Ghost

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Niall Horan P.O.V

23 de fevereiro de 2013

— O que quer aqui?

— Sua nova garota. Ouvi falar muito dela e estou curioso para conhecê-la — não esperei um convite para me sentar à mesa.

— Josephine não está disponível — Deckard negou enquanto contava uma quantia de dinheiro.

— Não quero saber se ela está disponível ou não. Traga-a até mim.

— Tenho uma proposta para pagar minha dívida com você.

— Uma noite com sua prostituta não é pagamento — respondi enquanto pegava um charuto que me foi servido por um por um dos funcionários de Shaw.

— Não estou falando de uma noite com uma dessas vadias — deu de ombros — Estou falando de muita grana, e é claro, de uma princesinha da Elite.

— Estou ouvindo — murmurei ao soltar uma tragada.

— Um terço da fortuna dos Payne, e por mim, Skyler Astrid Payne — Deckard sorriu maliciosamente, me fazendo arquear uma sobrancelha.

Shaw era definitivamente doente e nojento.

— Me poupe de suas preferências estranhas, Shaw. Eu não quero uma prostituta e muito menos uma garota de quatorze anos, fico satisfeito só com o dinheiro.

Deckard revirou os olhos e se inclinou sobre a mesa, apoiando-se em seus cotovelos.

— Preste atenção Horan! Estou falando de algo grande. Roubar todo o dinheiro do velhote do Anthony e no final ter a filhinha dele como prêmio. Não se rouba um dos maiores bilionários de Vegas nem em um ano. Ao fim do plano a garota já será maior de idade.

— Quem levaria a terceira parte da grana? — perguntei enquanto ignorava completamente a argumentação sobre a filha mais nova de Anthony.

— Você conhecerá em breve.

Skyler Payne P.O.V

Subestimei a compreensão de Zayn. Ele estava furioso por eu ter leiloado o colar e não havia o recuperado de bom grado como imaginei que seria.

E é claro, ele foi retomar sua conversa com Francesca.

Cansada de pretender que prestava atenção na conversa em que Eric e Thomas me envolviam, mesmo que minha presença fosse apenas figurativa enquanto eles falavam e eu bebia taças e mais taças de champanhe, pedi licença e caminhei despreocupadamente para fora do salão, decidindo terminar minha maravilhosa noite de natal apostando desenfreadamente no cassino.

Estava em uma mesa de pôquer antes que pudesse reconsiderar minha escolha. Empurrei duas pilhas de fichas amarelas em direção ao centro da mesa, apostando vinte mil dólares e aceitei a taça de champanhe que me foi servida por um dos garçons.

Aguardei que o Dealer entregasse as cartas e levantei-as da mesa apenas parcialmente para enxergar quais havia recebido.

Eu era a única mulher da mesa, e os membros restantes também haviam se retirado da festa para apostar, eram empresários e conhecidos de meu irmão, me recordava do nome de ao menos dois deles.

— Aposto trinta — um vislumbre de um terno creme surgiu ao meu lado.

Era Matteo.

Entertainer • Zayn MalikOnde as histórias ganham vida. Descobre agora