Capítulo 48 - Dividing me into three

42 8 18
                                    


Boa leitura! XoXo

— Eu não acredito que você tá namorando. -disse depois de um bom gole de gin com água tônica. — Eu não acho justo você transar e eu não. -Lily gargalhou. — Tá rindo do que?

— Você transa mais que eu. Toda vez que via o Tom, dava para ele.

— Tá proibido falar esse nome perto de mim. Pelo menos quando for se referir á ele.

— Não tá mais aqui quem falou. -Lily levantou os braços fingindo rendimento, fiz careta para a minha amiga.

Estávamos em um bar novo de New York. Era comum como os outros. Tinha dois andares, embaixo tinha várias mesas e cada uma lustres e um palco com músicas ao vivo. Em cima era uma espécie de boate e bar espalhado por todo o andar. O espaço tinha o tamanho quase do meu apartamento.

As cores quentes e brilhantes por todo o espaço chamava a atenção. Garçons transitando a todo instante com os pedidos. Pessoas de todas as idades. E quando não chegava a hora da música ao vivo, no andar superior tocava o DJ. A cozinha se via pelo lado de fora e era branca e agitada. Tinha um balcão que separava o cômodo do bar, o único que tinha embaixo, porém era enorme.

— Acho que vou pedir algo para comer. Estou com fome. -olhei o cardápio pelo tablet preso na mesa de vidro. — Vai querer algo?

— Pede uma porção de camarão frito pra mim e uma soda de limão.

Fiz o que ela me pediu, e pedi o meu também. Pronto. Fácil e prático.

— Quando você vai me apresentar esse seu namorado? -perguntei apoiando meu rosto na minha mão.

— No seu aniversário, quem sabe? -Lily disse sem muita animação. — Aliás, já pensou em algo para esse ano?

— Não quero fazer algo muito chamativo, não. -dei de ombros. — Pensei em pegar o nosso terraço e chamar os amigos mais íntimos. Fazer nossa noite de jogos com bebida e comida.

— Não. Nossa, muito sem graça. Que tal uma música? Ou vir aqui?

— Não tô com clima de divertimento.

— Se for porque terminou com o To... -a repreendi pelo olhar. — seu chefe, eu vou te bater! -suspirei com o olhar triste. — Deixa comigo. Vou adaptar melhor a sua ideia. -Lily piscou para mim.

Nossa comida chegou. Comemos enquanto falávamos do namorado dela. Lily estava bastante apaixonada, eu estava feliz por ela. A minha amiga não era de namorar. Para falar a verdade, nem lembro do último namorado dela. Ela merece. Não tem uma pessoa incrível como ela. Sabe ser romântica e fofa quando se apega a alguém.

— Sua mãe já te falou do Halloween esse ano?

— Ela pediu para que eu e meus irmãos organizassem. Estou pensando em algo mais adulto e com algumas brincadeiras para pregar peças.

— Não podemos deixar de ir pedir doce a noite. Essa é de lei. -rimos. Concordei. — Chama a Angel, ela vai amar.

— Com certeza. Quero fazer desse ano histórico.

— Até parece que nunca é assim.

Rimos mais uma vez. Brindamos nossas bebidas diferentes. O assunto todo foi meu aniversário e o Halloween. Acabamos nos empolgando e organizando algumas coisas novas para fazermos. Outubro sempre é o mês que mais marca a vida dos mais próximos de mim. E faz anos que Lily participa disso, e agora Angel fará parte. Tomara que ela ame. Sem contar minhas amigas de infância e da faculdade, que são poucos que durou até hoje. Meu jardim na casa dos meus pais sempre lotou e era épico. Nos próximos dias sempre tínhamos o que contar por no máximo um mês.

Obra inesperada do destino [PAUSADA]Where stories live. Discover now