Entertainer • Zayn Malik

Photograph

Skyler Payne P.O.V

— Sky, acorda.

Abri meus olhos e me sentei assustada. Havia caído no sono e Liam me acordou.

— Vamos para casa... Amanhã cedo será o funeral.

Olhei para as janelas e notei que estava de noite.

— Quanto tempo eu dormi?

— O dia todo. Não quis te acordar, você estava exausta.

Respirei fundo e encarei meu irmão que se sentou ao meu lado.

Liam estava acabado. Se sua feição parecia cansada, imagino como eu deveria estar.

— Você dormiu? — perguntei.

— Três horas. Foi melhor do que nada. Como está se sentindo?

— Liam... Niall não era apenas meu amigo...

— Eu sei — o observei se sentar ao meu lado.

Levantei minhas sobrancelhas surpresa.

— Eu até esperava que vocês ficassem juntos — meu irmão levantou os ombros — Ele era melhor do que a sua outra opção.

Suspirei e então o observei abrir o terno, retirando algo do bolso interior.

— Isso estava com ele, eu peguei antes que a polícia chegasse — Liam me entregou as fotos que tirei com Horan na festa.

Meus olhos se encheram de lágrimas ao pegar as mesmas, observei cada uma e logo as deixei de lado, começando a limpar meu rosto, sendo abraçada por meu irmão.

— Quem faria isso com ele Liam? E por qual motivo? — franzi meu cenho — Niall era a pessoa mais doce que já conheci.

— Eu te prometo que irei descobrir.

[...]

Estava sentada no banco estofado que havia em meu banheiro enquanto a ouvia o som da água que enchia a banheira.

Meu corpo implorava por descanso, posso ter dormido o dia todo, mas era como se eu nem se quer tivesse cochilado por dez minutos.

Me levantei e deixei o robe que vestia cair no chão, adentrando a água confortavelmente quente.

Abracei meus joelhos e deitei minha cabeça sobre os mesmos, em segundos as lágrimas tomaram seu lugar.

Como tudo aquilo podia ter acontecido com Niall enquanto eu estava à metros de distância?

Minha maldita mania de ouvir música alta.

Em compensação, meu banheiro estava completamente silencioso, o único som audível era o da água se movimentando de acordo com o meu corpo.

Comecei a pensar em quem poderia ter feito aquilo, mas ninguém me vinha à mente.

Além de que todos ao meu redor estavam de máscaras e eu nunca me dava ao trabalho de guardar alguma característica das pessoas, afinal conhecia milhares todos os dias.