65° capítulo

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Henrique.

Quinta-feira.

Maria estava se arrumando depois de tomar um banho, ajudei ela no banho mas eu precisava falar com a minha arquiteta, tínhamos hora marcada. Deixo Maria terminar de se arrumar, ela estava se maquiando então não precisava de mim.

Ligo e falo com Sandra, digo a ela para vir ás 14h, nesse tempo Maria estará no quarto com Luiza.

- ai que linda! - disse minha mãe, me fazendo olhar pras escadas e ver Maria.

Eu havia colocado ela dentro de um short e uma blusa fresquinha mas agora Maria usava a sua jardineira preta que era uma saia em baixo e estava com aquele tênis preto da sola marrom.

Além de usar uma blusa de manga comprida em baixo da roupa.

- eu quis trocar, eu vi uma foto de uma menina e-girl mas eu não sou, porém eu amei o look e tinha as roupas. - ri pegando na sua mão quando ela chegou até mim.

- tudo bem mas tem que chamar o daddy pra te ajudar. - digo levando ela pra cozinha.

- eu sei mas você tava longe. - será que ela ouviu eu no telefone?

- fiz um almoço bem gostoso pra esperar a sua amiga. - Maria fez uma carinha pra minha mãe.

- que foi? - perguntei. - hoje é o dia que você pode comer oque quiser. - falei com Cida e ela deixou Maria comer oque quisesse, mas desde que fosse um dia sim e outro não.

- não é isso, é que eu queria que fosse assim todos os dias. -ficou triste e eu abracei ela.

- mais você precisa ser forte, e você é. - disse minha mãe, alisando os seus cabelos.

Maria sorriu e concordou.

- quer esperar ela lá no portão? A gente pode ir, aí você já anda um pouco. - Maria concordou animada e em poucos minutos estávamos a caminho de lá.

Maria e eu fomos. No caminho ela implorou pra comer o último lanche do seu armário que era um pacote grande de Fandangos. Eu disse que sim mas ai ela lembrou do fondue e resolveu não pegar por que queria comer mais tarde.

- daddy e se eu e Luh não conseguirmos terminar o trabalho? - a olhei.

- por que não iriam conseguir? - deu de ombros.

- eu não sei, mas ai podemos terminar no sábado? Caso não terminarmos hoje? - ri.

- claro minha pequena. - segurei a sua mão com mais força até chegarmos no portão.

Luh ainda não havia chegado então isso deu espaço para eu e Maria ficarmos no banco que tinha na sombra no lindo jardim.

De longe víamos uma esquina dentro do nosso condomínio e nessa esquina tinha um enorme espaço onde é uma pracinha. Não deixo Maria ir lá, já arrumei muito confusão por conta disso e de qualquer forma as crianças que brincam ali são maiores e muito mal educadas.

Maria entende isso e também não gosta de ficar onde não a querem.

Logo Luh chegou, Maria foi toda empolgada dizer ao porteiro que ela poderia entrar e eu fiquei de longe vendo a cena. Ela estava feliz, minha maior meta é vê-la feliz e bem.

- oi Henrique. - disse Luh ao chegar até mim, ela disse um pouco envergonhada e eu adivinhei o motivo automaticamente.

- oi, tudo bom? - sorri gentil e ela retribuiu.

- tudo sim. - Maria percebeu a tensão e resolveu cortar isso, entrelaçou o braço dela no da Luh e foram andando.

Fui atrás delas, ouvindo a conversa de meninas e ouvindo um: "ela disse que gostava de mim também e acho que vamos sair outro dia". Provavelmente Luh tinha um encontro.

• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora