Obra inesperada do destino [PAUSADA]

Capítulo 04 - What a shame

A sexta-feira passou em um piscar de olhos, por incrível que pareça.

Mais uma vez fiquei um pouco até tarde, mas não como de costume e Dylan me fez companhia.

– Mais um dia, huh? -disse Dylan quando cheguei no elevador.

— Oi, Dylan! Dia cansativo demais. -disse sorrindo gentil para o moço dos olhos castanhos ao meu lado.

Dylan mais uma vez me levou para casa. Estranhei sua atitude, mas aceitei. Ele é um homem de bom coração!

Mesmo ele não deixando, fiz um pix com a metade do valor da gasolina, que era barata no país.

•••

Hoje, sábado, acordei cedo e adiantei umas coisas em casa mesmo. Mas agora sigo de roupão tomando meu chá sentada na rede no quintal de trás.

Ouvi alguém me chamar após a campanhia tocar e no mesmo minuto que me levantei, minha mãe se aproximou com uma caixa.

— Chegou pra você isso aqui. -ela disse me entregando e fiquei confusa.

— Mas eu não pedi nada. -peguei com o cenho fechado confusa.

— Abre. -ela disse e assenti.

Coloquei em cima da mesa e com uma faca, que minha mãe trouxe junto, abri.

Tinha uma carta em cima de um volume de papel de seda branco, olhei pra minha mãe que tinha curiosidade marcada em seus olhos e a mesma pediu para que eu lesse e assim fiz.

Com cuidado abri o envelope e comecei a ler em voz alta.

— "Senhorita Smith, espero que, com todo meu coração, aceite e goste deste presente. Não sei seu tamanho, mas com algumas ajudas tiramos uma medida a olho nu.

Eu mesmo escolhi de acordo com o que acho que conheço de você. É para hoje a noite, esteja pronta ao fim da tarde.

Abraços, seu chefe, Tom Hiddleston." -disse e comecei a tremer ao ler seu nome, fiquei extremamente envergonhada.

Minha mãe devia estar rindo por dentro, eu tremia muito as mãos como um pinscher e eu sentia meu rosto queimar, com certeza ele se encontrava vermelho.

— Seu chefe é um ótimo chefe! -ela disse rindo.

Tirei os papéis de seda e peguei um pano preto. Estiquei ele e era um vestido muito lindo, estávamos de queixo caído. Coloquei ele na minha frente mostrando minha mãe.

— Vamos subir e experimentar isso. -ela disse como uma comandante e assim fizemos.

Pegamos tudo na mesa que ficava na varanda de trás e fomos.

Eu sentia saudades desse momento mãe e filha, e minha mãe sempre foi presente na vida de seus filhos.

Vesti a roupa que meu chefe me mandou. Era um vestido tomara que caia preto veludo, tinha uma fenda na coxa bem em cima e era longo. Eu estava apaixonada demais nesse vestido.

Saí do closet vestindo ele e com um sapato que tinha combinando. O salto era dourado, aberto e regulável, era tão encantador quanto o vestido.