Obra inesperada do destino [PAUSADA]

Capítulo 24 - Torment

Boa leitura! XoXo

Narrator's POV

Na tarde da festa do casamento de Amber, Camila recebeu uma visita inesperada. Seu chefe, seu "alguém" atual, sabendo do casamento pela própria Camila foi até lá, não achando problema algum, levando um presente para os noivos. Bom, ele não via problema, mas agora vê e acha que foi erro, já que quando abriram a porta, ele viu alguém que não esperava ver. Seu rosto fechou na hora, a mulher ficou parada sem reação no final da escada sem saber o que falar e pensar.

— Senhor Hiddleston, o que o senhor faz aqui? -Dylan perguntou não entendendo o que o homem fazia ali, já que o que os dois tinham ninguém sabia. Seu cenho foi para confusão.

— Não, o que você faz aqui? -dessa vez foi Tom que perguntou.

Camila engoliu em seco quando viu o homem. Colocou o papel sob uma mesa qualquer que encontrou na frente sem olhar e parou atrás de Dylan, que tinha a mão na porta ainda.

— Pergunta para sua amiga ou o que ela é sua, o que estou fazendo aqui. -Tom olhou nos olhos do garoto que olhou confuso para trás.

— Camila... -Dylan sussurrou.

— Dylan, nos dá licença rapidinho? Depois falo com você. -Camila pediu e o garoto cedeu saindo da sala.

Camila estava séria, mas com o coração na mão. Ela saiu e fechou a porta atrás de si.

— Isso é para sua irmã e o noivo. -Tom entregou um embrulho e Camila pegou analisando. — Eu sei que não fui convidado, queria apenas te ver nesse vestido desde que me mandou mensagem, por isso da surpresa.

Camila não soube o que responder. Pela primeira vez não soube o que responder para o homem a sua frente, ele deixou-a sem palavras e não foi do jeito que ambos gostavam.

— Era por isso que não me convidou? Sei que não temos nada, definitivamente, mas achei que estava rolando uma coisa maneira. Mas eu esqueci que a gente não tem nada. -mais uma vez um silêncio. — Eu sou o amante?

Camila riu da sua pergunta.

— Não, claro que não, Tom. Você não é meu amante.

— Se eu for, fala. É bem melhor que ser traído.

Camila colocou o presente em cima de um carro aleatório, perto de onde estavam conversando.

— Eu não estou traindo ninguém, Tom. Realmente não temos nada, mas isso não quer dizer muita coisa. Assim, eu não te chamei por inúmeras razões e... -Camila se calou.

— Uma delas é que você está transando com seu ex. -Tom se exaltou um pouco, por ciúmes talvez, e se recompôs.

— Foi só ontem! -a mulher disse rápido e tampou a boca com as mãos arregalando os olhos.

Tom riu ríspido lambendo seus lábios. Limpou-os de leve. Ficou em silêncio, riu de novo e deu as costas. De fato eles não tinham nada além de sentimentos um pelo outro, só não queriam admitir. Muito menos para si. A razão pela qual agem por impulso quando estão juntos em qualquer circunstância é totalmente essa, pelos sentimentos que rasga o peito.

— Tom? -Camila o gritou. — Tom, por favor, me escuta. -correu até ele que estava entrando no carro. Parou na sua porta o impedindo de fechar.

— Camila, -Tom saiu do carro e parou a sua frente bem de perto abaixando a cabeça para falar com a mulher, que mesmo de salto continuava mais baixa que ele. — não vou impedir vocês de terem algo. Não de novo.