Obra inesperada do destino [PAUSADA]

Capítulo 19 - Dreams come true

Boa leitura! XoXo

Narrator's POV

Camila, que estava deitada no sofá, abre os olhos lentamente sem entender nada. Percorre o ambiente vazio, com os olhos, bem devagar com o cenho fechado. Colocou a mão na cabeça e sentiu uma dor, gemeu por conta dela e tentou levantar com dificuldade e com a mão de Tom nas suas costas a ajudando. Se sentou direito.

— Tom... -ele a olhou atentamente agachado no chão. — O que estamos fazendo? -Camila falava com dificuldade.

— Como assim "o que estamos fazendo"? Não estamos fazendo nada. Eu estava bastante preocupado com você...

— Comigo? Por quê? A gente estava ali na mesa... Tom... Eu não estou entendendo nada, a gente... Não sei bem como dizer isso sem ser indelicada.

Tom riu suave.

— Você se lembra quando eu sem querer derrubei café na sus calça? -Camila assentiu. — Depois que a senhorita Rebeca saiu da minha sala, você simplesmente desmaiou, bateu a cabeça no chão. Eu não entendi nada, eu chamei o médico para ver o que aconteceu e te coloquei no sofá.

Camila coçava a cabeça sem entender nada.

— Você ficou assim por uma hora. -Tom checou o relógio. — O médico disse que não era nada demais, mal estar que você provavelmente não comeu nada e disse que se você demorasse mais que uma hora para acordar, era para te levar no hospital.

— Nossa... Sério?

— Sim, senhorita Smith. Eu fiquei aqui do seu lado o tempo todo, te chamei várias vezes, até que desisti e estava pronto para te levar ao hospital, mas tentei novamente e aí você acordou.

— Que bom que acordei bem, meu estômago que dói mesmo. Realmente só tomei aquele café hoje, não estava com fome hoje de manhã. -Camila sorriu fraco e se levantou, calçando seus saltos. — Parecia que eu estava sonhando, parecia real.

— É... Você estava sussurrando umas coisas estranhas. -o homem a acompanhou até a janela enorme, observando o que ela insistia olhar toda vez que parava ali. Camila arregalou os olhos quando ouviu aquilo.

— Que coisas? O médico ouviu?

— Não! -ele riu. — Só eu... E foram umas coisas bem interessantes. -o chefe de Camila passou as mãos no lábio inferior. A mulher o olhou.

— Olha, Thomas, eu posso explicar. Por favor, não me demita por isso. Eu não estava pensando naquilo acordada, nunca passou na minha cabeça, apenas sonhei e...

— Oh, querida... Não vou demiti-la por ouvir meu nome várias vezes.

— Eu estou tão constrangida! Eu não sonhei com o que você está pensando só para deixar claro. -Camila se afastou.

— Mas eu não disse o que estou pensando e você nem pode saber. -ele riu acompanhando-a pelos olhos.

— Vamos continuar, então?

— Com o que você estava sonhando?

— Não! Com os trabalhos, Tom. -Camila disse fazendo o homem na janela ri.

Tom foi até ela e de frente para ela, olhou profundamente em seus olhos.

— Eu não sei com o que exatamente você sonhou, mas com os gemidos eu imagino. Se me permite falar e quiser se demitir depois disso... Eu fiquei excitado.

—THOMAS???? -Camila o repreendeu, mas não de raiva, estava mesmo era sem graça.

— Foi você quem sonhou, senhorita Smith, não eu... Já teve momentos para realizarmos isso que acho que está até tarde.