• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1

182° capítulo

Gente a ninfetinha_rosa (Ellynha🧚🏻‍♀️) achou o Pedrinho! Eu sou muito ruim pra isso e ela mandou uma foto perfeita!

Mas peço que ignorem o piercing no septo por favor por que ele não tem ❤️

Henrique.

Infelizmente oque pra muitos isso é "simples", para mim era algo fora do normal.

Já fazia duas semanas, ou quase duas, em que Maria não podia sair de casa. Foi marcado uma audiência antecipada já que ela só seria marcada pro mês que vem.

Pelo que fiquei sabendo, os filhos da dona da pousada não estava conformados com "um assalto" que aconteceu lá e pelo fato da senhora ter morrido com a pousada cheia de adolescentes que haviam fugido.

Para eles os adolescentes eram os principais autores do crime.

Tentava deixar Maria fora dos detalhes por enquanto, por que era óbvio que no tribunal eles falariam com mais clareza oque estava acontecendo.

Maria não comia direito, não tinha reação e só vivia de dor de barriga.

Sabe, até tentei anima-la com sexo mas ela realmente estava mal com tudo isso.

A todo momento se declarava culpada pra mim, tipo, do nada ela começava a chorar e eu ficava tão angustiado e com medo disso.

Se ela se declara culpada pra mim sendo que não fez nada de errado como matar alguém, imagina no tribunal, com a pressão dos advogados, juízes e da plateia?

Maria não é louca de fazer isso.

Então hoje era o julgamento, marcado para às 7:40 da manhã.

Nem precisamos de despertador, Maria não dormiu a noite inteira e acabei fazendo o mesmo por sentir que ela precisava de alguém. Fiquei agarrado nela ouvindo suas confissões e preocupações e conversamos muito.

Dei coragem a ela e falei pra falar a verdade e não mentiras... Se declarar culpada é mentira, Maria não é culpada de nada.

A advogada dela já estava a par de tudo. Meu advogado é muito bom e ele defenderia Maria mas achei que ela se sentiria melhor com uma figura feminina e ele me recomendou Camila, que é a advogada da Maria hoje.

Coloquei o moletom e olhei pra Maria, se olhando no espelho do guarda-roupa.

- mor. - fui até ela. - põe o casaquinho. - peguei da sua mão o casaco vermelho que ia até seus joelhos mais ou menos.

Se não me engano compramos na viagem pros Estados Unidos e mesmo lá sendo tudo um pouco mais barato que o Brasil, esse casaco custou mais de 300 reais.

Porém nem assim Maria se animou.

Ela usava calça jeans preta, uma blusa social preta e um pouco justa por não servir mais, botas com um salto não tão alto e de cano baixo. E o casaco claro.