Hoje completavam-se os sete dias do acordo, Feyre se levantou cedo e ja estava pronta antes de o sol terminar de nascer.
Eu estava na area aberta, uma varanda com a vista perfeita das montanhas quando vi Rhysand voando no horizonte e aterrissou na varanda, com as mesmas roupas que saiu daqui ontem, agora amassadas e os cabelos seguiam a mesma linha.
– Descobriu quem saqueou os templos? -perguntei tomando chá.
Na manhã de ontem, Mor veio até aqui relatar a Rhysand que houve um ataque a um templo, o tesouro tinha sido saqueado e quase todas as sacerdotisas tinham sido mortas, senti em sua voz que teria sido melhor se estivessem todas mortas, Mor tinha me contado das atrocidades que alguns illyrianos e soldados de Hybern foram capazes de fazer a fêmeas bonitas durante a guerra e a suspeita deles era que um dos dois estivesse por trás dos recorrentes ataques a templos, possívelmente eram illyrianos que apoiaram o reinado de Amarantha e agora apoiavam Hybern.
– Não, só as mesmas suspeitas, nada confirmado, fui alocar as sacerdotisas sobreviventes na biblioteca. -disse se jogando em uma cadeira. –Queria poder contar isso a ela também.
– Acredite eu entendo, é horrivel não poder contar quase nada a ela -suspiro cansada. – Quer chá?
– Está quente? -assinto com a cabeça –Serve para mim?
Reviro os olhos e resmungo um "preguiçoso" mas sirvo a xícara para Rhysand a entregando em sua mão.
– Quando vamos poder matar aquele babaca? -me sento outra vez
– Se refere a tamlin ou seu pai? -ele da um gole no chá
– Aé, ainda tem mais essa -suspiro afundando na cadeira
– De qualquer forma não podemos matar nenhum
– Eu sei, guerra interna blablabla, ja sei mas confessa que mata-los é uma opção atraente
– Ah sim, com certeza é, principalmente Tamlin, seria tão satisfatório mata-lo.
Ri com a resposta mas logo para quando escuto os passos de Feyre em nossa direção.
– Prepare os ouvidos. -sussurro e ele concorda a cabeça, também tinha a ouvido chegando
– Faz uma semana -ela disse em cumprimento. – Me leve para casa.
Eles entraram numa pequena discussão em que Rhysand a provocava e ela se irritava dando a ele uma resposta atrevida que o fazia rir, eu até que me divertia presenciando suas discussões, oque era quase sempre que as tinham.
A discussão acabou quando Rhysand estendeu a mão para Feyre dizendo que atravessaria com ela e então ela pegou e eu atravessei com eles para a frente da mansão de Tamlin, de volta ao calor e aos insetos da primavera eterna.
Feyre fez menção de disparar até a mansão, Rhysand segurou seu pulso e lhe desejou boa sorte.
Ao mesmo tempo sinto o poder de Rhysand contra meus escudos de forma sutil, como se fosse uma batida na porta.Abaixei os escudos permitindo que entrasse.
"Quarde seus segredos e os de minha corte e cuide dela, confio em você para isso" ele diz em minha mente, assinto pelo mesmo local.
E então ele sai da minha mente e levanto os escudos outra vez.
– Vejo vocês em um mês. -falou Rhysand e atravessou, desaparecendo na escuridão.
. ◇
Feyre insistiu para que encontrassemos Tamlin no escritório, Lucien e dois outros sentinelas estavam de pé em volta da escrivaninha coberta por um mapa.
Lucien foi o primeiro a se virar para à porta, parando de falar no meio da frase. E Tamlin disparou pela sala esmagando Feyre contra si. Então ele a observou da cabeça aos pés.
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Corte de chamas e pesadelos
FantasyE se Feyre tivesse outra irmã mais velha que ela acreditava ter fugido pouco tempo após sua familia perder a fortuna? E se na verdade esse tempo todo a irmã que "a abandonou" estivesse na mão dos Assassinos das terras mortais abaixo de Prythian? Ess...