Capitulo 127

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Todos os incêndios foram apagados, demorei mais do que eu esperava os extinguindo, absorvendo as chamas.

Tarquin se juntou a mim, lançando montes de água sobre algumas delas, mas seu poder era pouco depois da batalha, estava quase esgotado, mesmo depois de te-lo poupado durante a noite, mesmo que ele também não tenha dormido.

A noticia seguinte corria: O grão-senhor amanheceu cuidando de seu povo e continuou incessantemente durante a manhã, um ato impressionante para alguem tão novo e inexperiente.

Meu nome também corria pela cidade: Kendra Archeron, a imediata do general dos exércitos da corte noturna, varreu os soldados Hybernianos das ruas de Adriata durante a batalha, protegendo o povo que sequer era seu e continuou a serviço da corte na manhã seguinte até extinguir todos os incêndios causados pelo inimigo.

Uma criança havia pedido minha ajuda uma hora mais cedo dizendo que havia se perdido de sua mãe. Eu ja havia comsultado todos os nomes na lista de mortos, o nome dela não estava entre eles. Um pequeno alívio. Tomei o menino nos braços para procurar a mae dele entre os sobreviventes.

Não demorou muito, graças ao caldeirão, até que eu achasse a mãe o menino que se derramou em lágrimas e agradecimentos quando entreguei o filho em seus braços.

Achei que seria melhor deixa-los a sós então lhes direcionei um cumprimento rápido e me afastei començando a procurar mais coisas a que ajudar.

– Porque está fazendo isso? -perguntou Tarquin ao se aproximar receoso – É algum tipo de plano seu e da sua corte para saírem como heróis?

– Eu e minha corte, como você chama, não temos desejo algum de sairmos como heróis, nunca tivemos, achei que pelo menos isso estivesse claro -disse o observando

– Então oque é? Acham que me devem algo depois do roubo? Diga, Kendra, porque continua aqui? Eu juro, que estou tentando entender, estou tentando não enxerga-los como inimigos.

Suspirei me virando para Tarquin.

– Não sei se está lembrado, mas eu não tive nada a ver com o roubo, sequer vim com eles quando aconteceu, não devo nada a você ou a sua corte, se estou aqui ajudando em tudo oque posso mesmo depois de meus amigos terem partido é pura e simplesmente porque quero ajudar o povo, não me importo com oque acha Tarquin, me enxergue como vilã ou inimiga o quanto quiser mas não estou vendo ninguém além de mim aqui agora e não vi nenhum exército além da nosso ajudar durante a batalha.

Ele abriu a boca para falar mais alguma coisa mas fechou outra vez, ainda me observando.

Eu entendia, de verdade, todo o receio que ele tinha conosco, porque mesmo depois de todas as histórias sobre a corte noturna ele escolheu confiar em nós, escolheu ser nosso amigo e Rhys, Feyre e Amren entraram em sua casa, destruíram seu templo e roubaram o livro.

Tarquin foi traído pelos meus amigos, pela minha irmã e por mim, que soube oque seria feito e não os impedi, não os fiz encontrar outra maneira de ter o livro, porque rouba-lo seria mais fácil mesmo que estivéssemos traindo alguém.

– Meus amigos vieram hoje porque foram avisados que sua cidade estava sendo atacada, não cabe a mim contar como.

Meus pés e minha coluna doíam pelo tempo de pé, o corte em minhas costas tinha fechado mas haviam dois hematonas extensos e meio queimados em minhas costelas e outro em minha barriga que doíam toda vez que eu mexia os braços ou respirava forte demais.

Os três foram resultados de uma luta corpo a corpo com dois soldados Hybernianos, que usaram suas lanças como porrete ja que eu estava próxima demais para eles a usarem como devem.

Corte de chamas e pesadelosWhere stories live. Discover now