Capítulo 17 - Feelings

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Boa leitura! XoXo

No meio do beijo, Camila se separou dele. Ainda grudados com seus abraços, ela abaixa a cabeça e gruda seus lábios uns nos outros na tentiva de querer falar algo. Dylan fica sem entender.

Ela olha, ainda de pertinho, para o fundo de seus olhos.

— Eu preciso ir!

— Fiz alguma coisa de errado?

Ela se afastou, indo em direção a porta calma.

— Não! -ela disse com uma voz animada para não desapontá-lo. — Eu só preciso ir para casa. Acho que estou passando mal.

— Quer ir ao hospital? 

— Não! É só um mal-estar, preciso apenas ir para casa.

Dylan assentiu o que Camila disse, e insistiu em leva-la por mais que ela dissesse que não. Ele era educado demais para deixar uma dama ir embora sozinha ou sem carona.

O caminho até a casa de Lily e Camila foi silencioso, na chegada se abraçaram e ela depositou um beijo em sua bochecha dizendo que estava tudo certo com ela, que ele não tinha nada com que se preocupar. Mas a real era que ele estava preocupado, o que passava em sua cabeça era que talvez eles estavam indo rápido demais, depois de tudo que aconteceu no relacionamento deles no passado.

Mas e na cabeça dela, o que se passava?

Camila subiu as escadas e verificou onde Lily estava, e ela estava em sua cama dormindo tranquila. A mulher, então, foi até sua janela e ficou observando a vista pensando no que viu enquanto seus lábios roçavam os de Dylan, e o que passava era Tom. Ela, involuntariamente, imaginou Tom á sua frente.

A garota ficou preocupada depois da mensagem que recebeu, aquela que ela prefirou deixar sem respostas. Toda hora passava uma imagem do seu chefe cabisbaixo. Era ela que devia estar triste depois da humilhação disfarçada de insusltos mal feitos dos sócios de Tom, mas ela conseguiu se distrair, e o que parece mesmo, era que Tom ficou chateado com a situação toda e não ela. Ele estava sentido, triste por Camila.

Ela ficou pensando tanto que acabou agindo, foi tirar esse peso da consciência. Deixou um bilhete para Lily dizendo que pegou o carro dela emprestado para uma emergência, caso ela acorde e que já já ia devolver. E foi atrás de Tom, onde o homem disse que estaria.

A entrada da empresa estava fechada, então passou por trás. Estava aberta mesmo, talvez ele ainda estava esperando pela presença dela. Camila subiu as escadas até o 7° andar, ia de dois em dois degraus. Com todo cuidado para não assusta-lo, foi até sua sala, onde imaginou que ele estaria.

Ela até tentou, mas pelo silêncio, o barulho do salto ecoava pela empresa. E foi aí, que ela abriu aquela porta de duas partes enormes. Ele se virou para ela com uma taça de vinho na mão e com sua camisa um pouco desabotada. Quem olhasse de perto, iria ver os olhos lacrimejados de tanto que o homem havia bebido.

Ela se aproximou dele, a imagem que cada um tinha um do outro era como se ambos estivessem em câmera lenta. E em um instinto mais rápido que essa tal câmera lenta, eles se aproximaram muito mais rápido um do outro e encostaram seus lábios. Os toques de seus abraços estavam apertados, não tinha ar que passassem entre seus corpos, o beijo estava muito intenso entre eles.

A taça ninguém sabia onde estava, talvez quebrada no chão. 

Eles usaram seus instintos, foi pelo impulso. Os dois não queriam se desgrudar, estavam se sentindo conectados pelo beijo. As mãos dele passeavam pelas costas por cima do vestido, ele queria que fosse por baixo, mas levantá-lo todo iria ser muito descarado, e ele não queria passar essa imagem. As mãos dela brincavam com os fios de cabelos dele, arranhando bem de leve sua nuca. As línguas deles estavam em perfeita sincronia, às vezes eles sorriam entre o beijo. Até que eles precisaram do ar e se soltaram.

Obra inesperada do destino [PAUSADA]Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin