91° capítulo

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Henrique.

Eu acordei bem cedo, deixei Maria na cama mas ela acordou assim que eu levantei.

- volta a dormir, o daddy tem coisas pra fazer. - eram umas 5/6h.

- você volta? - me deitei novamente.

- vai vim algumas pessoas aqui em casa e eu preciso ir atendê-los. - ela encostou o rostinho no meu pescoço.

Quase dormindo novamente.

Dei batidinhas na sua bunda como de costume até ela voltar a dormir.

Quando isso aconteceu tentei sair o melhor jeito possível da cama e consegui, ela não acordou.

Tomei um banho rápido, escovei os dentes, escolhi uma calça preta de moletom e uma blusa preta normal.

Chinelo da Adidas e tava ótimo.

Quando desci era tão cedo que nem o cheiro do café da minha mãe tava presente ali, mas a mesma estava em pé já.

Ela fungava o nariz e tinha cara de sono. Além do roupão e o coque frouxo no cabelo.

- cansada? - negou.

- não, você falou que aquela arquiteta viria e eu até perdi o sono. - riu. - Maria sabe? - neguei.

- e tem ainda os esquemas do aniversário dela. - minha mãe concordou pensando.

- pois é, se vai ser surpresa eu acho que a gente tem que esconder bem, ela é esperta.

Penso.

- não sei como vou esconder o quarto agora. - ri.

Um pouco mais de conversa e minha mãe foi se arrumar, depois fez o café e começou a fazer um bolo e um pudim.

Enquanto isso, minha arquiteta falava comigo pelo telefone.

Ela tinha tantas ideias e hoje mesmo chamaria os homens que trabalham com ela pra começar a preparar o quarto da Maria.

Ela disse que dependendo da rapidez deles, o quarto ficaria pronto em uma semana.

Ok, vamos ver, o aniversário da Maria é agora nesse mês daqui a duas semanas.

Quando deu o horário o interfone tocou avisando que tinha uma moça lá na frente. Deixei que entrasse por ouvir que era Susan, a arquiteta.

Foi uma conversa longa com ela. Mulher gentil e que queria que tudo ficasse perfeito.

Só que assim que Susan foi embora Maria acordou.

- daddy... - chamou, deitada na cama coçando os olhinhos.

- oi meu amor. Ainda tá cedo. - ela começou a tossir, uma tosse com catarro. - tá gripadinha? - me sentei do seu lado. - viu, realmente era uma virose. - quando ela parou bocejou.

- posso... Tomar banho. - concordei.

- uhum.

- e ir no parquinho? No sol? - sorri.

- claro amorzinho.

Maria levantou da cama, decidi que tomaria banho com ela e ficou nós dois na banheira.

- daddy. - agora mais acordada, Maria estava sorrindo. - eu ouvi vozes de mulher hoje mais cedo. - o seu sorriso se desfez e ela me olhou brava. Ri.

- pois é, esqueci de falar da minha amante... Quer dizer, da nova cozinheira. - Maria me bateu. - ai.

- nova cozinheira, sei. Nem temos. - ri.

- era a Susan, aquela que te ligou.

- aaah, ela é bem gentil. - sorri.

• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1Where stories live. Discover now