CAP-36

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E foi assim. Pablo atiçava Alay de todas as maneiras, torturava ela, e observava suas reações pelo espelho. Ele terminou de puxar o espartilho dela, jogando-o no chão, e se apossou dos seios da mesma com as mãos em seguida. Alay gemeu abafado e deitou a cabeça no ombro dele, cerrando os olhos. Ele tirou os cabelos molhados dela da frente, e começou a distribuir beijos chupados pelas costas dela. "Não deixe ele te usar", Alay se repetia mentalmente. Mas as mãos, a boca dele, pareciam queimar sobre sua pele. Ele estava beijando sua nuca, quando sentiu ela meio que rebolar, fazendo uma pressão deliciosamente dolorosa no quadril dele. Já era difícil se controlar sem nada. Com ela provocando-o, era impossível.

Pablo: O que você...? - Ele se calou ao ver o olhar triunfal dela pelo espelho. Ela, vendo que sua tentativa deu certo, voltou a rebolar sobre ele.

Pablo sorriu de canto e pousou o rosto no ombro dela, deixando-a livre pra tortura-lo. E continuou assim, cada vez pior, ao passar dos minutos. Até que foi demais pra ele.

Pablo: Maldição. - Murmurou com urgência - Vai ser minha agora, Alay. - Disse, se afastando dela e abrindo o colete com pressa. Alguns botões se soltaram com isso.

Alay se virou pra ele e abriu ela mesma a camisa do mesmo, que sorriu olhando ela.

Pablo: Me encanta. - Sussurrou pra si mesmo, antes de acariciar a maçã do rosto dela.

As mãos de Alay eram mais ágeis que as dele, e rapidamente a camisa parou no chão, sem dano nenhum. Juntos, os dois terminaram de despi-lo, e ele rasgou o short dela sem gentileza nenhuma. Ele passou a mão na penteadeira, jogando tudo que havia ali no chão, sentando-a na penteadeira e a invadindo bruscamente. Alay estava tão excitada que não sentiu dor nenhuma com isso. Um gemido de alivio escapou da garganta dos dois ao sentirem seus corpos juntos.

Pablo: Olhe pra mim. - Pediu, sem se mover, olhando-a com a visão dilatada. Alay virou o rosto pra olhar ele. Os olhares dos dois se encontraram, e o azul e o verde inflamavam de desejo. - Eu tô amando você. - Assumiu, encarando-a. Alay sentiu como se um alfinete tivesse lhe atravessado o coração. Então, ele a beijou.

A escrivaninha era rasa, então Alay enlaçou as pernas na cintura dele, que a segurou. Ele começou a se movimentar agressivamente, brutamente, pro deleite dos dois. Alay abraçou ele, e então estava segura. Os quadris e as coxas dela, com o passar do tempo, ganharam marcas vermelhas das mãos dele. O ombro da mesma estava marcado com os beijos que ele deixou. Alay ouvia uns gemidos meio grunhidos de Pablo de vez em quando, e sorria com isso. Alay tinha as mãos nas costas largas dele, que tinha marcas das unhas dela. Os dois se consumiam, um ao outro, aos poucos. A cada estocada que recebia, Alay grunhia baixinho, perdida em seu prazer. Nunca havia sido assim. Dessa vez os dois estavam entregues. Sem receios, sem medos.

O tempo passou, e a única coisa que mudou foi que os gemidos dos dois se tornaram mais intensos, e os dois começaram a soar. Alay soltou um gemido, quase grito, e desfaleceu nos braços dele. Tempos depois foi a vez de Pablo, que com um ultimo grunhido, se satisfez. Como não sabia se teria forças pra amparar os dois, ele carregou ela até a cama, desabando com a mesma ali. Ela estava de costas pra ele, e os dois ofegavam de olhos fechados, em puro deleite. Minutos depois, ao recuperar as forças,Pablo riu baixo antes de beijar a pele das costas dela. Ao ouvir o riso dele, Alay riu também.

Alay: Estúpido. - Murmurou, se virando pra ele. Ele deu um beijinho no nariz dela, que fez uma careta, e o abraçou

Alay se sentia plena. Se sentia amada. Os dois ficaram ali, rindo, se curtindo, enquanto a noite e a chuva dançavam do lado de fora. Por fim, Alay precisou tomar outro banho. Pablo foi com ela. Os dois tomaram banho entre beijos e carinhos. "Eu estou Amando Você." Ela sonhou tanto com ouvir isso. Ela sorria cada vez que as palavras lhe voltavam a cabeça. Dessa vez ele deixou ela se arrumar em paz. Ou quase.

Original SinWhere stories live. Discover now