171 - Desavenças Corriqueiras

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- Alícia on-

Tirei a chave da ignição e esperei até que o lobo saísse da frente do carro para decidir sair. Ele era um alpha, e eu tinha quase o atropelado, acidentalmente.
Logo de cara percebi que não era o meu pai, o lobo estava bravo demais, e rosnando pra mim, meu pai não rosnaria pra mim, eu acho.
Mark já tinha soltado o cinto quando eu comecei a soltar o meu.
- O que a gente vai fazer? Dizer que eu não matei eles e tentar convencê-los disso? - Indagou Mark arqueando uma sobrancelha e eu respirei fundo olhando enquanto o lobo saia da frente do carro e ia se juntar a multidão de pessoas logo a frente, lentamente voltando a forma humana.
- Bem, eles já sabem o que você fez, então vamos tentar ter uma conversa pacífica, quem sabe eles nos escutam? - Falei tentando ser otimista, mesmo sabendo que isso não daria certo de maneira alguma - Mas pra isso eu preciso saber, por que você matou os betas? - Perguntei e Mark se voltou pra mim.
- Eu bebi demais, eles também estavam bêbados, e daí começamos a conversar, e então não sei como entramos no assunto sobre o Gap Dong, e eles começaram a dizer que a Polícia não estava fazendo nada, e chegaram a dizer que você mereceu que sua mãe tivesse... - Ele fez uma pausa e tirou os olhos de mim, voltando a se recompor no banco, aimda estava meio bêbado, isso era nítido, mas isso não parecia compromete-lo - Sido a quarta vítima pra Polícia tomar alguma atitude. Eu sai do bar e fui embora, ou pelo menos dei a entender isso, sem criar nenhuma confusão, e quando eles estavam indo embora eu arrastei os dois pra Floresta e matei os dois. - Contou e eu coçei os olhos tentando pensar no assunto, uma baita confusão por causa de um desententimento, que droga.
- Tudo bem Mark, só não podia ter matado. A dor do alpha ao perder um beta é tão insuportável, que os deixa ainda mais insanos do que quando é noite de lua cheia, e agora temos que entrar num acordo com um alpha que está a ponto de explodir por causa de dois betas. - Falei e então quando coloquei a mão na porta pra abri-lá me voltei para ele novamente - Foi isso que você ficou fazendo o dia todo?
- Não. - Respondeu ele e eu ia fazer mais uma pergunta quando alguém abriu a minha porta. Imediatamente coloquei a mão na arma, mas não a tirei da cintura ao ver que havia sido a Mallya quem apareceu no meu campo de visão.
- A alcatéia dos Fenrir é grande também. - Disse ela enquanto eu saia do carro e eu engoli em seco.
- Vamos ter um bom trabalho pela frente. - Comentei fechando a porta, e logo me prontifiquei em procurar meu pai e meu irmão, e ao avista-los me deparei com mais alguns indivíduos que não esperava encontrar tão cedo no local. O pai da Mallya, o Tailer, o GDragon e o Jaebum, sem contar pelo Jung Kook e o Jimin que não sei de onde surgiram e já estavam vindo ao nosso encontro sem ninguém te-los chamado.
Assim que deu a volta no carro Mark veio para o meu lado, a Mallya e o Tae que agora estavam lado a lado também estavam junto comigo. E então nos dirigimos a alcatéia do meu pai. Não demorou muito para ele nos avistar e fechar a cara ficando bem nervoso.
- Acho que meu pai não esperava que viessemos. - Comentei rindo e a Mallya colocou a mão na katana.
- Dane-se, viemos pra ajudar, ele querendo ou não. - Disse ela e eu dei risada pela sua reação.
Pelo que aparentava, as alcatéias estavam uma pra cada lado, a maioria dos membros com os braços cruzados enquanto esperavam impacientemente pelo resultado do diálogo entre o meu pai e o alpha dos Fenrir. E eles não pareciam estar colhendo bons frutos numa conversa amigável. Parecia que o alpha dos Fenrir queria pegar meu pai pela garganta, e meu pai queria algema-lo para evitar isso. Ainda não entendi a maneira dele de lidar com as coisas como policial.
Quando nos juntamos a alcatéia do meu pai Wonho veio falar com a gente, acompanhado do nosso grupo, agora estávamos todos juntos, e maiores, era incrível a maneira que volta e meia o nosso grupo crescia sem que a gente percebesse. A alguns meses atrás era só eu e a Mallya, e agora tem muito mais gente, uns que a gente gosta, outros que não se dão bem uns com os outros e por ai vai.
- Vocês deviam ter ficado em casa onde é seguro! - Bufou Wonho pegando eu e a Mallya pelo braço e eu firmei os pés no chão pra ele não me levar.
- Perai! O que você está fazendo?? - Indagou Mallya tentando tirar o braço da mão de Wonho e ele inclinou a cabeça apontando pro seu carro.
- Eu vou levar as duas de volta pra um lugar seguro. - Afirmou e nós duas firmamos os pés no chão.
- Eu não vou sair daqui! - Afirmei convicta e escutei uma risada maldosa. Segundos depois uma menina estava entrando na frente do Wonho para bloquear o caminho.
- Ninguém sai. - Disse ela cruzando os braços e eu a reconheci, aquela era a menina que arrumou briga comigo no banheiro da escola.

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