Escolhas

بواسطة sidneymiills

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Dez anos morando em Manhattan, Regina Mills, uma fotógrafa de renome, numa noite divertida com seus amigos, c... المزيد

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51

Capítulo 24

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بواسطة sidneymiills


Olá, mores! Voltei :D

Nesse capítulo veremos mais uma conversa importante para Regina e dessa vez para Emma também, e a volta de alguém. Boa leitura!


Dois meses depois

Nervosa, Regina andava de um lado para outro dentro do apartamento, criando coragem para pegar o celular e ligar para os pais. Fazia pouco mais de dois meses que estava namorando Emma e seus pais ainda não sabiam da novidade. Eles precisavam saber. Já estava mais do que na hora. Ela já não aguentava mais esconder a informação toda vez que ligava para eles.

Era o primeiro domingo de agosto. O próximo seria dia dos pais no Brasil. Regina costumava ligar duas vezes no mês para falar com Henry e Cora Mills, geralmente na primeira e terceira semana, exceto no mês de agosto, que ela deixava para ligar no dia da data comemorativa. Todavia, dessa vez ela resolveu antecipar a ligação, com medo do que a sua novidade poderia causar. A última coisa que ela queria era estragar o dia dos pais, principalmente estando longe dele.

A campanha do apartamento toca e Regina corre para atender Emma. A modelo e os amigos eram os únicos que passavam pela portaria sem serem anunciados. Regina sabia que era ela porque, além de a ter chamado, os amigos sempre lhe avisavam quando iam fazer uma visita. Assim que acordou, muito antes do seu horário habitual, a morena se agoniou e decidiu que contaria sobre elas para os pais, então, sem nem se levantar, pegou o celular no chão e lhe mandou uma mensagem pedindo que viesse até o seu apartamento e explicando o motivo. Emma nem hesitou ao responder que iria.

Quando Regina abre a porta para Emma entrar, a loira lhe acolhe em um abraço e, sentindo o quanto ela estava nervosa, aperta-a mais em uma tentativa de acalma-la.

― Vai dar tudo certo! ― Emma sussurra, beijando sua cabeça carinhosamente. As duas se afastam um pouco e a loira lhe sorri lindamente.

― Você já tomou café? Quer comer alguma coisa? ― Puxa-a em direção a cozinha, mas Emma segura seu braço e a faz parar.

― Primeiro nós vamos falar com os seus pais. ― Aponta para o sofá.

― Ok! ― Regina murmura, sem animação alguma. Estava ansiosa para a conversa, mas estava temerosa com o resultado. Ao mesmo tempo que queria contar logo e se livrar disso, queria adiar o máximo que pudesse.

A fotógrafa pega o celular em cima da mesa de centro e se senta no sofá. Emma logo lhe acompanha, sentando-se bem ao seu lado e lhe abraçando pela cintura.

― Tudo que eles falarem eu traduzo para você. ― Avisa a loira enquanto disca o número da mãe. Dois toques depois, a mulher atende e Regina coloca a ligação no alto-falante. ― Bom dia, gostaria de falar com Cora Mills. ― Fala com fingida seriedade, fazendo graça.

É ela mesmo. Quem deseja? ― A senhora entra na brincadeira e as duas caem na gargalhada. Por um instante, Regina sente tranquilidade. ― Sei que nos falamos uma semana atrás, mas já estava morrendo de saudade, meu amor. ― Fala em um tom exagerado, que só ela sabe ser e Regina balança a cabeça negativamente, rindo. Ao fundo a executiva escuta seu pai perguntar se era ela. Seu pai está aqui comigo, querida. ― Avisa-lhe e a morena escuta o repasse do aparelho telefônico.

― É a sua mãe? O que ela está dizendo? ― Emma pergunta baixinho, curiosa.

― No começo nós fizemos uma brincadeira. Depois ela disse que está com saudade e que o papai está ao lado dela. ― Responde rapidamente e igualmente baixo, tampando um pouco o microfone.

Filha? ― A voz amorosa de Henry chama a atenção das duas.

― Pai! ― Responde, sentindo o coração pular no peito.

― Como você está, minha princesa? ― Sua voz sai trêmula. Independente de quanto tempo eles tenham passado sem se falar, dias ou semanas, as ligações eram sempre cheias de saudade e emoção. Algumas eram mais que outras. Principalmente entre Regina e Henry.

― Eu estou bem papai, e vocês dois, como estão? ― Responde com a voz um pouco embargada e Emma lhe lança um olhar curioso, querendo entender o que estava acontecendo. Uma solitária lágrima escorre pelo seu rosto e antes que enxugue, a loira se apressa em passar seu polegar. ― Ele perguntou como eu estou. ― Traduz, afastando-se um pouco do microfone. ― Você precisa aprender português com urgência. ― Fala entre sorrisos, empurrando-a com o ombro.

― Ensine-me. Aprenderei com prazer. ― Fala com malícia, dando uma piscadela e beija-lhe os lábios com lentidão, excitando-a.

― Estamos bem, minha princesa. ― O velho responde, interrompendo as duas e elas se afastam no pulo, como se tivessem sido pegas no flagra. ― Só sentindo falta das minhas meninas mesmo. ― Acrescenta em um tom triste. — Aliás, nós temos uma novidade para você. ― Conta com entusiasmo, mudando completamente o humor e o ar melancólico da conversa.

Uma novidade? ― Pergunta curiosa, remexendo-se no lugar. Emma questiona o que o homem disse, mas ela levanta a mão em um pedindo para que espere.

― Aprendemos, finalmente, a falar em inglês. Agora poderemos ser independes quando formos te visitar. ― Conta animado e Regina sorri, gostando de ver a alegria do velho Mills.

― Principalmente quando quisermos sair para namorar um pouco. ― Cora acrescenta e Regina faz uma careta, imaginando sem querer o que não deveria.

Mamãe! Essa parte eu não precisava saber.Reclama e escuta os dois caírem na gargalhada. ― Eles disseram que aprenderam a falar em inglês e eu fiz uma careta porque mamãe falou algo traumatizante. ― Sussurra para a loira, novamente fazendo uma careta.

― Peça para eles falarem em inglês. Diga que é para treinar. ― Emma sugere e Regina assente, gostando da ideia.

― Já que vocês aprenderam a falar em inglês, vamos continuar a conversa em inglês para vocês treinarem e eu poder ver que realmente aprenderam. ― Desafia-os e logo os dois concordam animados, já respondendo em inglês.

― Muito melhor agora. ― Emma sussurra, fazendo um "ok" com os dedos.

― Por que você ligou uma semana antes, meu amor? ― Henry pergunta curioso, mudando o assunto completamente. ― Não que eu esteja reclamando, claro.

O coração de Regina volta a bater com força e todo o nervosismo que havia se esvaído com a conversa tranquila, volta com tudo. Ela respira fundo, buscando a coragem novamente e Emma aperta sua mão, passando-lhe forças.

― Eu também tenho uma novidade para dar para vocês dois. ― Fala num fio de voz.

― Está tudo bem, querida? Sua voz está soando preocupada. Eu diria até que amedrontada. ― Henry conhecia bem demais a filha que tinha para saber quando a sua voz vacilante era de medo, preocupação, nervosismo ou emoção.

― Eu estou namorando há dois meses. ― Fala rapidamente, fechando os olhos e Emma lhe abraça apertado.

― Que maravilha, minha filha. ― O senhor comenta, todo contente. — É por isso que estava com medo? ― Pergunta confuso. ― Você não é mais uma adolescente e pode namorar com quem quiser, meu amor. ― Tranquiliza-a, acreditando que aquele era o problema da sua hesitação. ― Eu só espero que ele seja uma boa pessoa e seja alguém sério e de respeito, senão irei aí ter uma conversinha com ele. ― O coração de Regina apertou quando ouviu o pai falar o pronome ''ele''. Ao fundo, ela e Emma escutam Cora falar, mas apenas Regina entende o que a mãe diz por a ela ter falado em português.

― Pode ter certeza que eu tenho as melhores das intenções com sua filha, sou muito séria e respeitadora, Sr. Mills. ― Emma responde no lugar de Regina, surpreendo a fotógrafa e os seus pais. — E é ela, não ele. ― Corrige brincalhona, para tentar quebrar o clima tenso.

Então a linha fica silenciosa. Regina não tinha coragem para falar qualquer coisa e o silêncio dos seus pais estava-a matando lentamente por dentro.

Cora pede o celular para conversar com a filha e quebra o silêncio, aliviando Regina e Emma, mesmo sem entender o que foi dito e que já começava a se arrepender pelo que fez.

Henry passa o celular para a esposa e avisa que depois volta para conversar mais com Mills.

― Regina, querida. ― Cora murmura, em um tom carinhoso, mas não é o suficiente para acalmar a mulher.

― Oi mamãe. ― Responde com a voz trêmula, com medo do que a sua progenitora falaria.

Está tudo bem, meu amor. Eu estou do seu lado. ― Diz com tranquilidade e Regina olha com incredulidade para o aparelho telefônico, como se estivesse olhando para a própria Cora Mills.

― Isso é sério? ― Indaga, desacreditada.

— Sim, meu amor. ― Cora confirma e Regina se joga nos braços de Emma. Logo as lágrimas começam a descer não só pelas bochechas da morena, mas de Swan também.― Só tenho duas condições para poder da a benção a vocês. ― Finge um tom sério. — Quero netos, quero conhecer minha nora e que ela cuide muito bem de você. ― Exige, causando risos em Emma e Regina.

― Mamãe, você disse dois e ouvi três condições. ― Mills rebate, ainda rindo.

― Perdão, eu só me lembrei da outra no momento em que estava falando. ― Defende-se entre sorrisos. — Mas agora falando sério, minha filha... ― Seu tom volta a ficar sério e Emma e Regina também param de sorrir. ― Eu te apoio, eu te aceito, eu estou do seu lado. Eu te amo, Regina, e só quero a tua felicidade. ― Diz sinceramente, aquecendo o coração da morena. — E só mais uma coisa, a fruta que você está provando, eu já provei também. ― Confessa, chocando a filha.

― Você já ficou com mulheres? ― Seu tom é incrédulo. Não conseguia imaginar sua mãe com mulheres, ainda mais por ela ser de uma época bem menos liberal que agora.

Sim, eu já beijei mulheres. ― Confirma e as duas mulheres se entreolham de olhos arregalados. ― Na verdade, apenas uma. Eu fui apaixonada por uma mulher antes de conhecer seu pai, mas ela teve que ir embora da cidade que morávamos e eu nunca mais tive notícias dela. ― Conta, deixando a filha ainda mais surpresa. — Mas não estamos aqui para falar de mim e sim de você. ― Ao fundo Regina escuta Henry pedindo para falar com a filha e em seguida a voz da mãe pedindo que espere mais um pouco porque ainda não acabou a conversa entre elas. — Então minha querida, eu quero sua ficha completa, sim? ― Entendendo que a mãe estava falando com Emma, Regina passa o celular para ela. ― Qual o seu nome, quantos anos você tem, em que você trabalha... E por favor, diga-me como está o meu inglês.

— Emma Swan, prazer em conhece-la, Sra. Mills. Tenho 29 anos, sou modelo e o seu inglês está perfeito, parece nativa. ― Responde completamente séria e Regina lhe cutuca com o cotovelo e solta um "babona" bem baixinho.

― Oh! Obrigada, querida. ― A senhora agradece, toda se achando. ― Prazer em conhecer você, Emma Swan. Seja bem-vinda à família Mills. Espero te conhecer logo e espero que cuide bem de minha filha. ― Diz em um tom sério para intimidar a loira.

― Pode deixar, sogra. ― Deixa escapar e olha preocupada para Regina. ― Posso te chamar assim? ― Apressa-se em perguntar, hesitante.

― Fique à vontade, querida. ― Responde com tranquilidade e as duas respiram aliviadas. ― Agora eu vou passar para o Henry. Ele já está quase fazendo um furo no chão. ― Diz bem-humorada, mas Regina não consegue rir. A tensão do começo da conversa tinha acabado de voltar.

As mulheres escutam a movimentação do outro lado da linha e Emma entrega o celular de volta para a dona.

― Princesa! ― Ao ouvir como seu progenitor a chama, Mills suspira aliviada. Ele sabia, ele a apoiaria também. ― Acho que eu não tenho muito o que falar. Faço das palavras de Cora, as minhas. Eu só quero o teu bem, a tua felicidade. A tua alegria é a minha também. ― A morena se agarra a namorada e começa a chorar, agradecida e aliviada por tudo ter dado certo.

― Sr. Mills, sua filha está se desmanchando aqui. ― Emma comenta brincalhona e não só Henry rir, mas a morena também. — Aliás, Emma Swan, prazer em conhece-lo também.

― Prazer, querida. ― Responde gentilmente. ― Seja bem-vinda à família e, por favor, cuide bem dessa preciosidade.

― Pode deixar, Sr. Henry, ela está em boas mãos. ― Emma garante, beijando sua cabeça e abraçando-a fortemente.

A conversa entre Regina, Emma, Henry e Cora se estende durante toda a manhã e até Ariel e Graham aparecem para fazer parte. Coincidentemente, eles tinham ido fazer uma visita ao casal Mills. Eles colocam a fofoca em dia e conhecem um pouco mais da mulher que roubou o coração da mais jovem dos Mills.

•§•

Durante o domingo apenas a secretária substituta de Mary Margareth trabalhava na Mills e alguns poucos dos outros setores, que também não eram os mesmos que trabalhavam durante a semana. A Mills não parava.

Basicamente, Boyd estava ali apenas para atender ligações e um ou outro desavisado que não sabia que Regina Mills não trabalhava no domingo e que a maioria dos assuntos são resolvidos com hora marcada e muitas vezes com reuniões.

― Boa tarde, eu gostaria de falar com Regina Mills. ― Uma voz grossa fala, assustando Ashley brevemente.

― Boa tarde, senhor! ― Responde gentilmente, levantando-se. ― Ela não trabalha dia de hoje. Quer marcar horário? ― Pergunta, já puxando a agenda e abrindo-a.

― Você pode marcar um dia para eu vir fazer uma seção de fotos? ― Ele pergunta educadamente, tentando esconder a frustração por não ter encontrado Regina.

― A menos que o senhor venha através de alguma agencia, revista, site, marca, só trabalhamos com mulheres. ― Responde sem graça por só estar dando informações negativas para o rapaz.

― Tudo bem. Eu entendo. Obrigado pelas informações. Tenha um bom dia! ― Lancaster oferece um sorriso à jovem e vira para ir embora. Antes da porta do elevador fechar, ele observa o lugar com um olhar orgulhoso por você a conquista de sua amada.

Desde a última vez que Robin viu Regina, decidiu que tiraria um tempo para si. Iria cuidar de sua aparência, aprender inglês, conseguir um trabalho e sair do hotel para ir morar em um apartamento.

Agora que havia conseguido tudo isso, estava pronto para reencontrar a sua amada.



A partir de agora as coisas vão mudar um pouco. Espero que tenham aproveitado todo o amorzinho gostosinho delas.

PS: O Robin não vai machucar nenhuma das duas e não vai forçar nada com Regina, (do tipo agarrar a força ou beijar). A barra que ele vai forçar é a da aproximação mesmo. E ele não vai ser o tipo que fica armando, fazendo planos para tentar separar as duas, ok?

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