Capítulo 21 - Miss Smith

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Boa leitura! XoXo

Fui ao banheiro, e pela minha surpresa não tinha ninguém. Estranhei, mas que sorte a minha.

Passei mais do meu batom vermelho matte de propósito, o melhor de todos. Vi Tom, entrando no banheiro, pelo espelho. Observei ele trancar a porta. Nem sabia que as portas dos banheiros de boate eram possível trancarem.

— Não precisava tra... -fui interrompida por um beijo.

Trocamos alguns beijos, algumas mãos bobas, alguns sorrisos, algumas mordidas. Tom puxou meu cabelo de leve para trás, bagunçando ele entre seus dedos e olhou dentro dos meus olhos.

— Você é minha essa noite, ouviu?

Mordi os lábios sorrindo.

— Entendido, senhor!

— No final dela eu te busco. Você vai dormir na minha casa hoje.

— E a sua esposa? -mudei a expressão para preocupada.

— Passando o final de semana na mãe dela.

Tom disse e me soltou. Saiu cuidadosamente para que ninguém visse, o que foi tentativa falha. Nem se quer olhou para trás. Estava sorrindo. Limpei minha boca e novamente retoquei o batom. Voltei para o camarote, ninguém nem as meninas comentaram sobre, apenas alguns sorrisinhos de zoação foram feitos. Percebi que meu chefe estava com um camarote ao lado com seus amigos.

— Meninas, o garçom está trazendo tequila. Vamos virar! -Angel disse depois de fazer o pedido.

O bartender chegou com a bandeja e colocou delicadamente os shots na mesa com sal e limão. Se retirou.

— No três. -Angel disse e contou. — 1... 2... 3...

Arriba, abajo, al centro pa dentro. ‐falamos todas juntas.

Bebi as três em um nível que me rendeu altas caretas. Gritamos animadas e nos abraçamos. Decidimos dançar e fomos para pista. A música estava contagiante, todos estavam muito colados. Eu amo essa energia. Caótica. As mãos no cabelo bagunçando, as passadas no meu corpo indo em direção ao ar, os sorrisos, o molejo, meus pés em sincronia com a música, meu quadril fazendo movimentos que só a dança consegue me deixar realizar. Me sinto bem.

— Meninas, tem um cara me olhando muito. Ele é um gato! -Lily disse olhando para ele. Olhamos de volta. — Ai, não olhem tão descaradamente.

Rimos e viramos para ela. Lily pediu para que dançassemos sincronizadas, bem coladas, que isso ia fazer o cara ter mais vontade de ficar com ela. E funcionou, foram os dez minutos de altas risadas e que dancei bastante. Ele chegou nela e continuei do mesmo jeito com Angel, porém não tão coladas. Pegamos mais algumas bebidas e continuamos dançando com elas na mão.

— Pelo visto não foi só com Lily, que essas danças sexy que fizemos, funcionou. -Angel disse bebendo seu copo transmitindo um sorriso sapeca pelos olhos.

— O que?

Ela mirou seus olhos para algo atrás de mim e me virei devagar, e meus olhos encontraram um par de olhos azuis bem longe de mim. Me virei rapidamente para Angel.

— Coincidência.

— Se coincidência significar "quero que dance assim comigo na minha cama" agora, sim, é verdade. -Angel gargalhou. Disfarcei nossa conversa continuando a dançar.

— Fala baixo, Angel. Ninguém pode saber. E pare de rir.

— Ninguém sabe de vocês dois e muito menos quem é esse "ele". -Angel piscou.

Obra inesperada do destino [PAUSADA]Where stories live. Discover now