[n.a.] FILHOS DA PUTA
GUESS WHOS BACK?
HOJE EU BATI O CARALHO DE RECORDE DE NÃO DEMORAR NESSA FANFIC
ACHO QUE COMO RECOMPENSA EU ACEITO O CORPO NU DE VOCÊS
PORRA
ESTOU LOKA DO CU SIM ME DEIXEM
ESSE CAPITULO NÃO TÁ TÃO GRANDE ASSIM MAS ELE É MUUUUITO IMPORTANTE E FOFINHO ENTÃO EU ESPERO QUE VOCÊS GOSTEM
INCLUSIVE EU TENHO UMA COISA SÉRIA PARA FALAR SOBRE A FANFIC NAS NOTAS FINAIS, NÃO PULEM ESSA BOCETA NÃO
BOA LEITURA PORRA [/n.a]
Camila POV
Passei geleia na torrada, sozinha, dando uma mordida logo em seguida. O resto do café já estava pronto, embora eu não tivesse muita certeza de que eu iria ter companhia para toma-lo, já que Lauren parecia mais morta do que dormindo quando eu a chamei. Bebi um pouco de suco, fazendo hora e rabiscando algumas coisas no meu caderno de desenho.
Uma Lauren mais dormindo do que acordada apareceu na porta da cozinha, mas pelo menos ela já havia tomado banho e se arrumado.
- Bom dia, princesa. – Ela disse baixinho, beijando minha testa antes de se sentar e ver o que tinha para comer.
- Oi Lo. – Respondi, vendo Lauren enfiar um pãozinho na boca. – Você vai para alguma entrevista de trabalho hoje?
- Vou sim minha princesa, mas é só onze horas. – Disse tirando o celular do bolso.
- Poxa, meu amor, você podia ter ficado dormindo. – Falei vendo-a me olhar como se eu tivesse dito a coisa mais estúpida do mundo.
- E você ia para a escola como?
- No ônibus escolar. – Lauren revirou os olhos.
- Todo o mundo sabe que você odeia o ônibus escolar. – Larguei meu lápis em cima da mesa.
- Se você não estivesse aqui, eu teria que ir no ônibus escolar de um jeito ou de outro, já que a minha mãe não está. – Lauren franziu o cenho.
- Você não quer que eu te leve, é isso? – Fechei meu caderno. Eu não devia ter dito nada.
- Não, Lo, não é bem isso. É só que não tinha necessidade, eu ia no ônibus escolar e você dormia mais um pouco. – Bebi mais um gole de suco.
- Não estou entendendo o que você está tentando me dizer. – Inspirei e expirei o ar lentamente, dando um selinho nela logo em seguida.
- Esquece, ok? – Beijei-a mais uma vez. – Vou pegar minha mochila que eu esqueci lá em cima, já volto.
Lauren ficou comendo com cara de besta enquanto eu subi as escadas. Arrumei algumas coisas na minha bolsa e coloquei o meu caderno de desenho, descendo um tanto quanto satisfeita. Essa era a minha última semana de aula, então, logo eu estaria de férias. Quer dizer, contanto que eu não ficasse de recuperação, algo que provavelmente não aconteceria. Não se formos considerar o tanto que eu estudei, principalmente para pegar a matéria atrasada da semana que eu fiquei fora.
Quando eu cheguei novamente na cozinha, Lauren estava colocando as coisas sujas na pia.
- Já acabou, meu anjo? – Perguntei parada na porta da cozinha.
- Já, princesa. – Ela se virou e me deu uma olhada de cima abaixo que se eu não tivesse prova eu juro que seria obrigada a pegar o segundo tempo. – Onde você vai linda desse jeito? – Ri, corando.
- Idiota. Você sabe muito bem que eu vou para a escola. – Falei rindo e colocando a mochila em um ombro para me virar e começar a ir em direção a porta.
- Se dependesse de mim você ia direto para a minha cama e não iria sair tão cedo. – Como é que dizem na internet mesmo?
Queria estar morta.
Eu devo informar que não havia absolutamente nada demais na minha roupa. Era apenas uma calça jeans bem apertada de cintura alta, uma blusa branca de mangas compridas que acabava três dedos antes da calça começar e meus tênis brancos. Eu só havia passado um pente nos cabelos e pronto, foi tudo o que eu fiz – depois de tomar banho claro. Lauren só disse isso para me deixar sem graça, o que era a especialidade dela.
Olhei para trás somente por um momento e quase me desorientei toda ao perceber que Lauren olhava diretamente para o meu bumbum. Mas não deixei isso transparecer no meu rosto, eu passei a mão nos cabelos, mordi o lábio quando seu olhar chegou no meu rosto e saí andando.
Em menos de meia hora Lauren estava estacionando aquele veículo nocivo na frente da minha escola. Tirei o capacete e desci da moto, entregando-o para minha namorada, que o guardou com cuidado no baú e depois abraçou a minha cintura.
- Qualquer coisa manda mensagem, tá? – Assenti envolvendo os braços no seu pescoço.
- Tá bem, meu anjo. Olha, boa sorte na sua entrevista de mais tarde. – Lauren sorriu.
- Obrigada. Boa sorte na sua prova. – Me encolhi, colocando a cabeça em seu ombro por um momento.
- Eu te amo muito, muito mesmo. – Falei baixo, meio do nada.
- Tá tudo bem? – Assenti.
- Está. É que às vezes eu sinto que não digo isso o suficiente. – Lauren riu, me apertando.
- Você é perfeita, meu Deus. – Disse beijando o topo da minha cabeça.
Um som estridente preencheu os meus ouvidos. Era injusto que sair do abraço dela fosse uma opção, ainda mais aquela hora da manhã. Eu me sentia super preparada para as provas, mas no fundo eu só queria estar dormindo na minha cama quentinha.
- Me diz que isso não é o sinal da entrada. Por favor.
- Que isso não é o sinal da entrada. Por favor. – Não pude segurar o riso.
- Você é uma completa idiota, sabia? – Ela fez que sim com a cabeça.
- Entra, princesa, você vai acabar se atrasando. – Lauren beijou minha testa. – Boa prova, sim?
- Obrigada por me trazer. – Ela deu de ombros.
- Eu te amo. Qualquer coisa me liga. – Assenti e beijei seus lábios brevemente antes de começar a andar, sem vontade nenhuma, na direção da porta da escola.
Como a maioria do pessoal já tinha entrado, tinha menos gente no corredor e era um alivio não ter que esbarrar em ninguém. Não vi nem sinal de Hailee e Ally quando passei rapidamente no meu armário para guardar as minhas coisas, um indício de que elas já haviam entrado.
Quis morrer quando percebi que a sala já estava com a porta fechada e eu precisaria bater para entrar. A turma toda iria levantar a cabeça e olhar para mim, sem falar no professor, que iria me dar um esporro. As pessoas sempre faziam isso com quem chegava atrasado, comigo não teria porque ser diferente exceto o fato de que eu não ia dizer "bom dia, desculpe o atraso" ou qualquer coisa do tipo.
Droga.
Pior que era prova, eu nem podia ir para o banheiro matar aula e depois ir para a próxima aula, segura e sem precisar ter um surto na frente da turma toda. Infelizmente eu não iria fazer segunda chamada, até porque eu não tinha o que alegar sendo que eu estava dentro da porcaria da escola.
Parei na frente da maçaneta da porta, com a mão sobre ela, esperando que todos estivessem ocupados demais para me ver respirando fundo e criando coragem para abrir a porta. "Tá tudo bem", eu disse para mim mesma. "Tudo o que você vai fazer é entrar nessa sala e fazer essa prova e depois ir para a outra aula porque vai ter revisão da prova de amanhã. Em breve você estará em casa e tudo isso vai ter passado. Fica calma.". minha mente repassada essas palavras, como se isso fosse me fazer acreditar nelas.
Minha mão tremeu quando eu bati duas vezes e girei a maçaneta, atraindo olhares de toda a turma. O professor virou-se, já com a boca aberta para me repreender, mas quando viu que era eu, ele simplesmente não disse nada. Vi Hailee sentada lá atrás, com uma mochila sobre uma cadeira que ela tirou quase que imediatamente quando me viu.
Ela havia guardado o meu lugar e eu não seria obrigada a sentar na frente onde toda a hora o professor passa ou alguém passa para sair da sala ou para falar com o professor.
Graças a Deus.
Mais do que nunca, se eu tivesse um desejo, seria – estar na cama de Lauren – dizer um "obrigada" em alto e bom tom para Hailee, não só por isso, mas por tudo o que ela já havia feito por mim. Por todas as vezes que ela esperou o carro de minha mãe chegar me acompanhou até a minha sala quando ela não ia as aulas. Para Ally também, embora Ally não tivesse todas as aulas conosco, estava sempre por perto. Eu sabia muita coisa delas somente por ouvir as conversas e tinha horas que a vontade de participar se tornava quase insuportável.
Não importava se Lauren dizia que Hailee fazia essas coisas por mim porque sentia alguma coisa. Não mesmo. Ela sabia muito bem que eu tinha namorada e eu duvidava muito que ela fosse se fazer de doida nesse aspecto. Sem contar que, gostando ou não, tudo o que ela fez por mim até hoje me ajudou a me sentir mais confortável na escola, tornando o processo de vir até aqui menos tortuoso conforme os dias iriam passando.
Não que eu ainda não fosse preferir ficar dormindo a ir à escola, acontece que Hailee e Ally, principalmente Hailee, tornavam as coisas mais fáceis.
Felizmente, a prova de geografia estava fácil. Em menos de uma hora eu já tinha feito e terminado e, me desculpa, eu tinha quase certeza de que tinha tirado uma nota boa o suficiente para passar. Não gostava de me gabar por nada, mas de saber as matérias da escola eu gostava, principalmente porque era engraçado ver o desespero das pessoas em não saber a matéria e não ter estudado quando não tem coisa mais simples no mundo que abrir um caderno e ler.
Sentei em um dos bancos que havia lá no pátio, esperando dar o horário para ir para a próxima aula, que era de matemática. Eu poderia simplesmente ir embora já que já estava careca de saber a matéria, mas seria irresponsável da minha parte. Não coloquei meus fones porque quase não havia barulho no pátio. As pessoas demoravam demais para fazer provas.
Quase saí correndo quando, não muito tempo depois, alguém sentou ao meu lado. Claro que ninguém que não me conhecesse seria doido de sentar perto da retardada especialmente com outros bancos disponíveis, então constatei que era Hailee ao levantar o olhar do meu caderno de desenhos e encontrar as feições já tão conhecidas por mim aquela altura.
Ela ficou mexendo no celular, sem dizer nada. Eu não sabia se o que Lauren dizia sobre ela gostar de mim era verdade e óbvio que eu não iria perguntar, mas, se fosse, isso só aumentava os créditos dela comigo. Porque ainda que ela tivesse a esperança de que um dia eu terminasse com Lauren e me jogasse nos braços dela, ela não estava esperando isso acontecer de longe e sim bem aqui, ao meu lado. Não se importando com o fato de eu não falar com ela, não dando a mínima para se um dia eu iria falar ou não. E, se ela não gostasse e só quisesse ajudar mesmo, era melhor ainda.
- Obrigada. – Simplesmente deixei a palavra sair pela minha boca, da forma mais comum do mundo. Meu coração retumbava no peito e eu mal podia acreditar que eu finalmente havia feito aquilo.
Eu achei que fosse ser algo mais grandioso, confesso. Mas assim como foi quando falei com Lauren pela primeira vez, a palavra simplesmente saiu pela minha boca, como se eu falasse com ela todos os dias e ela fosse a minha melhor amiga. Afinal de contas, é assim que as pessoas se comunicam com as outras, não teria como eu fazer de outra forma.
A reação de Hailee também foi parecida com a de Lauren. Ela me olhou com os olhos mais arregalados do mundo, como se custasse a acreditar que aquele som havia saído da minha boca. Em seguida um sorriso foi se formando lentamente pelo canto dos seus lábios, de forma que me fez sorrir junto.
Eu estava orgulhosa de mim mesma e não havia palavras suficientes que pudessem expressar o quanto eu me sentia bem nas raras vezes em que isso acontecia.
- O-o que? – Sorri mais ainda.
- Eu estou agradecendo... – Uma palavra depois da outra, uma palavra depois da outra... – Por ter guardado meu lugar hoje. E por tudo.
- Não precisa agradecer, mas... Eu... Eu só... Desculpa, eu não to conseguindo acreditar. – Ri um pouco.
- Estou acostumada. Tudo bem. – Acostumada uma pinoia. Mas Hailee não precisava saber que ela era a terceira pessoa com a qual eu falava na vida, não mesmo.
- Ah, vocês estão aí! – Ally logo apareceu e eu me calei. Não que eu não gostasse de Ally nem nada do tipo, eu só não confiava nela do jeito que eu confiava em Hailee. E, bom, já haviam ido emoções demais para um dia só.
Eu só queria deitar e dormir um pouco para escansar o meu cérebro e depois eu via qual era a próxima pessoa da lista com a qual eu deveria falar. Deus, se fosse fácil assim....
Fiquei feliz quando chegamos a aula de matemática, porque tudo o que eu fiz foi sentar na última cadeira de uma fileira encostada na parece, colocar meus fones – e meus cabelos por cima para que ninguém visse – e ficar desenhando enquanto o professor revia a matéria que eu já estava careca de saber. Na verdade não era nem um desenho, era um rascunho para um quadro que eu queria fazer. Não que necessariamente eu tivesse abandonado os desenhos, eu apenas estava gostando de pintar quadros – ainda que eu estivesse guardando-os no quartinho de limpeza da minha mãe depois de prontos, porque o meu quarto já estava cheio deles empilhados em fileira no chão e se eu fizesse mais uma eu não iria mais como andar no cômodo.
Não demorou muito para que eu estivesse saindo da escola, apesar de rodeada por pessoas, com um estranho sentimento de calmaria em meu peito. Eu sentia que fiz algo que precisava fazer há muito e não havia sensação melhor do que se sentir livre, feliz, realizada por uma coisa que só você podia fazer.
- Oi. – Abracei rapidamente a minha mãe, já que eu estava sem vê-la desde ontem a noite.
- Oi, minha querida. Foi tudo bem na aula? – Assenti.
- Eu... Eu falei com a Hailee hoje. – Minha mãe levantou as sobrancelhas.
- Que? Meu Deus, Camila, isso é maravilhoso. – Ela deu um sorriso gigante e eu coloquei o cinto, feliz por ela ter ficado feliz. – Eu to muito orgulhosa de você, sabia disso? – Sorri tímida.
- Obrigada, mãe. – Ela deu partida no carro.
- E aí, como foi?
- Nada demais, eu só falei e a gente conversou um pouco. Depois a Ally apareceu e eu fiquei quieta.
- Você não gosta dela? – Neguei com a cabeça.
- Não, não é isso. Eu só não confio nela o suficiente.
- Entendi. Tudo bem, faça as coisas no seu tempo. Sem pressa. – Assenti, ficando quieta em seguida.
Minha mãe me deixou em casa, em seguida voltando para o seu trabalho, como ela fazia todos os dias. Lauren ainda não havia chego da entrevista, o que me dava um pouco de tempo para fazer qualquer coisa para o almoço. Eu estava com fome e não tinha muita certeza se havia sobrado comida o suficiente do jantar de ontem para o almoço, mas, felizmente, tinha sim.
Troquei de roupa e depois esquentei a comida, fazendo o meu prato. Eu não sabia que horas Lauren iria chegar, então fiz o dela para esquentar no micro-ondas depois. Ensaiei sentar para começar a comer quando ouvi o barulho inconfundível de sua moto no jardim e larguei o garfo, levantando e enchendo mais um copo de suco para ela.
- Oi, princesa. – Lauren passou pela porta da cozinha mexendo nos cabelos.
- Oi, meu anjo. – Falei sorrindo ao olhar para a roupa dela. – Você fica tão linda arrumadinha desse jeito. – Comentei levantando do banco e segurando na gola de sua blusa social branca quando ela se aproximou. Lauren riu.
- Eu fico linda de qualquer jeito. – Respondeu brincalhona.
- Idiota. – Ela me deu um beijo rápido. – Como foi na entrevista? – Perguntei me soltando.
- A mesma coisa de sempre. Disseram que vão ligar quando acabarem as seleções. – Ela revirou os olhos e esfregou a testa.
- Relaxa, vai dar tudo certo. Algum desses vai ter que te ligar. – Lauren assentiu.
- Eventualmente. – Comecei a mexer minha comida com o garfo, vendo-a se sentar ao meu lado. – Ei, como foi na escola? A prova estava fácil? – Fiz que sim com a cabeça.
- Sim, estava sim. – Enfiei uma garfada na boca somente para não ter que falar mais nada.
Eu estava feliz por ter falado com Hailee, mas não sabia muito bem se Lauren iria reagir bem a isso. Não por eu ter falado com alguém e sim por quem eu decidi escolher para falar. Eu queria simplesmente conseguir contar e acreditar que ela iria ter uma boa reação, mas, depois da noite passada, eu tinha medo da reação dela. Era mais forte que eu.
Eu lavei a louça e ela secou, em seguida subiu para trocar de roupa. Esfreguei os olhos, me sentindo cansada, querendo mais do que tudo deitar e dormir. Só que eu não podia ser covarde, eu tinha que ir lá e dizer para ela e aceitar qualquer que fosse a reação dela. Afinal, moral era a última coisa que eu teria para reclamar dos ciúmes, já que eu quase dei um ataque na época daquela história toda com a Vero.
- Lo. – Falei batendo devagar na porta, que só estava encostada. – Posso entrar?
- Claro que pode, princesa, mas que pergunta besta. – Abri a porta e ela estava terminando de por uma blusa.
- Não sei, é que você tava trocando de roupa e eu... – Cocei a nuca e parei de falar quando percebi que essa era a pior desculpa do mundo.
- E você nunca me viu sem roupa, imagina. – Lauren riu, mas percebeu que havia alguma coisa errada quando eu não ri junto e não a chamei de idiota. – Fala o que tá te incomodando princesa. Você tá estranha desde que eu cheguei. – Disse acariciando meu rosto com a delicadeza de uma pena.
- Eu quero falar, mas... Você vai ficar brava. – Não foi uma pergunta. Lauren deu um sorriso gentil tão lindo que meu coração chegou a aquecer.
- Não vou, meu amor. Eu prometo. – Olhei para ela hesitante. – Ei, se não se sentir confortável para falar, não precisa falar agora, hm? Eu não vou te pressionar. – Abracei sua cintura.
- Eu não mereço você. – Lauren riu.
- Eu já te falei que poucas garotas são dignas de Lauren Jauregui, mas... – Tive que rir. - Nós? Nós nascemos uma para a outra. – Ela beijou o topo da minha cabeça.
- E você já disse isso para quantas? – Perguntei risonha, vendo-a tirar algumas mechas de cabelo para o meu rosto.
- Algumas. Só as que eu não consegui comer de primeira. – Ri mais ainda, minha barriga estava a ponto de começar a doer.
- E quais são as suas intenções comigo? – Lauren franziu o cenho fingindo pensar.
- Vamos ver, as opções não são muitas, mas assim, eu estava pensando em algo parecido com noivado, casamento, filhos, quem sabe um gato, um cachorro, coisas do tipo. – Ela deu de ombros, como se não tivesse falado nada demais.
- Você tá falando sério? – Perguntei baixinho.
- Claro eu to. Não tem coisa que eu queira mais do que terminar a minha faculdade para conseguir um emprego bom para ser capaz de te dar uma vida digna e te roubar da dona Sinu. Que ela não escute isso, amém. – Ela falou com um sorriso de canto.
- Eu adoro o jeito como você faz eu me sentir normal. – Falei escondendo o rosto no seu pescoço. – Obrigada.
- Ei, você é normal. E pode ter certeza, eu quero e vou fazer todas essas coisas com você. – Ela beijou o meu ombro.
- Eu falei com a Hailee hoje. – Deixei as palavras saírem pela minha boca, me afastando para ver a sua reação. Eu estava apreensiva, meu coração começou a bater com força e Lauren... Abriu um sorriso?
- Princesa! Isso é maravilhoso. – Ela me deu um abraço mais do que apertado enquanto eu me perguntava se ela havia ouvido o nome "Hailee". – Meu Deus, eu estou tão orgulhosa de você.
- Lo... Você entendeu que foi com a Hailee? – Lauren ficou séria por três segundos e foram nesses três segundos que meu coração parou.
- Foda-se com quem foi, eu não to nem ai! – Disse voltando a sorrir e eu sorri junto. – Eu não ligo se você falou com a Hailee, com a Demi Lovato ou com um extraterrestre, o que importa é que você falou! Eu... Nossa, eu to muito orgulhosa de você, princesa. Muito mesmo. – Dessa vez fui eu que a abracei, aliviada por não ter tido uma reação negativa.
Lauren fungou.
- Meu anjo, você tá chorando? – Perguntei afastando-a com delicadeza pelos ombros para ver seu nariz vermelho e algumas lágrimas escorrendo pela sua bochecha. Sequei-as com meus dedos rapidamente, me esticando para dar um beijo em cada pálpebra fechada dela. – O que foi?
- Eu não sei, eu só... Eu fiquei realmente feliz de ouvir isso. – Ela abanou as mãos como se estivesse tentando parar de chorar. – Eu... Me desculpa, eu só fiquei emotiva de repente, quer dizer, quando eu te conheci você era tão diferente, mas não de um jeito ruim, claro, e agora você tá evoluindo tanto e tá tão mais segura de si e... – Ela esfregou o nariz, indo se sentar na beirada da cama. – Deus, eu sou a namorada mais trouxa do mundo. – Observei tudo achando uma gracinha e me sentei ao seu lado.
- Você é maravilhosa. – Segurei seu rosto e a beijei delicadamente, sem usar a língua. – Nada disso teria acontecido sem o carinho e a paciência que você tem comigo, eu nunca vou te agradecer o suficiente. – Ela depositou um beijo na minha testa.
- Eu fico feliz só de ver você melhorando cada vez mais. – Acabei bocejando sem querer. – Vem, deita aqui um pouco, você deve estar cansada. – Lauren parecia ser a única pessoa do mundo que entedia perfeitamente o quanto minha mente ficava fatigada quando eu fazia algo que não estava "na minha rotina", vamos dizer assim.
- Só se você deitar comigo. – Falei me esparramando na cama.
Fechei os olhos e não passaram dois minutos até eu escutar o barulho da televisão sendo ligada e o seu corpo afundando na cama ao lado do meu. Lauren me puxou para deitar a cabeça em seu ombro e eu fui, recebendo um cafuné gostoso em seguida.
- Mas só pra constar que se eu ver aquela Hailee de gracinha, eu vou quebrar a cara dela. – Soltei uma risada baixa, dando um beijo casto em seu pescoço.
- Eu aposto que vai. [...]
E AI BRASIL? O QUE ACHARAM NO PRIMEIRO CONTATO DA CAMILINHA COM A DONA HAILEE? O QUE VOCÊS ACHAM QUE VAI ACONTECER DAQUI EM DIANTE?
Vem cá, agora a coisa séria que eu precisava falar. A fanfic está acabando. Ok, não é pra tanto drama, estou dando para vocês um aviso prévio de 25 capítulos. Isso mesmo, Be Your Everything acabará no capítulo 100. Não por nenhuma razão específica, mas porque eu sou doida e pensei "se eu cheguei no 70, também chego no 100". O que eu queria falar com vocês, além disso, é que eu não sei se vocês repararam, mas a fanfic teve muito poucos espaços de tempo (os únicos, na verdade, foram bem recentes), então a partir de agora eu vou dar mais espaços de tempo de meses e tal porque tem outras coisas que eu quero mostrar antes de concluir, só que em outros momentos das vidas delas.
DITO ISSO EU VOU FALAR PRA VOCÊS ME MANDAREM NUDES NO TT @coicedalauren
NÓS VEMOS NO PRÓXIMO, BRASIL
EU A M O VOCÊS
BEIJOS DE LUZ NA VAGINA LUBRIFICADA