Obra inesperada do destino [PAUSADA]

Capítulo 43 - Are you sure you love me? Part II

Oi, variantes do Loki! Mil desculpas por não postar sexta, é que eu tô preparando uma surpresa pra vocês. E isso exige muito de mim! Eu publiquei uma nota que eu não ia postar por um tempo, mas continuo escrevendo. Só que dessa vez escreverei mais lento, por isso não poderei postar no cronograma. Enfim, aí terminei de escrever esse capítulo durante 2h que fiquei no consultório hoje para tirar sangue, pq fiz um exame e precisava de um intervalo de 2h pra fazer outro. É mole? 🙄 Fiz correndo, mas foi feito com todo amor. Ok, sem mais delongas:

Boa leitura! ♡

No capítulo anterior...

— E eu sou o que sua, Tom? Quando foi que você me assumiu, porra? -gritou.

— Ainda...

— Para! Chega! Eu cansei de enrolações. Você só quer me usar.

— Camila, eu te amo! -ele gritou de volta. Ela se assustou. Parou uns segundos. Não sabia como agir, estava paralisada o encarando incrédula. — Eu te amo desde a nossa viagem á Miami. -ele começou a chorar.

— E me amar significa fazer um filho com uma mulher que você não ama?

•••

Camila foi para a sacada tomar um ar fresco e tomar água, ou iria pirar. Sentou em um dos sofás e relaxou, mas por pouco tempo.

— Camila? -a mulher olhou o dono da voz. — Precisamos conversar sério e agora!

Camila se vira para trás, encontrando Cameron. A mulher revira os olhos sem disfarçar, fazendo ele rir. Ela não levanta, se vira novamente para frente. Ignorando totalmente sua fala e que precisava conversar sério com ela. Embora seu coração tenha acelerado por ouvir isso — quem não?, ela manteve a calma. A última coisa que ela queria era ouvir qualquer baboseira vindo da boca desse garoto.

Cameron foi até ela, que estava respectivamente perto da porta enorme de vidro temperado, sentou-se e sem se olharem, Cameron tira do bolso da frente da calça jeans com um pouco de dificuldade por estar sentado, um maço de cigarro e a estende. Camila olhou sua mão e pegou. Fumava quando estava bastante estressada, e não tinha um outro maço de cigarro com ela por ali.

— Isqueiro! -pediu ainda sem olhá-lo.

Cameron a entregou, também sem olhar de volta. Continuaram olhando para a frente, os prédios e mais prédios. Camila entregou o isqueiro na mão do rapaz, e levantou indo até a parapeito, deixando Cameron no banco. Olhava as ruas nova iorquina movimentada plena luz do dia, quase quatro da tarde.

— Você brigou com seu chefe?

Cameron chegou ao lado de Camila, manso, fumando também. Encarando tudo o que se tem na cidade, abaixo e acima deles. Camila olhou para ele de volta, incrédula. Primeira vez no dia tendo contato visual, encontrando seus olhos.

— Perdão? -arqueou as sobrancelhas.

— Eu te avisei que a empresa sabe de vocês dois. -Cameron falou sem preocupação na voz, muito menos implicância. Ele olhava atentamente os olhos incrédulos da morena a sua frente. — Tinha umas funcionárias no refeitório comentando sobre uma briga na sala de seu chefe. Acharam até que era a esposa dele, a tal da Anne.

— E o que te interfere? -perguntou ainda com o mesmo olhar e com o cigarro pendurado em sua mão, mirando para baixo da sacada.

— Coincidentemente, você saiu da sala um pouco depois. Eu estava passando pelo refeitório e não pude deixar de ouvir a história que elas contavam. Sempre inventando... Típico, né? -Cameron falou e após sua fala, tragou seu cigarro. Camila revirou os olhos, impaciente já esperando a continuação. — E foi onde me intrometi. Enquanto elas falavam que vocês brigavam, uma delas pensou na possibilidade de ser algo amoroso entre vocês dois, outra disse que já suspeitava. E eu, como um bom amigo, entrei na conversa também. Desmenti tudo, é claro. -e mais uma vez ele tragou, junto de Camila que tinha as mãos trêmulas, acreditando em cada palavra que Cameron falava, que infelizmente, era verdade. — E o que você não sabe, é que assim que você saiu da sala, poucos segundos depois elas saíram também, indo ao refeitório. Onde as encontrei. Vim direto para cá te avisar para ficar de olho em tudo o que faz e com quem faz.