Capítulo 40 - Forgive you won't make me forget

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Boa leitura! XoXo

Finalmente, depois de meia hora conversando – não poderiam estender mais, Mariette tinha trabalhos á fazer, Camila levou Tom ao quintal. Ele se sentou em uma espreguiçadeira pegando um pouco de sol, brincando com Bobby. Os dois eram inseparáveis. Enquanto Camila lia uma revista qualquer do seu interesse, em uma cadeira perto do balcão da churrasqueira, bem afastada. Vez ou outra olhava para as duas figuras felizes para saber se Tom estava bem.

Camila não conseguia negar, o afastamento de seu chefe a consumia por inteira. Estava a machucando tanto. E o que mais doía era seu coração, ao saber do que viu algumas horas atrás no lavabo. Queria tanto conversar sobre isso com ele, mas não sabia se podia. Se estava no primeiro andar e não na suíte, e isso era por um motivo. Anne não contou. Deu negativo, não queria aborrecê-lo. Quando for a hora, o positivo virá. Aquilo não saía de sua cabeça de jeito nenhum.

Ficar naquela casa já estava atormentando seus pensamentos. Ela já era de pensar muito, imagina agora!? Quando se livrar da assistência pessoal, se livrará de tudo. Será a mais feliz e leve do mundo! Poderá procurar por novas coisas e terá tempo para fazer o que antes não podia fazer. Não via a hora. Camila precisava disso, de felicidade. Sempre fora feliz.

Camila leu duas revistas e as deixou de lado. Ficou um pouco no celular, para amenizar o tédio. Assim que pegou, recebou um telefonema em grupo. Deus estava ouvindo suas preces.

— Alô? Dylan? -Tom ouviu e a olhou rapidamente. — Aconteceu alguma coisa? -Camila não havia percebido.

Queríamos saber como você estava. Eu e Angel. O senhor Hiddleston melhorou?

Camila se levantou, se afastando. Não sabia falar no telefone sem se mover. Tom a observava com os olhos, cada movimento. Fez sinal para Bobby não latir. Queria ouvir o assunto. Camila se afastou, mas ainda dava para ouvir algumas coisas.

— Eu estou bem! Não estou na minha zona de conforto, mas estou bem. Ele está bem também, melhorando. E vocês?

Também estamos! A Anne já aprontou algo? -Camila ouviu a risada de seu amigo do outro lado da linha.

— Não que eu tenha caído em alguma armadilha. -os dois riram. — Mas sinto que alguma bomba vai explodir.

Quando vem embora? Estamos com saudades. -sentiu um sorriso brotar no sorriso do homem.

— Também estou com saudades, muitas. Principalmente das noites de jogos e farras. Daqui uns dias estarei em casa.

Vamos marcar uma pizza para comemorar sua saída da prisão, quando sair daí. -Camila gargalhou quando Dylan citou a casa de Tom como uma prisão.

— Irei adorar. Mas, tem que ser pizza...

De peperone! Tô sabendo. -gargalharam.

Conversaram mais um pouco até Tom chamar Camila. Se despediram, e a mulher guardou o celular indo em direção ao seu chefe. Tratou de mudar a expressão e a deixou mais relaxada, normal.

— Estava sorrindo, rindo horrores no celular, mas ao chegar aqui você fecha essa cara? -Tom perguntou.

— Não estou entendendo. Onde quer chegar com isso, senhor?

O homem negou com a cabeça, disfarçando. Respirou fundo.

— Está na hora dos remédios. Seu celular não despertou? -Camila negou. — Provavelmente porque você estava ocupada no celular.

— Me desculpa se eu não estou á sua disposição o tempo inteiro. Deve ser um erro terrível! -Camila se estressou com a falta de educação de seu chefe.

Obra inesperada do destino [PAUSADA]Where stories live. Discover now