Capitulo 39

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Ontem, minutos após minha conversa com Tarquin, Azriel, Cassian e eu ja estavamos em Velaris, os arrastei para fora da corte estival antes que o Grão-senhor pudesse mudar de idéia sobre Cassian.

Estavamos agora em frente a uma segunda propriedade de Rhys na cidade, uma a qual eu não sabia que ele possuia, até hoje.

– Quero só ver quando Rhysand souber sobre o prédio -resmunguei enquanto adentravamos parte da propriedade.

– Deixa que eu falo, você é muito indelicada -Cassian disse ao meu lado

– Fui eu, com toda a minha indelicadeza, quem salvou sua pele ontem, bastardo.

– Porque Tarquin ainda estava entorpecido pelo efeito de sua montaria noturna, bastarda. -ele rebate, Azriel revira os olhos para a pequena discussão.

Cassian bateu com o punho na porta de vidro translúcido quando adentramos a antecâmara.

– Rápido, seu preguiçoso -ele vociferou com a voz ecoando pela antecâmara.

– Duas coisas, Feyre, querida. -Rhysand disse de dentro da casa.

Feyre? Oque ela fazia aqui? Ainda não fazia nem duas semanas de que veio cumprir o acordo, seria Rhysand alucinando? Ou quem sabe eu estivesse.

Me mantive afastada da porta para que minha silhueta não aparecesse pela mesma e eu duvidava que os feitiços em volta da casa não bloqueassem meu cheiro.

Cassian continuou as batidas brutas a porta.

– Se vai começar uma briga com ele, faça depois do café. -murmurou Azriel
com a voz sombria, suave e fria.

– Não fui eu quem me expulsou da cama agora há pouco para voar até aqui ‐cassian rebateu – Enxerido.

Rhys os ignorou e continuou a explicar a Feyre:

– Primeira: ninguém, ninguém além de Mor e eu podemos atravessar diretamente para dentro desta casa. Está enfeitiçada, guarnecida e enfeitiçada ainda mais. Apenas
aqueles que eu desejar, e que você desejar, podem entrar. Está segura aqui; e segura em qualquer lugar desta cidade, aliás. As muralhas de Velaris são bem protegidas, e não são penetradas há cinco mil anos. Ninguém com má intenção entra nesta cidade a não ser que eu permita. Então, vá aonde desejar, faça o que desejar e veja o que desejar. Aqueles dois na antecâmara – acrescentou Rhys – podem não estar na lista de pessoas que você deveria se dar o trabalho de conhecer se continuarem esmurrando a porta como se fossem crianças.

Cassian esmurra a porta outra vez.

– Sabe que podemos ouvir você, seu porco. -Cassian reclamou ainda batendo na porta

– Segunda -continuou Rhysand – No que diz respeito aos dois desgraçados à
porta, cabe a você querer conhecê-los agora ou seguir para o andar de cima como uma pessoa inteligente, tirar uma soneca, pois ainda parece um pouco pálida, e depois colocar roupas apropriadas para a cidade enquanto espanco um deles por falar dessa forma com um Grão-Senhor.

– Bem, com certeza espancará quando souber que um deles derrubou um prédio. -sussurro baixo o suficiente para que só os dois Illyrianos na antecâmara pudessem ouvir, Cassian estende uma das asas em minha direção a batendo em minha cabeça, como um tapa.

Resmungo um xingamento para que Cassian enfiasse as asas naquele lugar.

– Vou enfiar no seu se não calar a boca -ele sussurra em ameaça e dou um tapa em sua asa o fazendo contorcer as costas se arrependendo de imediato do que tinha dito.

– Venha me buscar quando eles forem embora.

A voz de Feyre soou do lado de dentro, então, ela estava mesmo ali, não era delirio meu nem de Rhysand.

Corte de chamas e pesadelosOnde histórias criam vida. Descubra agora