Capitulo 93

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A noite ja havia se instalado quando eu terminei de passar as lições para as meninas, estavam todas exaustas quando eu as mandei de volta para casa, até aquelas três com o instinto e Cassian fez questão de me arrastar para uma daquelas tendas vazias antes que nos juntassemos ao restante do grupo na antiga casa da mãe de Rhys.

De qualquer forma, eu não me incomodei quando ele me levou até a tenda, não quando havia um delicioso Illyriano suado e quase sem roupas a minha frente, não quando suas mãos tomavam meu corpo com tanta voracidade, com tanta fome.

Cassian havia se reclinado sobre mim, na cama de quem eu não fazia ideia ser o dono, ele me beijava com vontade como se estivesse prestes a tomar tudo oque quer e realmente estava, suas mãos estavam abriando minha calça com precisão e rapidez, deveriamos ser rapidos e silênciosos ali, não seria agradável se qualquer um aparecesse.

Eu estava ofegante pelo beijo mas Cassian nunca parava, eu não queria que parasse, uma de suas mãos desceram até minha coxa agora descoberta, a apertando com força enquanto a outra agarrou um dos meus seios e ele levou a boca ao outro, eu ja nem sabia onde minha jaqueta ou minha blusa tinham ido parar.

O illyriano pressionava seu quadril contra o meu, como quem pedia mais contato e ele gemeu contra o meu seio quando rebolei nele, o sentindo mesmo que sua calça me impedisse de fazer mais, porém ele logo resolveu isso quando abriu sua calça e se livrou dela, deixando que eu me esfregasse contra ele que gemeu outra vez ao sentir o quão molhada eu estava rebolando contra seu membro.

Não houve aviso quando ele penetrou seu membro em mim num movimento impetuoso que me fez inevitavelmente soltar um grito de prazer e um tapa forte encontrou minha bunda assim que eu o fiz.

– Eu mandei que ficasse quietinha -ele disse quase num grunhido enquanto me encarava.

– Então seja sutil. -respondi entredentes ao sentir ele se movimentar dentro de mim lentamente, apenas uma provocação.

– Sabe que não vou fazer isso -ele respondeu com um ar malicioso que podia muito bem ter me feito tremer.

E então ele agarrou meu pescoço com certa força e se inclinou em minha direção outra vez, beijando meus lábios para conter meus gemidos enquanto ele batia dentro de mim, com força, repetidas vezes.

Cassian não fazia muito rápido, ele preferia fazer com força ao invés disso, preferia fazer ser difícil para mim e suas mãos nunca estavam paradas, sempre tinham uma ocupação, um lugar o qual apertavam até deixar marcas de dedos, agora era meu quadril onde ele segurava firmemente para que eu não me afastasse dele, também segurava em meu pescoço e ele sabia, sabia que eu gostava quando ele fazia daquele jeito, por isso sempre fazia, nas primeiras vezes ele perguntou como eu queria, agora não precisava mais, ele ja sabia exatamente como eu gostava.

Agarrei seu cabelo com força e suas costas também, cravando minhas unhas em sua pele até que sentisse o sangue na ponta dos meus dedos, descontando todo o prazer e a dor que ele me fazia sentir em seu corpo, ele também gostava disso, mas eu tomo cuidado com as asas, eu não as machucaria.

Por um momento, com todo aquele prazer, com toda a excitação que se estendia pelo quarto, não pude evitar pensar em Helion, não pude evitar criar imagens de como seria se fosse ele quem estivesse ali, se fossem suas mãos que deixassem marcas territoriais em meu corpo enquanto ele estivesse me tomando como sua, enquanto estivesse me penetrando brutalmente daquela forma, me fazendo gemer seu nome.

As imagens, eram tão nítidas na minha cabeça que eu me agarrava a Cassian, que deixava escapar gemidos roucos enquanto me beijava, como se estivesse me agarrando a Helion e tive que tomar cuidado para não gemer seu nome enquanto aquilo passava tão nitidamente na minha cabeça.

– Cassian -chamei ofegante e ele levantou o olhar para mim, aquele rosto embreagado de prazer – Vá mais forte, por favor -pedi a ele

Mordi meu lábio inferior com tanta força que senti gosto de sangue na minha boca quando Cassian atendeu ao meu pedido, indo com ainda mais força, ainda mais fundo, quase fazendo eu me arrepender do pedido, se não estivesse tão prazeroso quanto doloroso, talvez eu tivesse de fato me arrependido.

Imagens passavam outra vez pela minha cabeça, mas agora, Helion me pegava por trás enquanto Cassian enchia minha boca e então ao contrário. Depois eu por cima de Cassian enquanto Helion enchia minha boca e então eles dois e suas bocas em meu corpo, Helion com o rosto entre as minhas pernas, seus olhos fixos aos meus enquanto ele se banqueteva em mim, enquanto seus dedos me penetravam e enquanto Cassian chupava meus peitos, literalmente mamando em mim, ai ele se levantava e ia para trás de Helion e meu parceiro gemia, rouca e deliciosamente contra minha intimidade, quando Cassian o penetrava devagar.

Aquilo foi demais para o meu corpo e cheguei ao meu ápice afundando minhas unhas nas costas de Cassian e apertando minhas pernas ao redor de sua cintura enquanto aquelas imagens ainda passavam na minha mente e talvez fosse pela excitação do momento mas não exitei de mandar uma imagem para a mente de Helion.

Na imagem que mandei, ele estava em minhas pernas, sua boca chupava e lambia se deliciando em meu clitóris enquanto ele penetrava dois dedos em meu interior, na mesma imagem, eu chegava ao meu ápice e gemia seu nome agarrando seu cabelo e involuntariamente, sendo controlada pelo prazer, eu apertava minhas pernas prendendo seu rosto ali.

O illyriano não foi incluido na imagem que mandei.

Fora da minha mente, Cassian continuava as estocadas em meu corpo e eu soube que ele também estava perto de gozar quando aumentou a velocidade então segurei seu rosto com uma das mãos o fazendo olhar para mim e deslizei a ponta dos dedos suavemente pelo interior da sua asa.

Ele firmou as duas maos no meu quadril enquanto eu distribui carícias delicadas pela membrana de sua asa, macia como veludo, sem desviar meu olhar dele que chegou ao seu ápice com um grunhido puramente selvagem se derramando dentro de mim.

Acho, que suas asas pesaram demais naquele momento ja que ele simplesmente as deixou cair no colchão quando deitou seu corpo sobre o meu, com o rosto gentilmente acomodado em meus seios.

Minha respiração estava tão ofegante quanto a dele e adentrei meus dedos em seu cabelo fazendo carinho em seu couro cabeludo e em suas costas enquanto nós nos recuperavamos fisicamente.

– Vocé é pesado -disse em tom baixo o fazendo rir mas não queria parar as carícias que o faziam ronronar em conforto.

– Se quiser que eu levante vai ter que me chutar -murmurou Cassian se aconchegando em meus braços – e por favor, não faça isso -ele completou me fazendo rir.

– Não vou -garanti – mas não podemos demorar

– Só mais um minutinho -Cass pede, como uma criança.

                                 ◇

No dia seguinte, Rhys nos avisou pela mente que Feyre foi surpreendida por Lucien e dois sentinelas de Tamlin no meio da floresta, foram covardes, esperaram até que a encontrassem sozinha para tentarem leva-la, a qualquer custo, de volta para a corte primaveril.

As coisas ficaram agitadas entre o nosso grupo de amigos, Cassian fazia rondas ao redor da casa e Mor e eu ficamos em alerta o tempo inteiro la, ergui escudos e proteções em volta de nós assim que Cassian voltou para a casa.

Rhys e Feyre tinham ido da floresta onde tudo aconteceu direto para uma estalagem próxima a eles, não sabiamos   mais que isso e Rhys não podia ficar usando magia para nos atualizar ou para voltar para casa.

A corte inimiga conseguiu colocar gente em nosso território, querendo ou não, isso era algo com deviamos nos preocupar.

Pela primeira vez desde que realmente conheci Lucien, senti raiva dele, não consegui evitar mesmo que eu soubesse o tipo de relação que ele tem com Tamlin, mesmo que eu soubesse das surras e das ameaças que o grão-senhor fazia a ele, eu tentei, mas não consegui não sentir raiva de Lucien, eu realmente não era uma pessoa boa o suficiente para aquilo e, sinceramente, eu não me importava em não ser.

Corte de chamas e pesadelosWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu