9° capítulo

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Henrique.

Estacionei o carro em casa mais não sai do mesmo, tô com medo do pai da Maria, se ele fizer alguma coisa pra ela eu sou capaz de matar ele. Aaah que raiva!

- mor? - olhei pra frente e vi Maria com a minha blusa favorita parada na porta de casa, desci do carro.

- oi meu amor. - ela sorriu, peguei o meu casaco e entramos em casa.

- tudo bem? - assenti e me atirei no sofá jogando a cabeça pra trás. - tá cansado né? - neguei, eu só tô preocupado mais não quero que ela saiba o motivo e não quero ter que mentir.

- vem, senta aqui. - ela se sentou no meu colo e percebi que estava sem calcinha.

- posso te animar? - olhei pra ela e em um segundo ela tocou a minha barriga descendo.

- mor.. agora não. - segurei a sua mão fraquinho pra não ser grosso com ela. - nem tudo se resolve assim, você tá muito safada em Maria. - falei com gentileza colocando o seu cabelo atrás da orelha.

- mais isso é bom não é? - ri. Ela se referia a suas mãos passeando por mim.

- muito, ainda mais quando você faz, só que tem hora pra isso meu amor.

- tá bom, que horas? - ri de novo e beijei o seu rosto.

- mais tarde. Agora coloca uma calcinha. - mandei e ela se levantou saindo do meu colo. Logo em seguida meu celular tocou, era um número desconhecido, atendi.

Ligação on

- alô? - ninguém falou nada, me levantei e fui pra rua. - alô?!

- queria falar com o chefe? - ...

- é.. sim.

- senha - ??? Como assim?

- que senha?

- o chefe é um cafetão, tem que ter uma senha - o cara tinha uma voz afeminada

- eu conheço ele é sério.

- sem senha, sem conversa.. - logo ele desligou.

Ligação off

Voltei pra dentro e Maria estava com outra roupa. Um short jeans e uma blusa super iper mega curta amarela.

- vai onde assim? - fechei a porta trancando, vai saber se ela saísse assim na rua

- dormir, eu tô com sono - segurou a minha mão me conduzindo pro quarto - quem era? - ela ouviu com certeza.

- ninguém, número errado.

Maria me levou pra cama onde eu deitei e ela ligou a tv pegando a sua coberta que eu dei de aniversário, era toda rosa veludo e bem quentinha, começou a ficar frio nesses dias e ela anda com essa coberta pra la e pra cá se duvidar vai até no banheiro com ela.

- vamos ver Netflix? - assenti e ela colocou e rolou e rolou por todos os programas e voltou no primeiro onde colocou "barraca do beijo". Um clichê né?

O filme rodava e eu só pensava no pai da Maria com medo. Eu tenho medo de perde-la, até por que ela é uma criança e eu um adulto, não tenho a guarda dela e tenho medo que ele a tome de mim.

- Henrique, oque foi? - levantou a cabeça do meu braço e me olhou.

- nada meu amor.

- mais eu falei com você três vezes e você não respondeu. - nem ouvi

- desculpa. - beijei ela. Acho que hoje não rola sexo, sei que Maria tava me provocando com aquela perna em cima do meu pau e com aquela roupa curta, mais eu não consigo fazer isso pensando no pai dela. Maria se sentou na cama me olhando e sorriu.

- a gente pode brincar de boquete. - tô preocupado mais eu ri disso.

- amor.. - alisei o seu braço. - amanhã tu tem aula. - essa foi a pior desculpa, tava dia e ela não cairia nessa.

- exatamente, AMANHÃ, só amanhã, hoje ainda dá pra fazer tudo. - neguei enquanto ria e ela puxou a cordinha da minha calça de moletom cinza escuro.

- isso..

Logo ela achou o meu pau meio mole e meio duro e com a sua mãozinha maravilhosa começou a subir e descer com lentidão, me fazendo sentir com mais intensidade a sensação perfeita da sua punheta.

- eu posso sentar? - mordi os lábios imaginando ela sentada em cima de mim e movi a cabeça assistindo. Maria tirou a roupa e subiu em cima de mim, babei os meus dedos e passei na sua bucetinha mágica mais nem precisou, ela já tava molhadissima que meu Deus.

Era tão mágico e gostoso aquele momento que ficamos naquela posição até gozarmos juntos. Maria caiu morta de cansaço do meu lado e ali dormiu, aproveitei e tomei um banho, logo depois coloquei a minha camisa favorita nela que ela estava usando de manhã, depois fui arrumar a casa por que não é só ela que faz as coisas aqui em casa. E se eu não fizer eu apanho.

Ligação on

- alô? - de novo esse número.

- mudei de ideia bicha. - disse aquela voz afeminada de novo.

- quem é?

- Wanderley, mais conhecido como a Vanda. - nossa.

- mais que ideia? - toquei novamente no assunto.

- o nosso cafetão gostoso e perfeito disse que não temos uma senha pra quem nos procura assim do nada, mais tem que marcar hora. É garota que você quer? Tem várias, tudo arrombada mais tem garotos também.. tipo eu, bem apertado hahahaha. - e riu, e eu loco pra rir também.

- quero falar direto com ele.

- ah moço, ele não dá não. - eu não quero comer um velho.

- que? Eu quero só conversar.

- aaaaaaaaaaaaaah boooommmmm. Tem que vir aqui nas terças de manhã.

- tá bom valeu.

- beijo, onde quiser. - riu e desligou.

Ligação off

Hoje era quarta-feira, só semana que vem pra eu ir lá falar com o pai da Maria. Eu não quero enfrentar ele e dizer que eu namoro a filha dele e que ela é o amor da minha vida, só quero saber por que ele anda atrás de mim, não é a primeira vez que eu bato de frente com ele.

• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1Where stories live. Discover now