Obra inesperada do destino [PAUSADA]

Capítulo 09 - Friendship

Boa leitura! ♡

— Não, peraí. -ele disse se aproximando.

Meu coração acelerou naquele momento.

Com a manga de sua camisa, ele limpou o canto da minha boca. Me arrepiei com o ato e sorri sem graça.

Depois de um tempo ali. Resolvemos dar uma volta pelo museu, ver as pinturas.

Tom me surpreendeu muito, ele é muito inteligente, conhece cada história por trás delas e isso é tão encantador.

— Eles chamam isso de arte?

— Muito bela, não?

— É um monte de rabisco. -franzi o cenho e ele riu. Reparei que ele tem vários tipos de risada. — Ai, Tom, entendo nada disso.

— Olhe atentamente para a imagem. -ele disse e assim fiz. — Agora feche os olhos. Sente ela, lembra das cores, sente a brisa e imagina algo que represente.

Fiz exatamente o que ele disse, mas não senti nada. Para agrada-lo iria mentir, mas tentei novamente.

— Estranho, mas a sensação é boa. Consigo entender, mas não com clareza.

— É com o tempo também, estudando e etc. Ou simplesmente gostando. -rimos da última parte.

Continuamos andamos.

— Nossa, olha esse. É lindo!

— Que nem você.

Ri sem graça e vi ele sorrindo da mesma forma. Nossos olhos se encontraram e abaixei a cabeça disfarçando com um sorriso. Coloquei uma mecha do cabelo atrás da orelha.

Fingi um bocejo.

— Estou com sono. Que horas são?

Ele checou o relógio.

— Quase 10 da noite.

— Nossa, precisamos ir. Amanhã tenho que fazer um relatório e entregar à Angel.

Ele concordou e fomos o caminho todo calados.

Chegamos na casa e fui direto para o quarto.

                                                                              Tom's POV

Era muito bonito o jeito que Camila olhava as pinturas. O jeito que ela se empolgava rindo e soltando mini gritinhos, me fazia sorrir sincero.

Quando a elogiei, amigavelmente, percebi ela ficar sem graça e inventar uma desculpa para ir embora. Não me importei, estava divertido, só espero que eu não tenha a chateado. Tem mulheres que não gostam disso!

Quando estava quase pegando no sono, meu celular toca. Vejo no identificador, Anne.

Suspiro fundo e atendo indo em direção a sacada.