185 - Cavaleira do Apocalipse

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  - Mallya eu preciso da sua ajuda. - Falou Mark já adeentrando na igreja, e sem cerimônia nenhuma veio ao meu encontro já apontando para o Jung Kook se afastar, e o Jimin e o Tae se aproximar.
  Quando nos alcançou ele pegou meu pulso e o de Jimin com mãos esqueléticas e nos fez segurar a mão um do outro, e então colocou nossas mãos livres na porta onde o chão devia abrir. Quando Tae se aproximou fez o memso também, colocando as duas mãos na porta.
  - O que você está fazendo? - Perguntei desentendida e Mark olhou pra mim, os olhos sem pupila e mesmo assim tão transtornados.
  - Minha mãe vai matar ela, eu preciso que vocês me ajudem, eu não tenho poder pra quebrar a força da minha mãe, mas vocês são criaturas das trevas, e o Tae um anjo caído, juntos, vocês são os únicos que podem abrir essa porta. - Falou ele evidentemente alterado, estava bastante ofegante, o que me fez pensar como poderia ter vindo pra cá, e como ele sabia onde estávamos?
  - E como fazemos isso? - Perguntei inquieta, com o coração na garganta já, e os olhos de Mark ficaram ainda mais escuros e então ele começou a se transformar, tomando a forma de um esqueleto demoníaco, imponente e tenebroso debaixo de um manto escuro.
  - Apenas não tirem as mãos da porta, não vai doer, isso não dói, só surpreende. - Avisou Mark segurando uma foice, que eu não faço ideia de onde surgiu - Independente do susto, não tirem as mãos enquanto a porta não abrir. - Finalizou ele e então levantou a foice, o mais alto que seus braços permitiram, e em seguida desceu ela contudo sobre nossas cabeças.

- Alícia on-

  - Não se preocupe querida, isso vai acabar logo logo. - Falou a mulher enquanto Diego me pegava pelo pescoço, e depois de me levar desta maneira por um corredor de livros, me jogou em cima de uma mesa de ferro que havia no final.
  Quando olhei pra mulher novamente, ela estava sorrindo docemente enquanto brincava com a minha arma, travando e destravando, como se fosse um brinquedo que a divertia.
  - Antes de morrer, posso pelo menos saber o nome da vadia que me matou? - Perguntei correspondendo seu sorriso doce com um sinico enquanto tentava me ajeitar da posição desconfortável que eu havia ficado e ela alargou seu sorriso.
  - Você não aprende a ficar de boca fechada mesmo não é? - Perguntou ela, mas a pergunta não era retórica então eu apenas continuei sorrindo - Diego, brinca com ela um pouquinho, acho que ela está mal humorada porque você não deu prazer pra ela, só dor. - Meu sorriso desmanchou e eu gelei, como assim prazer, o que essa bruxa quer dizer com isso??! Quando finalmente tinha conseguido me arrumar na mesa, de maneira que não ficasse com dor, Diego se aproximou de mim de novo. Eu me encolhi assim que senti a mão dele na minha perna.
  - Tira as mãos de mim ou vou arrancar um por um dos seus dedos. - Alertei entre dentes, fulminando Diego com meus olhos e ele sorriu graciosamente, tinha uma aparência agradável, se não tivesse feito tudo que fez eu jamais imaginária que fosse capaz de tocar uma mulher, pelo menos não violentamente como havia feito.
  - Você vai gostar, ele vai fazer o mesmo que fez com a menina da lenda dessa igreja. Você sabia que ele estuprou ela não sabia? - Perguntou a mulher com divertimento e eu fechei os olhos de nervoso quando senti as mãos dele no cós da minha calça, meu pulso direito ainda estava doendo por causa do acidente na escada, mas eu ainda tinha a mão esquerda, e teria de usar ela pra por meu plano em prática. Eu e a Mallya tínhamos nos preparado para fantasma antes de vir pra essa missão. Agora eu só precisava que Diego estivesse destraído o suficiente para continuar materializado. Quando abri os olhos novamente, sentindo as mãos dele tateando pelo meu quadril, ela riu e eu estava preparada para pegar a arma carregada de sal que havia no meu bolso, mas fiquei paralisada quando vi que a mulher estava segurando, além da minha arma, uma foice flamejante, era uma foice bem parecida com a do Mark. E foi suficiente para eu reconhecer ela, mesmo sem conhece-lá.
  - Você é a mãe do Mark... - Sussurrei surpresa e senti a mão asquerosa de Diego se aproximar dos meus seios. Foi certeiro dessa vez, eu tirei a arma de sal do bolso e atirei nos olhos dele, ele gritou e recuou pra trás, em seguida eu apenas inclinei a perna e chutei a mão da mulher. A arma foi pra cima, e antes que tocasse o chão eu já havia a recuperado e saído daquela mesa de ferro. Cambaleei alguns passos pra trás me afastando da mãe do Mark enquanto ela me fitava entediada. E então destravei a arma e apontei pra ela.
  - Isso não vai func... - Antes que ela terminasse de falar eu disparei, eram balas de prata que estavam na arma, podem até não funcionar em fantasma, mas com certeza fazem efeito em seres sobrenaturais, ninguém do mundo sobrenatural é imune a prata. Atirei cinco vezes, três tiros no peito, um no ombro esquerdo e um na barriga dela, e começou sangrar.
  - O que você dizia? - Perguntei com divertimento, mas ela não reclamou de dor, havia ficado furiosa, e então usou a foice.

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