163° capítulo

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Maria Clara.

- muito bem pessoal, agora eu quero que o time B corra assim que seu parceiro entregar a bola pro próximo jogador, entenderam? Igual o time A fez. - eu era do time B e tinha uma aluna correndo com a bola até a goleira da pequena quadra e agora ela voltava. - isso, vai Maria! - gritou o professor mas eu não sei oque aconteceu.

Quando cheguei lá pra encostar a bola no chão, CD bateu em mim.

Ele correu na mesma hora que eu por que estava no time A.

- opa gente, não foi nada. - meu joelho começou a arder.

- como você não me viu? - esse era o meu espaço.

- foi mal, vem, eu te ajudo a ir na enfermaria. - eu neguei a sua ajuda mas mesmo assim ele me tirou do chão. - já voltamos professor.

- tudo bem, não demorem. - Cheli nos olhou com um sorrisinho, oque não gostei.

Becca não estava se sentindo muito bem e não veio participar, já Karla estava no fundo da quadra com seus amigos.

- ei, onde vai com a Maria. - ela sempre me defende.

- machuquei ela, só tô fazendo um bom agrado. - eu olhei pra Karla.

- fica esperto em meu, outra hora..

- para de me ameaçar sempre que eu faço algo bom. - ela riu da cara dele.

- bom? Você? - riu. - vai logo, e eu tô de olho. - Karla o olhou puta.

E lá fomos nós, eu com o braço em volta do seu pescoço enquanto mancava e segurava a mão dele na minha cintura, só pra caso dele tentar uma gracinha e eu conseguir impedir.

- você sabe onde é a enfermaria? - perguntei não sabendo por onde íamos mas o caminho era cheio de dormitórios e casinhas de vigilância.

- é por ali, ontem me machuquei também. - onde? Por que ele estava muito bem. - até que combina esse vermelho com verde. - me olhei.

CD usava uma capa do jogo assim como eu, sabe, pra diferenciar os times, a minha era vermelha e tinha um B enquanto a dele era verde com um A.

- por aqui. - a gente virou numa pontezinha.

- mais...

- confia em mim. - eu não confiava.

Não gostava de CD.

- sabe, no começo eu não gostava de você CD. - digo andando vagamente com ele. Ele não falou nada. - mais você é legal, mesmo que faça oque faz com Cheli, acho você um bom irmão. - ele ainda não falava nada. - a gente já tá subindo a mata CD. - digo vendo que o caminho de madeira já não tinha mais em baixo dos nossos pés. - CD. - ele começou a andar mais rápido. - não, eu não quero mais ir na enfermaria. - fiquei com medo, já estávamos longe, muito longe.

Talvez a pontezinha acabava por um motivo né? Acho que ninguém pode vim pra cá.

- CD..

- desculpa Maria Clara. - ele bateu... logo depois me empurrou.

Lembro de ter rolado diversas vezes, meu estômago, pernas e rosto bateram em galhos, troncos e rochas pelo caminho.

E eu não vi mais nada.

Rebecca.

Doente, sim eu estava doente.

Aaah como isso é horrível.

- eca. - digo admirando o vômito na privada.

Era só água amarela.

- malditos Yakisobas. - dei descarga lavando as mãos e boca.

• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1Where stories live. Discover now