Capítulo 54 - Ur Nephew? Part II

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Boa leitura! XoXo

Anteriormente...

— Isso significa você nela? Ou é algum tipo de vingança?

Franzi o cenho virando um pouco a cabeça.

— Não é vingança, jamais seria. Eu entendi meu papel na sua vida quando entrei.

— Então por que está saindo com meu sobrinho?

Como assim estou saindo com o sobrinho do Tom? Que tipo de brincadeira é essa? Com certeza é bem sem graça e não faz sentido, ele não é disso. Ou é? Pensei comigo mesma, com o coração pulsante ao ouvir aquilo sair de sua boca.

Franzi o cenho, inclinando a cabeça um pouco para frente. Eu tenho a plena certeza que tem um ponto de interrogação no meio da minha testa.

— O que? -minha voz saiu com um som de risada abafada. — Do-Do que cê tá falando?

— Eu não esperava isso de você. Logo alguém da minha família? -sua voz me deu um certo medo, estava com raiva, mas não alterada. — Sei lá, se é vingança ou algo do tipo, se queria me afetar com alguém da minha família, conseguiu. Tá com ele porque é da sua idade, mais novo que eu? Uma vez me disse que se achava criança perto de mim. O que não faz muito sentido.

— Para! -coloquei as mãos na cabeça. — Não é nada disso!

— Então o que é? -meu coração começou a acelerar mais rápido que o normal.

— I-isso tá demais pra mim. -disse, me sentindo agitada, minhas mãos não paravam de se mexer. — Obrigada pela carona, Tom. -disse rápida saindo do carro, sem deixá-lo se quer protestar.

Entrei no prédio tão pensativa que nem vi os degraus. Estava subindo distraída que cheguei até errar o meu andar, tive de descer mais um. Havia subido um andar a mais, procurando minha chave para pôr na porta errada. Finalmente sentada na minha cama olhando para o nada com várias perguntas da Lily sobre o que estava acontecendo para estar naquele estado. Segundo ela, eu estava muito pálida parecendo um fantasma. Mas a ignorei, iria falar com ela depois de eu mesma refletir a conversa que eu tive minutos atrás.

Respirei fundo várias vezes e catei todos os meus pertences para tomar um banho. Precisava relaxar, e o banho além de me ajudar a fazer isto também é o lugar onde todos dizem que é bom para ter pensamentos. Não posso negar, realmente é!

Já com meu pijama novo de seda de frio, passo meu hidratante corporal. E como é horrível não conseguir parar de pensar em algo que te martiriza. Tento, tento e tento, mas não consigo! Que droga!

Faço tudo o que tenho que fazer e noto que já é hora de dormir. Uma pena que essa pergunta não sai da minha cabeça, eu só queria que ela me deixasse dormir. Por que o ser humano não consegue focar ou se quer dormir quando pensam em algo o tempo todo? Poderia ter um certo tipo de bloqueio. Esses pensamentos que rodam a gente vai nos matando por dentro, nos corroendo. Parece que irá nos matar uma hora de tanta ansiedade.

Levantar seria a solução perfeita no momento, ficar deitada não iria amenizar nada. O que resolveria seria o famoso café com bastante açúcar e observar Central Park vazia, apenas com os animais vagando por ali. Já com a caneca em mãos e fumaças saindo por ela, observo minha janela enquanto beberico pouco por pouco e esfriando.

— Que barulhada! -ouço Lily, olho para trás e sua cara não era uma das melhores. Sorrio amarelo. — O que aconteceu? Você tá com uma cara péssima.

— Descobri uma coisa que eu não imaginava. -me sentei no mini sofá, conjugado com a janela. Lily sentou-se de frente para mim, na cadeira da mesa de jantar. — Eu fudi tudo. -ri sem humor. — Cameron simplesmente é sobrinho do Tom.

Obra inesperada do destino [PAUSADA]Where stories live. Discover now