Capítulo 37 - Surprise

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Boa leitura! XoXo

[capítulo sem revisão]

Faltavam poucos dias para Tom sair do hospital, e eu estava ansiosa, pois eu que teria que buscá-lo. Anne não poderia ir, pois está tomando conta do que ele faz na empresa. E posso afirmar que, não está indo muito bem. Como Dylan e Angel sempre disseram, entre outras pessoas, ninguém gosta dela. A mulher é mais odiada que o capeta!

No meu horário de almoço eu não poderia descer, eu estava bastante aterafada. Então, pedi para entregar meu almoço e me direcionei para o refeitório, com notebook e meu almoço. Meus amigos estavam me fazendo companhia nessa hora.

— Não é muito comum ver esse trio nesta sala.

No momento que ouvi essa voz senti uma raiva me subindo. Respirei fundo para não olhá-la, não queria começar uma briga. Não caíria bem para meu plano e de Carolaine.

— Já acabou sua licença? -Angel perguntou sem olhar a mulher que nos encarava em pé. Eu estava fazendo o mesmo, comendo sem prestar atenção nela.

— Sim! Estou com esse gesso ainda, mas não me atrapalha. -Rebeca disse e sentou-se na mesa de quatro cadeiras onde estávamos sentados.

Revirei os olhos me concentrando no meu trabalho. Estava ao máximo evitando falar qualquer coisa com ela.

— Ninguém vai falar comigo? -sua voz foi para cabisbaixa.

— Não temos muito o que falar, mas espero que tudo fique melhor com você. -dessa vez foi Dylan respondê-la. Eu não espero. 

— Poxa, vamos, pessoal... Podemos ter vários assuntos. Somos amigos!

Abri minha boca na mesma hora para respondê-la, mas Angel olhou disfarçado. Seu olhar tinha negação, estava bem sério. Entendi o recado.

— Eu vou pedir meu almoço também. Me esperem! -ela saiu toda feliz. O que deu nela? Esse acidente mexeu com a cabeça dela.

Na retirada da mais nova, senti olhares sobre mim. Encarei dois pares de olhos presentes ali. Estávamos confusos. Começamos a rir.

— Não somos amigos dela. -Angel disse rindo.

— O que deu nela? Ela não é educada. É mimada e sem educação. -Dylan disse.

— O acidente mexeu com ela. -disse risonha e me acompanharam na risada.

O horário de almoço passou rápido. Rebeca apareceu com seu almoço, e ficou conosco na sala puxando assunto e mega feliz. Não entendi, mas não protestei, não estava com tempo para ela. A mesma puxou assunto comigo também, várias vezes, e eu simplesmente respondia com respostas curtas, mostrando meu lado falso, como o dela.

Desde a chegada da mulher naquele horário, não demorou muito ali dentro, pois, finalmente, tínhamos que voltar para nossas salas. E eu nunca agradeci, mentalmente, tanto a voltar á trabalhar naquele momento, em toda a minha vida.

-Alguns dias depois-

Eu estava dirigindo animada ao hospital. Era hoje que dariam alta para Tom, e ele pode finalmente sair daquele lugar. O quanto deve ter sido entendiante ficar no hospital esses dias sem fazer nada.

Na recepção, já com meus dados anotados no computador, me direcionaram para á sala que ele estava. Ao entrar pedindo licença, o médico e a enfermeira conversavam com ele.

Tom sorriu para mim e retribuí. Ele já estava de pé, mas seu braço continuava engessado, e me parecia que tinham feito um novo. Os ferimentos no rosto estavam leves, estavam sumindo aos poucos. Suas vestes eram novas e de seu comum. Uma calça justa preta jeans, acompanhada por um cinto da mesma cor, e uma camisa social branca.

Obra inesperada do destino [PAUSADA]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora