142 - Situações

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- Mallya on-

  - Tae tem câmeras nessa sala... - Consegui dizer enquanto tomava fôlego após o beijo selvagem que ele tinha acabado de me dar depois que quebrou suas algemas, e Taehyung me puxou contra o seu corpo de uma vez me fazendo arquejar e logo em seguida me colocou contra parede. Eu pendi a cabeça pra trás, ainda tentando tomar fôlego.
  - Eu sei que você invadiu o sistema das câmeras da delegacia pra termos mais privacidade. - Ponderou Taehyung e eu abri um sorriso malicioso enquanto ele descia seus lábios pelo meu pescoço, ele já sabia que eu tinha aprontado.
  - A Alícia só deu quinze minutos. - Comentei pondo meus braços sobre seus ombros o puxando pra perto e Taehyung mordeu meu pescoço e depois passou a língua por cima me deixando toda arrepiada.
  - São suficientes pra fazer muita coisa... - Sussurrou com a voz rouca contra minha pele e eu cerrei os olhos pra tentar não gemer. Aquelas palavras me tentavam tanto.
  - Então vamos aproveitar. - Assim que falei isso Tae voltou pra minha boca, me beijando devastadoramente, enquanto colava seu corpo ao meu.
  Quando sua língua começou a tocar a minha, ele me pegou no colo, me fazendo cruzar as pernas em sua cintura e então me carregou até a cadeira, onde se sentou me deixando por cima.
  Não parei o beijo, continuando a beija-lo com vontade enquanto suas mãos desciam pelo meu quadril indo explorar outras regiões. Eu estava ansiosa pelo seu toque. E as mãos dele foram descendo, meu coração foi disparando com a adrenalina, e comecei a descer minhas mãos por seus braços, arranhando sua pele, até descer o suficiente para chegar na bainha de sua camiseta, e eu a tirei sem hesitar, mordendo seu lábio inferior logo em seguida.

- Alícia on-

  - Você está bem entretido né. - Comentei ao perceber que Mark estava focado demais em fulminar Jung Kook, e ele olhou pra mim.
  - Eu não gostei do jeito que ele olhou pra você. - Esclareceu e eu abri um sorriso, agora depois de finalmente ter saído daquele aeroporto e estar na delegacia eu me sentia mais tranquila, e determinada a pegar o verdadeiro assassino. E confesso que estava começando a achar engraçado o ciúme excessivo de Mark. Só porque Jung Kook me deu um toddynho quando cheguei Mark viu motivo suficiente nele para ser uma ameaça. Como se eu tivesse olhos pra outro... No momento estou mais preocupada em pegar o Gap Dong do que com homens.
  - Mas eu não olho pra ele, olho pra você, então para de encara-lo. - Falei e Mark revirou os olhos.
  - Você não me entendeu, ele olhou pra você como se... Ele estava te desejando Alícia. - Disse tentando esconder falhamente seu ciúme e eu dei risada.
  - To nem aí. - Respondi e Mark se aproximou de mim no banco, colocando seu braço ao redor dos meus ombros e me puxando pra perto.
  - Quer apostar quanto que ele vai vir aqui encher o saco se eu começar a te beijar? - Desafiou Mark e eu abri um sorriso.
  - Aposto cinco reais. - Comentei rindo e Mark deu risada aproximando o seu rosto do meu.
  - Eu aposto cinco reais e brigadeiro de panela. - Propôs ele e eu fechei os olhos quando ele chegou mais perto.
  - Fechad... - Começei a dizer mas o restante da palavra se perdeu quando seus lábios tocaram os meus, era a primeira vez que ele me beijava desde que chegou da viajem, e a sensação dos lábios dele tocando nos meus, e sua língua pedindo passagem pra invadir minha boca acelerou meu coração e eu senti uma enorme vontade de aprofundar o beijo, eu queria sentir aquela intensidade desesperada que me deixava extasiada, mas como previsto fomos interrompidos.
  - Já passaram os quinze minutos. - Disse Jung Kook e eu me afastei de Mark rindo enquanto ele fazia cara feia pro rapaz.
  - Já estou indo. - Falei dando um selinho em Mark, e então me levantei do banco, indo com Jung Kook pro corredor que levava a sala de visitas.
  - Seu namorado parece meio pocessivo. - Comentou Jung Kook quando saímos do alcance de visão de Mark e eu abri um sorriso.
  - Eu também sou. - Respondi dando passadas largas, estava ansiosa pra começar o interrogatório, ainda não tinha conseguido ver as informações da Polícia, mas pelo que já sabia talvez houvessem maneiras de limpar a barra do Tae, já que ele não é o assassino deve haver uma maneira de provar sua inocência.
  Quando eu e Jung Kook finalmente chegamos até a porta da sala de visitas, eu parei de andar, estávamos ouvindo barulhos vindos de dentro da sala. A começar pela Mallya aparentemente gemendo, e um grunhido do Tae, e depois eles começaram a falar coisas estranhas.
  - Quem mandou ser tão afobado, rasgou. - Ela disse e eu arregalei os olhos, vou torcer pra não ter acontecido o que eu entendi.
  - É muito grande, isso não vai dar certo. - Tae reclamou e eu engoli em seco, o que esses dois estão fazendo??!
  - O que a gente faz? - Perguntou Jung kook instigado e eu senti minhs bochechas queimarem.
  - Acho que vamos ter que interromper, antes que a Mallya... Antes que aconteça um desastre. - Falei e então abri a porta de uma vez.

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