Be Your Everything

By bmt5hh

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[FINALIZADA] Existem muitas definições para o amor. Uns dizem que amor não existe sem sacrifício. Outros dize... More

Capitulo 1 - Someone different
Capitulo 2 - Unexpected
Capitulo 3 - Smile
Capitulo 4 - Speeechless
Capitulo 5 - Little note
Capitulo 6 - Friend
Capitulo 7 - Idiot
Capitulo 8 - Goodnight kiss.
Capitulo 9 - First kiss
Capitulo 10 - Kiss me
Capitulo 11 - Picnic
Capitulo 12 - Bad Day
Capitulo 13 - Distraction
Capitulo 14 - I promise
Capitulo 15 - Sinu
Capitulo 16 - Good night
Capitulo 17 - Love
Capitulo 18 - Gift
Capitulo 19 - Girlfriend
Capitulo 20 - No way
Capitulo 21 - Chasing pavements
Capitulo 22 - Parents
Capitulo 23 - Bath
Capitulo 24 - Why?
Capitulo 25 - Fuck it
Capitulo 26 - Lego house
Capitulo 27 - Keep calm...
Capítulo 28 - New chapter
Capítulo 29 - Heartache
Capítulo 30 - Incident
Capítulo 31 - Shit!
Capítulo 32 - Normal
Capítulo 33 - Not you, Lo.
Capítulo 34 - Same thing
Capítulo 35 - Take me into your lovin' arms
Capítulo 36 - Decision
Capítulo 37- Angel
Capítulo 38 - You can kiss me right now
Capítulo 39 - Do you love me?
Capítulo 40 - God help me.
Capítulo 41 - It's a good day, Camila.
Capítulo 42 - Something is going on...
Capítulo 43 - Fucking perfect
Capítulo 44 - Jealous
Capítulo 45 - Breaking the rules
Capítulo 46 - Freak
Capítulo 47 - How I Met Your Ex Girlfriend
Capítulo 48 - Something about love
Capítuo 49 - One Month
Capítulo 50 - Hickey
Capítulo 51 - The nightmares in my head are bad enough
Capítulo 52 - Don't cry (parte 1)
Capítulo 53 - Don't cry (parte 2)
Capítulo 54 - Hello beautiful
Capítulo 55 - That day
Capítulo 56 - Home.
Capítulo 57 - Lucky
Capítulo 58 - Prom?
Capítulo 59 - Happy birthday, Camila
Capítulo 60 - Lavenders
Capítulo 61 - Back at one
Capítulo 62 - Foreboding
Capítulo 63 - San Miguel
Capítulo 64 - Nightmare house
Capítulo 65 - The Visit
Capítulo 66 - Bad dream?
Capítulo 67 - Reality sucks
Capítulo 68 - Grey
Capítulo 69 - Space is just a word
Capítulo 70 - Is everything okay?
Capítulo 71 - Time
Capítulo 72 - Give me love
Capítulo 73 - Back to normal
Capítulo 74 - Dinner
Capítulo 75 - New conquests
Capítulo 76 - Our song
Capítulo 77 - Porn
Capítulo 78 - Camp pt. 1
Capítulo 79 - Camp pt. 2
Capítulo 80 - Camp pt 3
Capítulo 81 - Accounting
Capítulo 82 - Just a long day
Capítulo 83 - College
Capítulo 84 - Trouble in paradise
Capítulo 85 - Necklace
Capítulo 86 - A drop in the ocean
Capítulo 87 - We need to talk
Capítulo 88 - Fresh start
Capítulo 89 - A big step
Capítulo 90 - Hero
Capítulo 91 - Please be mine
Capítulo 92 - Graduation
Capítulo 93 - Forgiveness
Capítulo 94 - Honeymoon
Capítulo 95 - Change of plans
Capítulo 96 - Complicity
Capítulo 97 - Freddy
Capítulo 98 - Ready
Capítulo 99 - Fear
Capítulo 100 - Results
Capítulo 102 - Sunday, bloody sunday
Capítulo 103 - Working it out
Capítulo 104 - The f word
Capítulo 105 - Problem
Capítulo 106 - Don't be afraid to be scared
Capítulo 107 - Doctor
Capítulo 108 - Twins
Capítulo 109 - Be Your Everything

Capítulo 101 - I'm not afraid

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By bmt5hh

I COULD SEE A CITY SLEEP I COULD SEE AN OCEAN WAVE EVERYTHING'S CHANGING AND IT'S WRITTEN ON MY FACE 

EU TO NOSTALGICA GALERA VENHAM COMIGO 

WRITE ON ME COLOR OUTSIDE THE LINES I LOVE THE WAY YOU TAT ME UP, WRITE ON ME 

CANTA COMIGO CARALHOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

GENTE EU TO VIVA CASO VOCÊS NÃO TENHAM REPARADO 

E SEM MAIS DELONGAS VAMOS A PORRA DO CAPITULO 

BOA LEITURA SAPATOES 


Camila POV

- É melhor fazermos um almoço aqui em casa no domingo para anunciarmos para todo o mundo. – Comentei mexendo o arroz em uma panela.

- Sim, concordo. – Lauren estava terminando de cortar os legumes e assentiu. – Eu vou esperar domingo então para contar aos meus pais. Ligo pra eles assim que o almoço acabar.

O assunto "pais" ainda era estranho quando se tratava dos da Lauren. Eu não falei com nenhum dos dois ou Chris depois do casamento, somente com Taylor, que já veio algumas vezes passar alguns dias aqui. Ela era gentil e sempre havia apoiado Lauren, o que não me fazia ter um pé atrás sobre ela. Me sentia confortável na presença de Taylor e sabia o quanto sua irmã significava para Lauren, então ficava feliz por pelo menos com ela as coisas não serem estranhas. Quer dizer, a Clara agora supostamente abriu os olhos para enxergar que eu era boa o suficiente para sua filha e Chris também, mas, embora eu me dedicasse para que não acontecesse porque amava Lauren e só queria vê-la feliz, eu tinha consciência de que bastava que eu cometesse um erro para que Clara e Chris voltassem a falar bostas sobre mim.

Com o tempo, Lauren aprendeu a viver com os pais sendo uma parte separada da vida dela e de forma nenhuma eu me importava se ela viajasse para San Miguel para passar uns dias com eles, só me sentia mal por não poder ir junto já que sabia que na maioria dos outros casais as famílias viajam juntas para ver os pais de ambos. Eu queria que Lauren tivesse uma relação normal com eles porque sabia o quanto o contrário a afetava, mas não podia evitar de agradecer por ela não tentar "forçar" uma convivência. Ela sabia que era complicado e respeitava o meu lado, até porque eu sabia que não estava errada depois de tudo o que Clara me fez passar.

Eles sequer sabiam que eu ia tentar fazer inseminação, apenas Taylor estava a par do assunto e creio que ela não contou nada porque sabia que era uma informação que só cabia a Lauren compartilhar. Não sabia como iriam reagir a notícia de que iriam ser avós e esperava não ter problemas com isso. Quer dizer, apesar de Clara ter vindo pedir desculpas, isso não significava que o pensamento dela sobre mim havia mudado 100% e tudo poderia vir a tona com o fato de eu estar grávida. Vai ver a senhora minha sogra não me considerava apta para criar uma criança, quem sabe o que se passa naquela cabeça?

De qualquer forma, eu não estava nem aí. As únicas pessoas as quais eu dava a mínima para as opiniões me apoiavam incondicionalmente e me achavam capaz, dona Clara que se ferrasse. Eu não era mais a garotinha medrosa que um dia entrou na casa dos pais da namorada de cabeça baixa, tremendo e que saiu correndo assim que a sogra – maldosamente – a provocou. Eu não era mais a menina que quase terminou o namoro que tinha acabado de começar por medo do que os pais dela iriam achar de mim. E eu definitivamente em nada me parecia com a Camila que surtava somente de pensar nos meus sogros.

Eu cresci, eu aprendi e evoluí demais em minha longa jornada de luta contra o Asperger. E, do meu lado, eu tinha alguém que nunca soltou minha mão, que acreditou em mim quando nem eu mesma podia, alguém que me mostrou que valia a pena estar nesse mundo e que eu podia fazer qualquer coisa que eu pudesse. Alguém que possuía um coração enorme, o sorriso puro como o de uma criança, que estava do meu lado há dez anos e que ainda conseguia me fazer sentir apaixonada como no primeiro dia de namoro, alguém que eu tinha certeza que não merecia de tão boa que era.

E meu constante desejo era sempre mostrar a Lauren o quão grata eu era por ela ser esse anjo que era comigo, ainda que incluíssem alguns sacrifícios meus. O almoço seria para nossos amigos íntimos e para minha mãe, e, apesar de ser muito confortável, eu sabia que era injusto que a família de Lauren não estivesse aqui, embora eu soubesse que se eu não falasse nada, o máximo que ela iria fazer era chamar Taylor.

- Chama eles para virem para cá. – Falei depois de muito ponderar. Não iria ser a situação mais agradável do mundo e eu sabia que não podia ficar me forçando a situações de estresse por causa da gravidez, mas tinha certeza que podia lidar com isso. Seriam só algumas horas e depois teria acabado.

Lauren merecia isso.

- Eles quem? – Lauren perguntou distraída devido ao tempo que se passou entre falarmos sobre o almoço e eu dizer isso.

- Seus pais. Quero que chame eles para o almoço. – Lauren largou a faca e se virou para mim.

- Como assim, princesa? – Sua expressão era a mais confusa possível.

- Eu quero que você chame seus pais para que eles possam saber que vão ser avós pessoalmente. – Me virei para ela. – Quero que você tenha um almoço de domingo como todo o mundo, com a sua família, seus amigos e sua esposa. – Beijei seu rosto e apaguei o fogo em seguida. – Você pode olhar nos olhos dos seus pais e dizer que eles vão ter um neto, não seria maravilhoso? – Lauren assentiu devagar, ainda parecendo digerir o que havia acabado de ouvir.

- Você...

- Sim. – Interrompi, segurando suas mãos. – Eu vou ficar bem, Lo, não se preocupe comigo. – Sorri. – Me deixe fazer isso por você, sim? – Vi os olhos dela se encherem de lágrimas e abracei seu pescoço na intenção de beijar seu rosto. – Amor, não chora. Eu quero que você fique feliz, sim? – Falei vendo algumas lágrimas escorrerem de seus belos olhos.

- Eu não to triste. – Disse secando o rosto. – Eu só... Obrigada por isso. – Neguei com a cabeça.

- Você não tem que me agradecer... Eu só quero ver você feliz, anjo.

- Eu já sou feliz com você, princesa. – Falou antes de me beijar.

- Vem lavar o rosto pra você ligar pra eles. – Puxei Lauren até o banheiro para que ela lavasse o rosto por conta do choro.

Por incrível que pareça eu não estava com aquela sensação de angústia que eu geralmente tinha quando me comprometia a fazer algo que eu sabia que seria difícil. Eu me sentia confiante para o que viria em seguir e sabia que não importava o que acontecesse, nada podia tirar a felicidade que eu sentia naquele momento, o de finalmente estar começando uma família com a mulher que eu amava. Fui colocando a comida em pratos e acabamos almoçando na sala já que queríamos assistir a um programa que estava passando na televisão.

Deixamos a louça na pia pois estávamos com preguiça e Lauren foi ligar para seus pais. Resolvi tomar um banho para lhe dar privacidade e também porque em breve eu pretendia ir deitar, o dia havia sido longo e eu só queria dormir. Sabia que ia ser difícil dormir sem o remédio, mas eu acreditava que iria me acostumar com o tempo. No dia seguinte eu não tinha tanto trabalho, então poderia acordar mais tarde caso demorasse a pegar no sono, o que eu sabia que ia acontecer.

Enquanto Lauren não voltava, eu liguei a TV do quarto em um documentário que eu não tinha terminado de ver chamado Take Your Pills e procurei um chato o suficiente para ver depois e me dar sono. Minha esposa apareceu no quarto com um cheirinho bom que indicava que ela tinha tomado banho antes de vir para cá e vestindo nada além de uma blusa velha do The 1975 e uma calcinha box.

- Ligou para os seus pais? – Perguntei tentando desviar do fato de que Lauren estava com uma toalha molhada no ombro e não parecia ter intenção de voltar no banheiro para deixa-la.

- Liguei, princesa. Meu pai disse que iria ver se conseguia comprar as passagens para vir esse final de semana já que pra ele seria ruim dirigir tudo isso e minha mãe também não pode dirigir esse tempo todo. – Assenti.

- Deve ter passagem sim, Lo, não é final de ano nem nada. – Falei tirando o travesseiro que estava atrás de mim e jogando na direção dela.

- Mas o q...

- A toalha. – Meu tom de voz era sério.

- Eu ainda to secando meu cab... – Joguei outro.

- Tá secando nada, Lauren, você vai acabar deixando a toalha em cima da cômoda, vai manchar e teu filho vai nascer sem uma mãe e a outra vai estar na cadeia porque eu vou te matar! Guarda logo isso porque a médica disse que eu não posso me estressar que faz mal pro bebê. – Lauren ergueu as mãos na altura dos ombros, em uma posição de defesa.

- Eu estou indo, princesa, calma. – Respondeu saindo do quarto rapidamente assim que eu mencionei "mal para o bebê". Eu ri sozinha antes que ela voltasse, Lauren era um anjo.

Ela reapareceu na porta do quarto depois de ir colocar a toalha no lugar dela e deitou-se ao meu lado, colocando os travesseiros de volta na cama depois de batê-los rapidamente e deixando o celular em cima do criado mudo.

- O que você tá assistindo, princesa?

- Take Your Pills, é um documentário bem interessante. – Falei olhando para a TV, mas desviei a minha atenção quando Lauren acariciou minha barriga por cima da blusa.

- Oi, meu amor. – Falou levantando minha blusa e expondo minha barriga. – Tudo bem com você? Sabe quem eu sou? Eu sou a mamãe Lauren. – Eu estava toda derretida com a cena. – Eu e a mamãe Camila estamos muito ansiosas para te conhecer, viu, anjinho? Eu já te amo muito, sim? – Lauren deu alguns beijos na minha barriga e se esticou para me beijar. – Eu amo muito você também, princesa. Obrigada por me fazer a mulher mais feliz do mundo. – Sorri abraçando seu pescoço.

- Eu te amo mais, anjo.

- Será que vamos ter um princepezinho ou uma princesinha? – Perguntou beijando meu rosto e deitando do meu lado sem tirar a mão da minha barriga em momento algum.

- Não faço a menor ideia. – Falei enrolando a ponta de seus cabelos no meu dedo. – Você tem alguma preferência?

- Não tenho, princesa, só fiquei me perguntando mesmo. – Sorriu de leve e puxou um lençol até a cintura.

- Eu acho que menina seria legal. – Lauren aumentou o sorriso. – Não sei, menino também seria.

- E se forem dois?

- Eu não tenho estrutura nem pra um. – Falei rindo.

Dei pause no documentário em um determinado momento e me aproximei de minha esposa, que mexia em seu celular distraidamente. Comecei distribuindo leves beijos pelo seu queixo e logo depois cheguei em sua boca, sendo correspondida de bom grado. Lauren largou o aparelho de lado para segurar meu rosto e eu me enfiei debaixo do mesmo lençol que ela estava, a fim de grudar nossos corpos. Coloquei minha mão por dentro de sua blusa, arranhando a pele macia de sua barriga, arrancando um suspiro dela.

Passei uma perna de cada lado do seu quadril e me sentei sobre o mesmo, me inclinando para continuar beijando-a quando começava a me mover em cima dela.

- Amor... – Murmurou entre os beijos. – Camz... Espera.

- O que foi? – Perguntei mal humorada. Fazia dias que não fazíamos nada e eu considerava uma afronta ela querer interromper.

- Eu não quero te machucar. – Franzi o cenho.

- Como assim machucar? – Parei por um segundo. – Isso é por que eu to grávida? – Lauren não respondeu e mesmo estando escuro eu podia ver em seus olhos que era.

- Lauren, em nome de Jesus, você ouviu a médica, isso não tem nada a ver.

- Mas mesmo assim eu tenho medo.

- Quem ouve pensa que seu dedo alcança meu útero, ah, por favor. – Saí de cima dela e me deitei na cama. Lauren me irritava às vezes e parecia que ela fazia de propósito.

- Não precisa ser rude, eu... – Revirei os olhos esperando ela completar a frase. – Eu só... Eu sempre tento tomar cuidado e você nunca entende, princesa.

- Porque não tem motivo pra você ter esse excesso de cuidado, Lauren. Eu sempre tenho que te entender, mas você não pode entender que toda a vez que faz isso parece que você não me deseja? – Suspirei. – Que inferno.

- Princesa, você sabe que não é isso. – Lauren mantinha o tom de voz calmo e baixo enquanto eu estava a ponto de gritar.

- É o que, então? É sempre alguma coisa, Lauren, eu to cansada disso. – Virei para o outro lado na cama no intuito de cortar o assunto de vez.

- Amor... Me escuta... Ei, vem cá. – Eu senti o corpo dela suavemente se aproximando do meu na cama.

- Sai.

- Não vou sair, me escuta. – Ela estava bem atrás de mim nesse momento, envolvendo seu braço na minha cintura.

- Eu não quero saber, já que você não quer nada, pelo menos me deixe dormir. – Senti um beijo ser depositado no meu pescoço e me esquivei.

- Ei. Eu não disse que não quero nada. – Falou pacientemente. – Me escuta, amor. – Murmurou agora dando um beijo no meu rosto.

- Que opção eu tenho? – Murmurei sem vontade.

- Me desculpa, tá bom? Eu sei que por muitas vezes o cuidado que eu tenho com você te irrita, especialmente nesse caso, e eu juro que vou tentar me policiar. Eu só não consegui evitar, mas não vai se repetir. Você é uma mulher linda e eu nunca vou perder a vontade de transar com você, me desculpe por te dar a impressão errada. – Lauren acariciou minha cintura e continuou beijando o meu pescoço. Por mais que eu estivesse tentando ficar brava, ela não estava ajudando nem um pouco.

- Hm. Tá. – Tentei fazer minha voz soar seca.

Soltei um gemido arrastado quando ela sugou o meu ponto de pulso e acabei desistindo de fazer doce, me virando para ela e me rendendo completamente aos seus toques. [...]

Lauren POV

- Caralho, que dor infernal. – Reclamei subindo na moto, esticando minhas costas na tentativa de fazer com o que aquela merda aliviasse nem que fosse um pouco. Era uma merda ter que dirigir daquela forma, mas não valia a pena deixar a minha moto no estacionamento do meu trabalho com a previsão do tempo indicando chuva somente porque eu fui burra o suficiente para ficar de mal jeito o dia inteiro enquanto trabalhava.

Meu telefone tocou um pouco antes de eu ligar o veículo, o que me deu tempo o suficiente para subir o capacete e atendê-lo. Ao tirar o aparelho do bolso vi que era Camila e que já passavam das 21:30, eu geralmente saía do trabalho às 18 ou 19h e, como não avisei nada, ela devia estar preocupada. Praguejei sozinha antes de atender.

- Oi, princesa. – Falei baixo, ainda me contorcendo para ver se a dor melhorava.

- Anjo? Tá tudo bem? – Sua voz era mais baixa que o normal.

- Sim, eu só precisava terminar umas coisas que tenho que entregar amanhã de manhã, desculpa não avisar. Já estou indo para casa. Tudo bem com vocês?

- Sim, só estou meio enjoada...

- Desde quando? – Perguntei franzindo o cenho.

- Desde a hora do almoço...

- Mas você conseguiu comer alguma coisa?

- Não, nem tentei.

- Princesa, você não pode ficar sem comer. Escuta, eu vou ver se encontro algum mercado aberto e vejo se levo algo leve pra você comer, ok?

Tinha uma lista enorme no celular de coisas que eram melhores de comer agora que aparentemente Camila havia entrado – bem mais cedo que esperávamos, mas a médica disse que é normal – na fase de sentir enjoos. Quer dizer, era a primeira vez que ela se queixava de tal, mas eu imaginava que fosse se tornar algo recorrente.

- Tá. Só vem rápido, Lo, não gosto de passar mal sozinha.

- Pode deixar, princesa. Te amo. Até logo. – Desligamos o telefone e eu dirigi rapidamente até o supermercado, mal podendo esperar para chegar em casa e tomar o remédio dessa dor maldita.

Faltava literalmente um minuto para o mercado fechar, já que quando eu entrei, o segurança fechou a porta e deixou somente a portinha menor para quem já estava consumindo poder sair do local. Peguei alguns legumes na intenção de fazer uma salada, suco, biscoitos leves e um chá para ajudar ela a dormir, já que eu sabia que sem tomar o remédio era difícil. Queria poder ficar acordada e fazer ela dormir, mas eu sempre dormia primeiro porque vivia cansada e com sono.

Mal posso explicar o alívio que senti qunado finalmente cheguei em casa. Eu gostava do meu trabalho, mas em jornadas como as que tive hoje era cansativo demais e tudo o que eu queria era estar dentro do apartamento que dividia com a minha bela esposa. Joguei meu casaco e minha bolsa em qualquer canto, colocando as bolsas do supermercado em cima da pia e indo direto para o quarto, procurando Camila.

- Princesa? – Falei quando entrei no cômodo escuro, iluminado apenas pela luz da televisão. Ela estava completamente coberta, deixando apenas o rosto para fora do edredom. – Oi, meu amor. – Disse sentando na beira da cama. – Como você tá?

- Um pouco melhor. – Respondeu baixinho e veio com edredom e tudo na minha direção para me dar um abraço. – Oi. – Murmurou baixinho. – Fiquei preocupada com você.

- Me desculpe por isso. Eu tinha várias coisas para terminar para entregar amanhã de manhã e por isso tive que ficar até mais tarde. Queria ter te avisado, mas perdi a hora. Desculpa mesmo.

- Tudo bem, anjo. – Beijei o topo de sua cabeça e a apertei um pouco contra mim. Era gratificante sentir seu cheiro suave depois de um longo dia como esse e sentindo a dor que eu estava sentindo.

- Ei, eu passei no mercado e trouxe umas coisas, acha que consegue comer um pouco? – Ela maneou com a cabeça.

- Por mim você sabe que eu não comeria, mas vou tentar comer um pouco por causa do bebê. – Disse ensaiando sair da cama.

- Não precisa levantar, princesa, eu vou trazer aqui. – Falei ficando de pé e começando a ir na direção da cozinha.

- Amor, como eu sei que você sempre tá com fome, eu fiz a janta e deixei um prato pra você na geladeira. – Aquilo me deixou extremamente feliz porque com a fome que eu estava eu não iria conseguir comer algo leve e ir dormir.

- Obrigada, minha princesa. – Me inclinei e deixei um beijo na testa dela antes de deixar o quarto.

Tomei um banho quente e rápido e fui para a cozinha. Comi lá mesmo, no balcão, com medo do cheiro deixar minha esposa ainda mais enjoada e logo em seguida tomei um remédio pra dor, esperando que aquela porcaria aliviasse logo. Coloquei os biscoitos em um prato, frutas em outro e fiz um chá bem leve para que ela pudesse beber, nervosa porque ela ainda não tinha comido nada hoje.

- Aqui, amor. Come o que você aguentar, não força não. – Camila assentiu e começou a comer uma maçã enquanto eu me ajeitava melhor na cama, em uma posição onde minhas costas não doessem tanto.

Ela não comeu muito, mas era melhor do que nada.

- O enjoo está melhorando, princesa? – Perguntei ao voltar para o quarto depois de colocar as coisas na cozinha e escovar os dentes.

- Sim. – Assentiu com um pequeno sorriso. – Acho que ele estava com saudade de você. – Comentou acariciando a barriga. Sorri e me aproximei da mesma, levantando sua blusa para depositar um beijo lá.

- Oi, meu amor. O nenê tava com saudade da mamãe, é? – Dei outro beijo. – Mamãe já chegou, viu? Que tal amanhã você deixar a sua mamãe Camz comer um pouquinho, hm? Eu amo você, viu? Dorme com os anjos. – Disse me afastando da barriga que ainda não demonstrava nenhum tipo de volume e me aproximei de minha esposa, beijando seu rosto e envolvendo-a com os meus braços. – Ontem você demorou pra dormir?

- Demorei, tanto que acordei tarde e enjoada e não consegui fazer nada do trabalho.

- Não fique tão preocupada com o trabalho, você não pode se estressar. – Falei acariciando seus cabelos.

- Mas Lo, todas as grávidas trabalham normalmente, não é possível que comigo tem que ser diferente. – Disse, claramente frustrada.

- Princesa, calma. Você ainda precisa se adaptar ao fato de que não pode mais tomar o remédio de dormir, é tudo muito novo pra você. Com o tempo isso tudo vai melhorar e você vai conseguir trabalhar como sempre fez, relaxa. Não cobre tanto de si mesma, você está indo extremamente bem, sim? – Ela assentiu e eu ganhei um beijo no rosto.

- Eu amo você, anjo.

- Eu também te amo, princesa. – Respondi já me sentindo sonolenta em um nível que sabia que não iria conseguir fazê-la dormir antes de eu mesma pegar no sono.

O cansaço e a dor eram momentâneos, eu sabia que depois de tomar o remédio e de dormir eles iriam passar. E nenhum dos dois era maior do que a sensação de felicidade que eu sentia no momento por estar começando uma família com a mulher que eu amo. 

I SAID I LOVE YOU BUT I LIED 

UKEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE

WISH I HAD NO EXPECTATIONS REALLY WISH I COULD GET INTO YOUR HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEAD

Ok, parei, to muito cantora hoje. 

E AI, O QUE VOCES ACHARAM? 

GENTE AGORA É SERIO, EU JURO QUE A FANFIC TA ACABANDO KKKKKKKKKKKKKKKK DO 115 NÃO PASSA 

PUT YOUR ARMS AROUND ME BABY AND SQUEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEZE 

ATÉ A PRÓXIMA 

BEIJOS DE LUZ NA PREGUINHA MAIS FUNDA DO CU 

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