Capítulo 02 - Finally

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-2 meses depois-

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-2 meses depois-

Passaram alguns meses e nada de um emprego. Eu estava ajudando meus pais na loja deles no centro da cidade. Meu pai também fez administração, então ajudava ele no escritório para passar o dia e recebia um pouco do salário, generosidade deles. Minha área era dentro de uma empresa, eu queria algo grande como estava fazendo, mas estava bom o que eu fazia e me divertia com eles, me fazendo relembrar quando eu era criança e ficava naquela sala, brincando no computador, fingindo que escrevia crente que sabia algo e me sentindo importante. Na época, meu pai ajudava na brincadeira, me dando deveres a fazer e isso me incentivou muito no meu futuro. Saudade disso tudo!

Quando fechamos a loja, fomos direto para casa. Tomei meu banho e coloquei meu pijama de frio. Apoiei meus braços no toldo da sacada e senti a brisa fria invadir meu rosto, fazendo meus olhos fecharem. Nova Jersey não era tão pequeno, acho que aqui seria uma cidade muito bom para eu recomeçar, ou até mesmo permanecer. Sem contar que não é longe de Nova Iorque, acabei ficando apegada naquela cidade.

Ouvi minha mãe nos chamar para o jantar e desci as escadas lentamente tomada pelo cansaço e sentei na mesa do jantar ao lado de todos.

— Vamos rezar antes de comer. -disse minha mãe e demos as mãos.

Rezamos e cada um fez sua parte, dizendo algo bonito para Deus nos abençoar. Minha irmã mais velha e meu pai tinham o hábito de ler jornal, e no jantar não era exceção. Eles comiam e logo após abriam as folhas. Antigos e necessários!

— Ei, Camis. Achei uma proposta de trabalho aqui no jornal, em Nova Iorque mesmo. -minha irmã disse ainda atenta no jornal e olhei pra ela rápido.

— Sério? Sobre o que? Fala mais.

— Nossa, que fascínio por Nova Iorque, filha. -disse meu pai e meu sorriso desmontou. Não respondi. Fiquei triste.

O dia que alguém tiver a oportunidade de ir à cidade vai entender o porque eu amo ela e o quanto ela é importante pra mim e meu crescimento.

Eu e ela lemos a oferta de trabalho, e ela disse que me levaria amanhã cedo para a entrevista e topei na hora.

(...)

— Olha, filha, gostei muito da sua volta. -disse minha mãe lavando a louça enquanto eu a ajudava. — Na verdade, não queria que meus filhos saíssem de casa e minha filha do meio foi a primeira e única. -rimos. — Mas eu sempre te apoiei e sempre vou apoiar. Se quiser trabalhar lá e continuar morando aqui, ou até mesmo voltar. Saiba que eu vou tá aqui. -eu sorri com sua fala.

— Obrigada, mãe. Menos de 2 horas a distância mesmo, acho que dá para conciliar algo se eu conseguir o emprego.

— Você vai conseguir! -ela sorriu e sorri de volta.

Obra inesperada do destino [PAUSADA]Where stories live. Discover now