O vizinho

By BrendaSousa373

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Ella Watson vive uma vida triste e monótona ao lado do marido abusivo que parece querer fazer da sua vida um... More

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Capítulo especial
Agradecimentos

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By BrendaSousa373

Fiz um esforço absurdo pra me levantar do chão. A dor na minha barriga era tão insuportável que fazia meu corpo se curvar pra frente.

Prendi a respiração algumas vezes e depois soltei com um gemido de agonia.

Eu sinto que tem algo quebrado dentro de mim, além do meu coração.

Olhei para Caleb que assistia todo o meu sofrimento calado, sem esboçar nenhuma ruga de preocupação, ele nem se deu o trabalho de fingir dessa vez.

Passei por ele cabisbaixa, e segui caminhando até a porta com passos relutantes. Eu sabia que ele não iria permitir que eu fugisse, mas eu queria pelo menos andar, eu não queria esperar pela morte ali no chão agonizando.

Eu iria lutar até o meu último suspiro.

Minha cabeça doía muito, e eu sentia algo como pedrinhas esfareladas dentro da minha boca, que acredito serem pedaços de um dente que quebrou quando ele chutou o meu rosto.

As lágrimas fugiam dos meus olhos a todo instante, e os gemidos escapavam dos meus lábios trêmulos. Eu estava chegando perto da porta e me sentia aliviada por não senti-lo atrás de mim.

Estendi o braço, tremendo, para alcançar a maçaneta, mas notei que ela ficou distante de repente, mesmo assim tentei alcança-la a todo custo, sem me importar com a dor que queimava dentro de mim, enquanto uma força violenta arrastava o meu corpo pra trás. Tentei gritar, mas a minha boca foi coberta.

Essas mesmas mãos firmes que me agarravam, também me deixaram cair no chão e logo em seguida voltou a me  arrastar, dessa vez pelos cabelos.

Comecei a espernear sem parar e  gritar até a minha voz ficar rouca.

Eu preciso sair daqui, nem que seja em cima de uma maca a caminho do hospital.

Mas parei de gritar assim que Caleb parou. Só assim fui perceber quanto o meu coração estava acelerado.

As batidas eram frenéticas, e eu nem sequer podia fechar a boca, pois a sensação era que eu estava sufocando.

Na minha cabeça perturbada, ele havia desistido, e só estava brincando comigo como das inúmeras vezes que ele fazia.

Ele me batia, depois me dava um tempo para que eu pudesse me recuperar, foi sempre assim, vai ser assim agora.

Sorri eufórica.

Mas ele só parou para segundos depois arremessar meu corpo pra longe, como se eu fosse uma boneca de pano,  me jogando contra uma mesa de vidro que havia na sala.

E o impacto do meu corpo sobre ela, fez a mesma se converter em cacos.

Suspirei sem ar.

Depois disso, tudo parou e recomeçou em câmera lenta, eu não ouvia nada além dos passos de Caleb se aproximando de mim lentamente.

Meu peito subia e descia de uma maneira frenética, o meu corpo foi dominado por uma sensação de medo terrível.

—– Eu sempre soube que era você — Falei entre as lágrimas de desespero — Eu só não queria acreditar, todo mundo me alertou, e eu fingi não dar ouvidos...e o motivo eu nem sei por quê. Você manipulou tudo, me fez  acreditar que tinha outra pessoa, quando na verdade era você o tempo todo...você se passou pelo marido gentil, porque sabia que esse sempre foi o meu ponto fraco, mas a verdade é que você sempre foi uma pessoa má e cruel, que nunca vai mudar...pode fazer anos de terapia que vai continuar sendo esse demônio no corpo de um anjo.

Minha voz saiu quase como um sussurro.

Caleb abriu um sorriso assustador e permaneceu em silêncio, enquanto me observava.

A frieza do seu olhar me congelou.

Eu estava imersa em uma extrema agonia, que só teria fim depois da minha morte.

Eu sentia meu rosto inchado, e sentia também um líquido grosso escorrendo pelas minhas narinas.

Esse seria o meu fim, não adianta eu implorar, ele não vai me deixar ir embora, e pensando bem, morrer até que não seria uma péssima ideia agora.

Engoli a seco.

—– Eu não fiz nada além de te amar - Falei baixo, sem encara-lo — Te amei mais do que deveria...mas nem sei se você sente o mesmo...

—– Você sabe que não — Falou com uma frieza que congelou o meu coração.

Era melhor ter levado um tiro ou uma  facada no peito. Doeria menos.

—– Mas foi divertido passar esse tempo com você, é uma pena que tenha  acabado de uma forma tão trágica.

Ele sorriu novamente, depois virou as costas e foi até a cozinha, onde puxou a faca maior que havia no faqueiro e se direcionou pra mim.

Meu coração disparou.

Se eu não morresse assassinada, tenho certeza que um infarto me mataria.

—– Você é tão ingênua — Disse olhando para o seu reflexo na faca, e depois pra mim — De achar que eu continuaria te amando depois de tudo o que fez, ninguém te ama, nem mesmo a porra do serial killer que você colocou na nossa casa...

Sua voz saiu gritante e ameaçadora.

Fechei os olhos remoendo uma mágoa profunda.

–— Ter matado o Ed não foi o suficiente pra você? - Gritou apontando a faca na minha direção — Você é mesmo uma vagabunda que se entrega pra qualquer um que aparece, por isso merece morrer.

Não sei explicar, mas o discurso de Caleb não parecia tão convicente, ele mais uma vez estava tentando me fazer acreditar que a culpa sempre foi minha, quando na verdade ele leva o título do maior vilão dessa história.

É uma pena que eu tenha acordado tarde demais.

Tudo parece claro agora, sempre foi ele, ele sabia da traição, mas ao invés de agir somente de acordo com os seus impulsos violentos, ele resolveu brincar com os meus sentimentos.

Me manipulou.

E usou a gentileza como arma, me fez acreditar que ele estava doente e que faria terapia, mas o que ele tem, não tem concerto.

Sua mãe estava certa o tempo todo.

A dor finalmente havia cessado e uma paz havia se apoderado do meu corpo.

Será a morte, se aproximando?

—– Qual é o seu último desejo, meu amor? — Ironizou

Encarei ele com toda a raiva que  acumulei durante todos esses anos vivendo com ele.

—– Eu que você vai se ferrar, vai pra puta que pariu, e tomara que queime na porra do inferno por tudo o que me fez passar..

Reuni todas as minhas forças para dizer isso pra Caleb, tanto que fiquei até sem voz. Eu estava completamente exausta, minha pele ardia por estar em contato com todo aquele vidro e sinceramente, eu queria que tudo acabasse logo.

Eu nunca desejei tanto estar no paraíso como agora.

Ele sorriu radiante como se acabasse de receber um elogio.

—– Com prazer — Sorriu as palavras — Não se preocupe, não vai doer nada.

No mesmo instante que ele levantou a faca, eu fechei os olhos.

E tive diversos flashbacks com o meu pai, dele me levando pra passear de bicicleta, quando estávamos na sua oficina, dele me contando história antes de dormir.

Seu sorriso era lindo, e ele tinha um cabelo rebelde, que eu gostava de bagunçar.

Eu jamais vou voltar a vê-lo de novo. Isso dói muito, mas ao mesmo tempo não dói.

Porque as coisas nem sempre foram boas entre a gente, mas essas boas lembranças dele são  reconfortantes.

Senti um largo sorriso se estender pela  minha face, mas ele logo desapareceu assim que eu ouvi um barulho.

Era o tinir da faca caindo no chão.

Abri os olhos imediatamente e vi Caleb com as mãos vazias, me olhando fixamente.

Dessa vez ele parecia bastante assustado, seu corpo estava levemente curvado pra frente como se tivesse sido atingido por alguma coisa.

Demorei um pouco pra entender o que estava acontecendo, até olhar para sua camiseta branca e ver uma pequena  mancha vermelha se espalhar.

Ele voltou os seus olhos azuis para mim e abriu a boca pra dizer alguma coisa, mas não deu tempo, logo o seu corpo despencou no chão.

Atrás dele, estava a detetive Morgan segurando a arma com as duas mãos.

Nunca me senti tão aliviada em toda a minha vida.

Meu corpo estava flutuando em êxtase.

—– Ella, você tá bem? — Ela perguntou ofegante e assustada.

Eu até entendo ela, eu não devo estar com uma aparência muito boa, e considerando que ela acabou de matar alguém.

Ela se aproximou e chutou o corpo de Caleb de leve.

Eu só sabia sorrir, eu não esperava que essa seria a minha reação.

Mas é uma alegria imensa quando você recebe uma segunda chance.

Parece que eu acabei de sair viva dos destroços de um carro após um acidente terrível.

—– Obrigado — Sussurrei pra ela — Muito obrigado mesmo.

As lágrimas saltaram dos meus olhos, e eu estava dominada pela euforia.

Meu rosto formigava de tanta alegria.

—– Vem, você precisa ir para um hospital — Disse me olhando estranho.

Se não fosse pelo meu rosto inchado e minha costela provavelmente quebrada, eu poderia dizer que estou ótima.

Ela chamou um policial que estava lá fora para ajudá-la a me tirar de todo aquele vidro quebrado.

E ele foi tão gentil e cuidadoso comigo, diferente de todos que já me tocaram. Eu nunca mais vou confiar na gentileza de ninguém.

Assim que ele levantou o meu corpo, gritei de dor, até então meu corpo estava imóvel por isso eu não sentia nada, mas só foi eu me mexer, que a dor veio com força.

Confesso que quando olhei para Caleb ali de cara no chão, com seu olhar parado e sem brilho, eu não senti nada, e isso foi assustador.

É assustador não sentir nada, não derramar nenhuma lágrima por alguém que você chorou quase a  vida inteira.

Eu pensei que não conseguiria viver sem Caleb, porque só a ideia de perde-lo era perturbadora, mas sabe quando você fica muito tempo prendendo a respiração e depois você solta o ar, daí vem um alívio tão grande que faz seu corpo relaxar por inteiro, é exatamente assim que eu me sinto.

Sinto como se eu tivesse presa por muito tempo, e só agora pude sair pra  ver a luz do sol.

Luz essa que estou vendo adentrar a janela do meu quarto enquanto respiro devagar e sorrio fascinada.

Tudo parece ter importância depois que você tem uma experiência de quase morte.

—– E aí mocinha como se sente? — O enfermeiro perguntou entrando no quarto.

Meu sorriso sumiu por um instante.

—– Estou bem.

Ele assentiu e anotou alguma coisa em sua prancheta, depois olhou pra mim de volta.

—– Está pronta pra voltar pra casa?

—– Acho que sim

Ele voltou a anotar em sua prancheta novamente.

—– Hum rum — Murmurou, depois voltou a olhar pra mim

Olhei pra ele, desconfiada. E ele sorriu.

—– Que isso, interrogatório policial, vai ficar anotando tudo o que eu falar,  agora?

Ele anotou mais isso depois se voltou pra mim, comprimindo os lábios em  um sorriso meigo.

—– Na verdade, eu não estou anotando nada, estou fazendo um desenho — Confessou virando a prancheta na minha direção. Era um desenho engraçado de um homem gordo de olhos arregalados.

E isso foi o suficiente pra me fazer sorrir.

—– Só queria te fazer sorrir, e parece que eu consegui

Revirei os olhos.

—– Sei que você está passando por um momento delicado, e só queria trazer nem que fosse um pouquinho de conforto e alegria pra você.

—– Obrigado, eu te agradeço, por tudo.

Ele chegou mais perto e pegou na minha mão, em seguida  encarou os meus olhos profundamente.

—– Olha, eu desejo do fundo do meu coração que você se recupere de tudo isso, e que você volte a sorrir, porque você tem um sorriso lindo,  e eu não quero mais que dê entrada nesse hospital machucada, triste ou sem esperanças, quero te ver livre, alegre e cheia de amor pra dar, você me entendeu?

Balancei a cabeça, e as lágrimas vieram com força.

—– Tá — Ele falou se levantando, ainda com os olhos grudados nos meus — Eu preciso ir, se precisar de qualquer coisa...

Ele buscou um pequeno controle com um único botão e me entregou.

—– É só apertar este botão

Assenti.

—– Mas não abusa -  Avisou me fazendo rir.

Era estranho, mas eu comecei a me  sentir leve por um momento, talvez seja pelo fato do efeito da anestesia não ter passado.

Apertei o botão depois de um minuto que ele havia saído, e ele apareceu radiante com aquele jaleco branco, uma calça jeans surrada e sapatos gastos.

—– Pois não, senhorita — Disse sorridente

—– Só estava testando pra ver se realmente funciona.

Ele abriu um sorriso cativante.

—– Você nunca me falou seu nome.

—– William.

—– William, é um bom nome — Falei firme.

Ele sorriu fraco e em seguida se retirou do quarto, deixando o seu perfume no ambiente.

É normal querer apertar esse botão toda hora, só pra ver aquele sorriso de novo.

Melhor não fazer mais isso.

Coloquei o controle de lado e recostei na cabeceira da cama, fechei os olhos e suspirei fundo.

Não o conheço muito bem, mas na minha cabeça já o considero como amigo.

E isso é um erro que eu cometo sempre.

Minutos depois a detetive Morgan entrou no quarto, fiquei tão feliz em rever a minha grande heroína.

Devo minha vida a ela.

Ela lançou um olhar firme para mim, que fez eu me sentir segura, depois se aproximou da cama e sentou do meu lado.

—– Como você está? — Perguntou calmamente.

Sua mão foi parar no meu rosto, afastando meus cabelos pra trás.

—– Não estou feliz que ele se foi, mas também não estou triste.

—– Entendo, talvez ainda esteja em estado de choque.

—– Sim.

—– Ella, matá-lo não era a minha intenção, eu nunca matei ninguém, mas eu não tive outra escolha, era ele ou você

—– Tudo bem, detetive.

–— Clarice.

Peguei na mão dela e encarei seus olhos.

—– Não foi culpa sua, você fez o melhor que poderia ter feito, e você estava certa o tempo todo.

—– Infelizmente, eu consegui reunir provas o suficiente para colocar o seu marido na prisão, ter te espancado, e  matado o seu amante não foi o único crime dele, a ficha criminal dele é bem extensa.

Fiquei chocada com essa revelação, eu sempre pensei que Caleb levava uma vida perfeita fora de casa.

—– Em relação à morte de Thomas, eu descobri uma coisa que não sei se seria o momento adequado pra te dizer, você passou por uma cirurgia delicada...

—– Pode dizer, não tem como ficar pior do que isso.

—– Descobri que aquela cabana não só é propriedade do seu marido, como era lá onde ele e Thomas se encontravam.

—– Como assim se encontravam?

—– Eles tinham um caso, Ella.

Fiquei extremamente chocada ao saber que minhas suspeitas estavam certas.

–— Não — Tampei a boca horrorizada.

—– Encontrei mensagens trocadas por eles no celular do seu  marido, porém ele estava usando uma foto fake, um homem com traços...

—– indianos? — Completei.

—– Sim, como você sabe.

—– Eu vi mensagens dele no celular do Thomas, tinha algumas ligações também,  ameaças - Suspirei - Meu deus que loucura.

—– Na verdade estou investigando mas a fundo para saber se a morte de Thomas foi por causa de você ou do segredo que os dois compartilhavam, acredito que o  seu marido com medo que Thomas abrisse a boca mandou assassina-lo, até porque ele mesmo tentou calar ele antes, porém não deu certo e ele conseguiu chegar até você.

—– Não entendo por que o Thomas não me contou.

—– Talvez ele sentisse uma espécie de empatia pelo seu marido.

Fiquei alguns minutos sem consegui processar direito aquilo.

—– E o que vai acontecer comigo?

—–  Você vai voltar pra casa, eu prometi pra sua mãe que eu encontraria você, e te levaria em segurança.

Abri um sorriso em meio às lágrimas.

—– Eu liguei para ela e ela já está a caminho, não se preocupe — Ela me tranquilizou com um sorriso meigo — Chega de sofrimento, acabou Ella.

Não tive outra reação a não ser  abraça-la, chorar, chorar de alegria, por um momento cheguei a pensar que esse dia nunca chegaria, voltar pra casa era um sonho tão distante.

Tive que passar a noite no hospital, porque eu só receberia alta pela manhã, e confesso que tive dificuldade pra dormir, eu não sabia se era por conta da ansiedade ou das coisas que a detetive me disse.

Parece até mentira.

A imagem de Caleb surge diversas vezes na minha mente, o seu olhar parado me amedronta, e sua voz é gritante na minha cabeça, chega a me dá calafrios.

Será que ele morreu mesmo? ou só está  fingindo? porque isso é algo que ele sabe fazer muito bem.

Cochilo um pouco, mas volto a abrir os olhos subitamente, pois sinto que estou afogando outra vez.

Olhei para o chão e vi que havia água, muita água.

Fechei os olhos e respirei fundo.

Não é real, nada disso é real.

Quando abri novamente, o chão estava lá, liso e espelhado, como deve ser.

Respirei aliviada, virei para o outro lado, para não ter que encarar a porta.

Tenho fobia com portas, parece que a qualquer momento alguém vai entrar e me fazer mal, muito mal.

Não conseguia achar uma posição confortável, e de repente tudo começa a doer em mim.

Eu poderia apertar o botão e chamar o enfermeiro, mas céus, eu não queria incomodá-lo, eu disse que estava ótima.

Por incrível que pareça, o meu corpo pareceu doer menos depois que eu me virei para a porta.

Fechei os olhos, mas eles insistiam em ficar abertos.

Parece que queriam me mostrar uma coisa.

O suor escorre pelo meu rosto, meu corpo está tremendo, estou delirando ou tem alguém parado na porta me observando.

Seus olhos não são azuis, são castanhos, mas como ele entrou aqui?

Não consigo me mexer, nem gritar socorro, meu cérebro manda o comando, mas o meu corpo não responde..

Não consigo mover sequer o dedo.

Socorro!

Um grito contido na escuridão me leva a dura agonia, tem alguma coisa esmagando o meu corpo, e está me impedindo de respirar.

Filha, sou eu, o papai!.

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