Capítulo 57 - Where r u?

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Olá, variantes do Loki! Queria dizer que faltam exatos 3 capítulos para o final da história. 😬

Boa leitura! ♡

Alguns dias haviam se passado desde a festa do meu aniversário, e junto meu nervosismo de ter quase 30 anos. Estou me sentindo ótima com meus 28 anos. Me sinto jovem ainda e muito bem. Quer dizer, não é o fim do mundo. Não ainda. Talvez eu esteja com alguns traços de mais velha, talvez precise de um botox, mas ainda estou me aceitando. Meu rosto, meu corpo, tudo em mim me agrada. Tem dias que quero ter outras aparências, mas esse dia não é hoje.

O Halloween já estava chegando e é meu feriado favorito, depois do Natal. Hoje teria uma festinha após o expediente para encerrar nossa Sexta-feira. Eu sei que não é certo e seria estranho da minha parte já que não converso com Thomas desde a nossa última conversa decisiva da nossa relação, mas ele me deu um presente e por um motivo eu quero usar o conjunto da Piaget para que ele pudesse ver. Ele me agradou, então vou agradá-lo usando. Não posso mentir que estou nervosa.

Coloquei a roupa adequada que sempre me visto para trabalhar e os acessórios, e na bolsa coloquei uma gravata borboleta e um arco de coelho. O pessoal todo iria pôr algo depois do horário e eu que não iria ficar de fora.

•••

A festa pós horário já havia começado e eu estava na sacada com meus amigos e colegas de trabalho bebendo. A noite já tomava conta do céu e o frio vinha junto. As risadas eram ecoadas em meus ouvidos. O assunto? Não faço ideia de qual seja. Meus olhos? Eles percorrem para saber onde meu chefe estaria. Não o vi em lugar algum, em nenhum horário. Meu rosto demonstrava tristeza e ansiedade. Infelizmente não sei disfarçar.

— Camila? -virei meu rosto assim que meu nome foi mencionado. — Estão te chamando na sala do chefe. -o rapaz se retirou, me deixando com os olhos arregalados com a coincidência.

Levantei, bebi um gole bem grande da minha bebida e deixei Angel rindo como se não soubesse sobre qual seria o motivo. Meu sorriso era involuntário. O caminho imenso até a sala principal eu ensaiava em como meu sorriso deveria sair da minha boca, o que estava sendo impossível. Droga! Bati na porta e logo entrei. O nervosismo sumiu junto com meu sorriso ao ver aquele ser sentado na poltrona de terno e gravata, com o cabelo encharcado de gel, para trás.

— Primeira vez que vejo você com roupas adequadas para esse ambiente. -brinquei ainda parada na porta. — Eu não sabia que estava na sala, vou me retirar. Mandaram me chamar, mas não sabia que a sala estava ocupada.

Ouvi sua risada de criança e fina.

— Sente-se, princesa! Quem mandou lhe chamar fui eu. -franzi o cenho. — Você vai entender melhor quando eu explicar. -levantou-se. Foi até uma mesa que até então era desconhecida por mim, pegar duas canecas e as encher com café. — Quer café? Era para a senhorita Carolaine nos oferecer e servir, mas dei folga para ela. Queria poder aproveitar meu primeiro dia e entender melhor as coisas por aqui.

— Não queria, mas você já trouxe a caneca até mim. -peguei o objeto e me virei para a mesa. — Pode, por favor, me explicar o que está acontecendo e o porquê me chamou?

— Ok... -bebericou o copo. — O seu chefe agora sou eu! -disse ele todo alegre abrindo os braços sorrindo. — Tarã!!!!

— O que? -indaguei, não gostei da notícia.

Cameron, ainda alegre, levanta e se posiciona atrás da minha cadeira pondo as mãos na mesma. Eu continuava olhando para frente sem reação, encarando os quadros na parede branca ao lado da grande janela de vidro onde se via toda New York.

Obra inesperada do destino [PAUSADA]Where stories live. Discover now