Capítulo 15 - Tea time

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Boa leitura! XoXo

— Que interesse? Além do fato de eu querer saber porque se beijavam aqui no meio de tudo.

Eu ri daquilo.

— Entendi! Vou á minha sala. Nos vemos mais tarde?

— Mais tarde?

— Achei que tivesse me convidado para o chá que faz na sua casa às 5 da tarde. -ri e me virei. Saí andando.

— Como sabe disse? -ouvi ele dizer e ri.

Eu estava brincando. Espero que ele não leve a sério. E o fato de eu saber, sou assistente pessoal, impossível não saber alguns passos dele.

Entrei na minha sala e sentei na cadeira de frente à mesa de Angel. Ela agarrelou os olhos no susto e ri.

— Menina, eu tava beijando o Dylan e o Tom apareceu.

— Quê? Ele ficou bravo? Ele é tão rigoroso com o trabalho.

— Pois é! Mas não, ele me zoou ou sei lá o que posso considerar aquilo.

— Que estranho! Como foi?

Contei tudo do início ao fim sem faltar algo.

— Ah, amiga. Sinto muito em te avisar, mas aí tem.

— O que? Como assim?

— O nosso chefe tá interessado em você. -Angel riu.

— Claro que não, menina. Tem vários fatores que posso provar o contrário.

— Ah, é? Quais então? -Angel colocou os braços na mesa e me olhou atentamente. Eu mordiscava minhas unhas.

— Eu sou uns quinze anos mais nova que ele.

— Já é de maior.

— Sou funcionário dele.

— Pessoal que pode tá em todos os lugares com ele. -ela justicava tudo que eu falava.

— E o principal: é casado. E não tente justificar esse, já sei o que irá falar. -levantei e ela gargalhou.

[Quebra de tempo]

No final do expediente, não vi Dylan, talvez hoje ele demore. Então fui em direção ao elevador com Angel. Descemos conversando animada. Já na rua, o sol estava rachando, pus meu óculos. Nos despedimos e fomos em direções opostas.

— Senhorita Smith? -ouvi meu nome e parei. Ainda de costas, sorri instantâneo. Me virei. — O chá.

— Eu estava brincando, Tom. Você não me convidou. -ri.

— Estou convidando agora. Quer tomar chá comigo, senhorita Smith? Falta dez minutos para às cinco e eu levo isso muito a sério.

Ri olhando o chão e voltei a olhar ele sorrindo.

— Eu aceito sim!

Entramos em seu carro e fomos o caminho em silêncio, apenas cantando as músicas das playlists que tocavam.

Fiquei cantando baixinho até chegarmos ao nosso destino. Era como as ruas de Miami que fomos nas férias, só mansão. Não tinha prédios, nem imóveis antigos como a cidade costumava ter. Tinha muros, todas tinham portão grandes, monitoramento.

Havíamos entrado em um portão depois de virar dois quarteirões, era um condomínio e as casas eram exatamente do mesmo jeito que as demais fora do local aqui.

Tom fez questão de abrir a porta do carro e fiz questão de agradecer pelo ato gentilmente. Adentramos a casa e fomos para a cozinha americana.

— Não chegamos há tempo, mas ainda consigo fazer o chá antes das seis horas. -Tom riu e ri com ele.

Obra inesperada do destino [PAUSADA]Where stories live. Discover now