outra direção, agora brava. - você disse que a sua mãe passou os últimos momentos da vida dela na Itália sabendo que estava doente...

• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1Where stories live. Discover now