Capítulo 42 - Are you sure you love me?

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Boa leitura! XoXo

No capítulo anterior:

— Senhorita Smith! -sorriu de braços abertos, indicando felicidade e "seja bem-vinda". — É sobre o que me disse ontem que está aqui?

Apoiando as mãos na mesa de vidro — nova, deixando seu corpo mais curvado, sem pensar que seu decote ficou bastante amostra, e com muita raiva, ignora sua pergunta e esbranja.

— Quero me demitir!

Tom se levantou com um semblante misturado com confusão e tristeza, era um pouco indecifrável. Não entendeu o porque daquilo. Estava se perguntando se era tudo por conta do que aconteceu durante essas duas semanas. Não podia ser, já achara que estava tudo bem. Mulheres, por que tão complicadas? Pensava.

— Camila, meu anjo, senta aqui. -ele conduziu a mulher até a cadeira, que obedecia sem dizer nada. Tom deu a volta e sentou-se em seu lugar. — Antes de mais nada, vamos conversar o porque disso. Tudo bem?

— Estou ótima e você? -respondeu ela sarcástica. Tom riu. Tinha horas que ele realmente achava graça desse lado de Camila, enquanto ela estava brava de verdade. — Não acho que podes fazer muito por mim, como não estou podendo fazer muito por ti.

— Do que exatamente está falando e o que isso influencia no seu trabalho?

— A pergunta é: o que eu influencio na sua vida?

— Isso é algum tipo de teste?

— Teste! Essa é uma palavra muito familiar pra mim. -disse Camila brincando com alguns lápis na caixa na mesa de seu chefe.

— Camila, sem enrolações, ok? -ela ficou séria. O olhou. — Quero resolver isso com você. Se quer se demitir, tem que ter um motivo plausível. Não é assim que as coisas funcionam.

Camila o encarava mordiscando sua unha, prestando atenção em cada palavra que saía de sua boca, com um sorriso bem pequeno e sarcástico. E ele tinha razão, o motivo pelo que ela queria se demitir não era plausível, muito menos profissional. Se indireitou na cadeira, chegou a mesma mais para a frente e colocou seus cotovelos na mesa.

— Não quero minha demissão da administração, e sim de cuidar das suas coisas.

— Menos mal! -Tom ficou aliviado. — E posso saber o por quê?

Como queria dizer que era por ciúmes, raiva, irritação, Rebeca, mas não queria admitir. Embora estava determinada a chegar e falar, assinar a demissão a qualquer custo e não ser puxada para trás da sua decisão. Porém, foi! Ela mesma se puxou. Voltou atrás, parou de pensar em si para pensar um pouco em outras pessoas. Engoliu seu orgulho, respirou fundo, fingiu que nada aconteceu, e levantou a cabeça. Tom vai saber o porque Camila quis isso, mas antes precisa dele. Não pode brigar com ele e exigir uma coisa em troca. Perderia a razão e receberia um "não". Isso estava fora de questão para ela. Rebeca ganharia, e não é bem que isso que Camila quer. E se Tom soubesse, nem ele queria.

Mas o que infernos ele tem com a Rebeca? Pensou Camila observando ele por uns míseros minutos, com a mesma postura. Mordiscando a unha, pernas cruzadas e olhos semicerrados. Prestando atenção minuciosamente em cada detalhe do rosto do homem.

— Lembra do favor que te pedi? -Camila pergunta e Tom assente. — O senhor McCoy pediu demissão mês passado, definitiva. Você ainda não assinou minha carteira nessa área.

— E é por isso que você quer se demitir? Olha, eu posso te levar lá no RH agora pra assinar.

Camila levantou e foi até Tom, ficando do seu lado. Ele girou a poltrona para olhá-la, erguendo o pescoço, já que a mulher estava em pé.

Obra inesperada do destino [PAUSADA]Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon