Escolhas

Por sidneymiills

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Dez anos morando em Manhattan, Regina Mills, uma fotógrafa de renome, numa noite divertida com seus amigos, c... Más

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51

Capítulo 6

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Por sidneymiills


Tombando um pouco por causa das doses de Tequila, Regina entra em seu apartamento com um sorriso com tamanho suficiente para iluminar uma cidade. Ela não sabia ao certo o motivo de tamanha alegria, mas sabia que estava feliz por ter estado há poucos minutos, na companhia da modelo. Desde que a conhecera, vem se sentindo assim quando está ao seu lado. Emma estava sendo uma boa companhia depois de seus dias agitados e cansativos, tinha uma conversa agradável, e muitas vezes, engraçada, e sua presença lhe trazia um conforto jamais sentido antes. Desejava poder aproveitar mais de sua companhia.

Ao sentar no sofá, atira seus saltos para longe, e ao encostar-se no encosto, observa detalhadamente, o cartão em sua mão. Lê bem devagar, o nome da modelo, e curva seus lábios em mais um sorriso. Encosta a cabeça no encosto e fecha os olhos por alguns minutos, repassando cada momento da noite que tivera com ela.

De repente, seu trabalho vem à mente, ao se lembrar das fotos que tirou da modelo, e em um pulo, sentindo sua cabeça reclamar, levanta-se do sofá e corre para o banheiro. Já estava tarde, e no dia seguinte precisaria acordar cedo, para ir ao trabalho.

Após um bom banho relaxante repleto de imaginações nada puritanas, Mills passou seu hidrante no corpo, e apenas de calcinha, jogou-se na cama, pegando no sono, minutos depois. Ela tinha sorte de seu ar-condicionado ser programado em uma temperatura boa o suficiente para não sentir frio ou calor, independente da temperatura lá fora.

•§•

Na manhã seguinte, a executiva acorda com uma enorme dor de cabeça, como consequência das doses extras de Tequila que tomara, um gosto amargo na boca, e sentindo-se zonza. Aparentemente, o efeito do álcool não tinha passado completamente. Castiga-se mentalmente por ter passado do limite na noite passada, pois, além das coisas que é capaz de fazer quando está bêbada, que ela, melhor do que ninguém, sabe, tem o tal mal-estar no dia seguinte, que para sua sorte, foi o único que veio como consequência, pois, lembra-se bem de todos os passos dados até chegar em sua cama e apagar, e de tudo que aconteceu durante a noite.

Devagar, fazendo uma careta, levanta-se da cama e segue diretamente para a pequena farmácia que há em seu banheiro, em busca de algo que acabe com aquela dor horrível. Depois de tomar uma aspirina, segue direto para a cozinha, atrás de algo que tire o gosto ruim de sua boca. Ao atacar uma maçã e uma banana, como se não houvesse amanhã, Mills volta para o seu quarto, pretendendo arrumar a bagunça que fizera na noite anterior, mas para assim que, ao tirar tudo de cima da cama, com a intenção de forra-la, seus olhos encontram um cartão com uma marca de batom da cor vermelha em cima do móvel do outro. Com preguiça de dar a volta na cama, estica-se por cima e pega o cartão. Sorri brevemente ao lembrar-se a quem pertence.

Procura o celular para salvar o número, mas não o encontra no cômodo, logo lembrando-se de que o deixou na sala na noite passada. Então, levanta-se rápido e animada, ainda com o sorriso nos lábios, e corre para o cômodo no fim do corredor, logo encontrando sua bolsa.

Quando começa a digitar os números descritos no cartão, o aparelho vibra, indicando uma ligação e lhe assustando brevemente. Após o susto passar, observa o número de quem lhe ligava e seu sorriso aumenta ainda mais pela coincidência de ser justamente o mesmo do cartão.

― Alô? ― Atende, fingindo não saber quem era.

― Regina Mills? ― Pergunta hesitante.

― Sim? ― Com a mão, abafa um sorrisinho.

― Oi, é a Emma.

― Oi, Emma, bom dia! ― Finge surpresa. ― Como conseguiu o meu número pessoal? ― Pergunta verdadeiramente curiosa, pois lembrava-se bem que apenas a modelo lhe dera o número e o contato que lhe passara no dia que se conheceram foi o do seu escritório.

Bom dia, Regina! ― Abre um breve sorriso, mas logo fica séria. ― Sobre o seu número... ― Murmura hesitante, começando a ficar nervosa. ― Um amigo meu conhece a sua secretária e eu acabei conhecendo ela também. Não resisti e pedi seu número, porque precisava falar com você. ― Disse de uma vez, torcendo para não levar um esporro por isso. 

― Eu só estava brincando, Emma. ― Gargalha, fazendo Emma ficar encantada com o som, e trazendo alívio para ela. ― Não precisava se explicar tanto. ― Ainda ria do nervosismo perceptível da modelo. ― Mas então, a que devo a honra da ligação? ― Senta-se no sofá, encosta-se confortavelmente no encosto, e cruza as pernas.

Esse mesmo amigo que conhece a sua secretária, vai dar uma festa na casa dela, hoje à noite. ― Fez uma pausa esperando alguma intervenção da morena, mas que não veio, pois, manteve-se calada, esperando a continuação. ― E bem... ― Pigarreia, sentindo o nervosismo voltar. ― Eu estou te ligando para te chamar para me acompanhar, se não tiver nada de mais interessante para fazer, é claro. ― Fez o convite, já esperando uma resposta negativa. Apesar de a morena ter aceitado dois convites seu, mesmo sendo muito ocupada, e até estando cansada, não significa que iria aceitar o terceiro.

― Eu adoraria ir. ― Responde, tentando não demonstrar tanta felicidade pelo convite, e trazendo um enorme sorriso para a modelo. ― Será que posso levar alguns amigos? ― Pergunta já pensando em levar Killian, Tinker e Ruby para acompanhá-la. Para onde ela ia, principalmente festas, os três tinham que estar juntos.

Claro, eu também irei levar algumas. ― Ao contrário da morena, Emma andava de um lado para o outro, ainda nervosa com a conversa, mesmo ela já tendo aceitado o convite. ― Meu amigo também chamou a sua secretária. Vocês poderiam sair todos juntos daí. ― Dá a ideia.

― Boa ideia. ― Rebate animada demais, e revira os olhos, por ter demostrado tanto. ― Qual o horário, e aonde vai ser? ― Pergunta já procurando um papel para anotar as informações. Sempre foi muito esquecida.

Depois eu te envio uma mensagem informando tudo. Pode ser?

― Vou ficar aguardando. ― Volta a se encostar no sofá, desistindo da procura, mas fazendo uma nota mental, de colocar papel e caneta na mesa de centro, bem visível.

Então até a noite, Regina. ― Despede-se, sentindo seu coração mais acelerado com a certeza de que se verão mais uma vez.

― Obrigada por me convidar. ― Escuta um murmúrio em resposta, e prossegue: ― Até lá, Emma. ― E então encerram a ligação.

Regina joga o celular em cima do sofá, mais uma vez, com um sorriso capaz de iluminar uma cidade inteira, e após repassar cada detalhe da pequena conversa que tiveram, segue para o banheiro.

•§•

No caminho para a empresa, a executiva não parava de imaginar em como seria essa festa, e nas coisas que poderiam acontecer. Já se imaginava passando uma noite inteira ao lado da modelo, e estava mais ansiosa do que deveria, por esse momento. Torcia para que os amigos aceitassem o convite, que apesar de imaginar perfeitamente bem eles dizendo sim, ainda existia aquele traço de dúvida, para que não ficasse tão sozinha e livre com Emma, e nada de errado acontecesse, e ela não estragasse nada, pois, se pagando por bebidas, já fazia e falava besteiras, imagina sendo de graça? Ainda mais com Emma de companhia, que tinha uma conversa tão gostosa, e uma beleza interna e externa tão linda, que a distraia o suficiente para não perceber que estava passando dos limites com o álcool, exatamente como acontecera na noite passada. Com seus fiéis companheiros por lá, sabia que eles lhe controlariam, e ela não correria nenhum risco. Não que ela fosse uma louca quando bêbada, ou mesmo uma chata, mas gostava de pagar alguns micos, quando nesse estado. Micos que ela só não se importava de passar, quando estava em casa, bebendo com os amigos.

Ao sair do elevador e aparecer nas vistas de sua assistente, Mary Margaret, que para tudo que estava fazendo no computador, para cumprimentar a chefe, percebe seu olhar amedrontado e logo imagina o motivo daquele medo e nervosismo.

― Bom dia, Mary! ― Deseja bem-humorada, apesar da dor de cabeça que ainda sentia. Sabia bem, que ninguém merecia um tratamento ruim, apenas por seu dia não ter começado muito bem, apesar de que, tirando sua ressaca, ele havia começado muito bem, com uma ligação especial. ― Como você está hoje? ― Pergunta, pegando a morena de cabelos mais curtos de surpresa. Apesar de sempre tratá-la muito bem, e conversarem bastante, os assuntos não passavam de coisas do trabalho. Mas naquele dia, ela resolveu fazer diferente. Mary Margaret merecia muito mais que apenas um bom dia e boa noite, todos os dias. Especialmente agora, depois de ter dado o seu número para Emma, que resultou em uma ligação, que transformou a sua manhã ruim de ressaca.

― Estou bem, Srta. Mills. ― Responde, dando um sorrisinho acanhado. ― E você, está bem hoje? ― Devolve a pergunta, não só por educação, mas por se importar realmente, e por perceber um brilho diferente no olhar da mais velha.

― Estou ótima. ― Diz bastante animada, batendo com a mão no mármore frio da bancada. ― Se está preocupada com a minha reação a respeito de ter dado o meu número pessoal para Emma Swan, não se preocupe quanto a isso. ― Diz de repente, pegando a outra de surpresa novamente, e deixando-a nervosa. ― Na verdade, eu queria te agradecer por ter feito. ― Abre um sorrisinho, e pisca o olho, sem vergonha e receio algum de estar confessando ou afirmando qualquer coisa. ― Se fosse para qualquer outro, eu acharia ruim, mas para ela não. ― Acrescentou em um tom mais baixo, mais para si, que para a outra, que ao ouvir o que foi dito, abriu um sorriso.

― Ela me disse que precisava falar com você e não tinha tempo para vir aqui hoje. ― Explicou-se, mesmo depois da outra ter lhe tranquilizado.

― Sem problemas, Mary... ― Pega na mão da mulher e a aperta brevemente, tranquilizando-a mais uma vez. ― Ela já falou comigo hoje, logo cedo. ― Fala com um sorrisinho, relembrando da voz nervosa de Emma pelo telefone. ― Aliás, ela disse que você também irá conosco para a festa. Você vai mesmo?

― Sim eu irei, mas ainda não sei onde o David mora. ― Diz mais para si que para a outra, mas ao ver a expressão de confusa da morena, revira os olhos consigo mesma, e balança a cabeça negativamente. ― David é o amigo em comum que tenho com a Emma. ― Explica, vendo a interrogação sumir do rosto da mulher. ― A festa será na casa dele.

― Ah sim! ― Balança a cabeça em entendimento. ― Bem, depois ela vai me mandar uma mensagem informando o endereço, e o horário que devemos chegar. ― Informa. ― Ela sugeriu que poderíamos ir todos juntos. Meus amigos também irão. O que você acha?

― Ah, eu acho que seria bom sim, irmos todos juntos. ― Rebate, toda sem jeito.

― Então, quando ela me mandar algo sobre o horário, eu te aviso, tudo bem? ― A morena de cabelos mais curtos, assente. ― Tenha um bom dia de trabalho, Mary. ― Deseja, já se afastando da bancada.

― Obrigada! ― Agradece, sentindo-se verdadeiramente feliz pela pequena conversa atípica que acabara de ter com a chefe, desejando internamente, por mais dias assim. Sempre quis ser mais próxima e ter mais intimidade com a mulher, e finalmente, mesmo o motivo tendo sido a Emma, estava acontecendo. ― Desejo o mesmo para você. ― E então vê sua chefe entrar em sua sala, para mais um dia de trabalho.

•§•

No começo da tarde, logo após sua volta do almoço, Mills recebe uma mensagem de Emma, informando o endereço e horário. De imediato, liga para os três amigos, que aceitam o convite sem pensar duas vezes, antes mesmo que ela pudesse finalizar o convite, e depois de alguns minutos mais conversando besteiras em uma ligação compartilhada com eles, encerra a chamada e usa o seu ramal para ligar para Mary, e passar-lhe as informações.

•§•

Faltando duas horas e meia, Regina fecha o escritório com Mary, após sua última cliente se despedir, e segue correndo para o seu apartamento. Pretendia descansar um pouco antes de ir, para estar dispostas, poder aproveitar mais, e não demonstrar tanto cansaço.

Após dormir mais que o esperado, Regina se arruma em tempo recorde, ficando surpresa por tal feito, e consegue ficar pronta a tempo de descer para o hall e esperar Killian chegar, o que não demora mais que dez minutos.

Após pegar Ruby, Tinker e Mary Margaret, cada uma em suas respectivas casas, entre conversas animadas, seguem finalmente para o endereço que Emma informara na mensagem, que segundo Mary, era da casa do tal David. Um endereço de um bairro muito conhecido, não só para Regina, mas por todos os componentes do carro. Um lugar muito prestigiado em Nova Iorque, com lindos e enormes casarões.

― Chegamos! ― Killian anuncia assim que o carro para. Após desatacar o cinto, desce do veículo e gentilmente abre as portas para as garotas descerem.

― Essa noite promete. ― Murmurou Ruby ao descer do carro e observar o vasto gramado decorado e cheio de mesas e garçons servindo os poucos convidados presentes, que indicava que era uma festa privada, e a imensidão da casa onde aconteceria a festa.

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