176° capítulo

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Maria Clara.

Hoje era um dia meio... Diferente.

Aquele dia daddy não me levou no hospital para ver meus amigos mas me prometeu outro dia.

Ele anda bem grudado a mim, parece que vou sumir novamente.

Mas gostava disso, eternamente.

Daddy e eu também... "Transamos".

Minha intimidade dói muito quando eu tento colocar o dedo lá, eu fiz no banheiro escondido do daddy e doeu.

Maaaaas, agora, nesse exato momento daddy tirava minha roupa pra eu ir a consulta ao ginecologista.

Ele era homem, daddy mostrava seu incomodo diante disso. E mais ainda por que implorei pra ele me depilar e ele deve ter pensado besteira mas não disse nada.

- vou ficar de olho. - disse sério mas só olhei pra ele com os olhos arregalados, tipo "meu deus Henrique".

Saímos de trás da cortina e andamos até a cadeira.

- tudo bem? Pode se sentar. - eu tinha a roupa de pacientes. - meu nome é Rafael e quero que diga quando não se sentir a vontade certo? - concordei me sentando.

Ele era gentil, talvez por que daddy estava meio bravo.

Ele era meio loiro e forte, bem forte, a roupa de médico ficava apertada nele.

Quando por fim já estava com as pernas abertas naquela cadeira específica, ele começou pegando um negócio que ia lá dentro.

Eu já havia feito esse procedimento mas estava com medo por que se meu dedo não passava, imagina isso.

- se sente confortável comigo? - concordei fraco, já daddy parecia que não. - quero que se sinta confortável e confiável com essa consulta. - esperou por algo.

- estou bem. - sorri gentil.

- então ok, vou começar. - concordei, vendo ele pegar algumas coisas.

Usava luvas e máscara.

- isso é um gel, pra não machucar a paciente e para ter uma visão melhor. - me mostrou e eu concordei. - vou passar sobre o aparelho e vou colocar com calma pela vagina certo? Combinado? - concordei novamente, sentindo um pouco de medo.

Fechei os olhos quando senti aquilo gelado na minha intimidade mas quando ouvi "pronto, se sente confortável?", Perguntei na hora se aquilo estava lá dentro e ele disse que sim.

Foi tão rápido, nem doía.

Daddy claro, cuidando.

A consulta não durou muito tempo e fui sincera quando disse que estava doendo após descer da cadeira, ele explicou o motivo e disse que era normal.

Além disso as recomendações para quem foi estuprado não parecem muito úteis.

Por exemplo a principal delas: "não ter relações sexuais por um bom tempo, para sua intimida curar". O médico não disse isso mas era a única coisa que as mulheres seguiam após serem estupradas.

Mas eu tinha remédios, dicas e jeitos de cuidar da minha intimidade e se limpar de tal forma entrava na lista também.

Enquanto a outra médica disse "sexo pode", esse médico disse que não, orientando que eu não fizesse por algumas semanas mas me dando dicas de que "gozar" ajudaria. Igual a outra médica. 

Agora sim, daddy não vai querer fazer nada comigo.

Mas estava feliz por que agora estávamos indo no conselho tutelar, por que as meninas estavam em um lugar parecido com isso, que era do conselho tutelar.

• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1Where stories live. Discover now