94° capítulo

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Henrique.

Fiquei duas horas ao telefone, foi necessário, descobrimos quem é Matheus Pavanelli.

Mas naquelas, não sabemos ainda oque ele é da Maria mas sabemos que a sua empresa de estofaria lucra bem e é uma das maiores de São Paulo.

Porém, descobrimos que ele tem 27 anos.

27!

Quem é ele!

- daddy... - era de madrugada, novamente.

- o daddy tá indo. - desliguei o abajur que refletia sobre a mesa e sai do meu escritório. - que foi? - ela tinha uma cara apreensiva e as pernas... - fez xixi na cama? - Maria estava molhada, seu pijama estava e ela tinha as pernas abertas.

- foi sem querer.. - me olhou com uma carinha.

- não tem problema, essas coisas acontecem mas eu vou ter que te xingar, sabe por que? - negou. - sabe sim, fala.

- por que eu tomei muito milkshake. - concordei.

- é, eu avisei, façam um pouco, não, a Maria e Beatriz fizeram os dois potes. Não sei como não deu dor de barriga. Tira o pijama aqui. - ajudei ela a tirar a parte de baixo e deixei a mesma sem calcinha.

Subimos lá pra cima e realmente, Maria mijou toda a parte dela na cama.

- você tá bravo? - sorri me virando pra ela.

- não amor, te xinguei por que eu avisei. - ela olhou triste e envergonhada. - fazer xixi na cama não é só coisa de criança. - digo pegando o seu rostinho e erguendo ao meu. - qualquer um pode tomar um litro de água e fazer xixi na cama, não pensa que só a Maria é imune. - ela concordou fraco. - tá tudo bem ok? - concordou. - vamos lá tomar um bainho. - fomos pro banheiro onde eu deixei a banheira enchendo e tirei toda a roupa da Maria que eu não havia tirado, separando no cantinho do banheiro. - quando encher tu entra que o daddy vai trocar os lençóis.

- mais como vamos dormir?

- ué, isso já aconteceu várias vezes meu amor, o daddy vira o colchão. - tadinha, ela se sentia mal, dava pra ver. - escuta o daddy. - olhei pra ela. - não tem por que se sentir envergonhada ou com medo, não tô bravo, não vou mais te xingar e tá tudo bem. É só xixi, eu troco os lençóis e viro o colchão, tá tudo bem meu amor. - ela assentiu fraco.

- será que a Bia fez xixi na cama também? - ri.

- espero que não.

- eu sonhei que tava no banheiro daddy, tinha um vaso mas aí não tinha mais. - ri.

- o clássico sonho do banheiro. - ela riu. - tá tudo bem tá bom? - concordou sorrindo. - agora vai que eu vou lá arrumar a cama.

Vi Maria entrar na banheira e sai dali.

Troquei os lençóis depois de virar o colchão e coloquei novas cobertas.

- daddy. - chamou e eu fui.

- hum? - ela já queria sair, estava em pé.

- tá frio e a água já tá gelada. - concordei rindo.

Enrolei ela na toalha e fomos pro quarto.

- daddy, posso colocar uma roupa sua? - concordei.

- qual tu quer? - ela pensou.

- aquela preta que tem só um símbolo aqui. - um símbolo da Nike no cantinho.

- não serve mais no daddy aquela blusa, pode pegar pra ti. - digo indo pegar.

• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora